Linha de Valbom ligará Campanhã a Gondomar em oito minutos
(Público) Álvaro Vieira
A chamada "2.ª linha de Gondomar" da Metro do Porto, que vai ligar este concelho, via Valbom, a Campanhã, no Porto, vai permitir tempos de viagem da ordem dos oito minutos. Como a viagem entre Campanhã e a estação da Trindade leva sete minutos, e a cadência das composições é de três minutos, é expectável que, com a nova linha, a deslocação de S. Cosme, o centro de Gondomar, à Baixa do Porto possa ser feita em cerca de 18 minutos, com o metropolitano a afirmar-se como uma alternativa competitiva à viatura particular.
A necessidade de assegurar uma ligação de metro mais rápida entre a Estação de Campanhã e o maior núcleo urbano de Gondomar esteve justamente na origem da decisão de construir uma segunda linha, alternativa ao prolongamento daquela que já está em construção, entre a Venda Nova, neste mesmo concelho, e o Estádio do Dragão, no Porto. Com inauguração prevista para o quarto trimestre deste ano, esta primeira linha vai passar pelo Centro Comercial Parque Nascente e por Rio Tinto, zonas com grande potencial de procura. Mas tem um desenho elíptico, com elevados custos em termos de tempo de viagem.
Essa ligação mais directa entre Gondomar e o Porto Oriental fica, assim, a cargo da também chamada "Linha de Valbom", que terá uma extensão total de 5,7 quilómetros. Cerca de metade deste trajecto será subterrâneo. Orçada em 183 milhões de euros, a nova linha, com entrada em funcionamento prevista para 2018, terá três estações subterrâneas e outras três à superfície, cuja localização foi determinada por estudos de procura potencial localizados. Não há estudos de procura para a linha em geral, mas fonte da Metro do Porto recordou que a 2.ª linha de Gondomar vai atravessar três freguesias (Campanhã, Valbom e S. Cosme) com um total de 90 mil habitantes.
A redução do número de automóveis a circularem entre os dois concelhos, e das consequentes emissões de gases poluentes, é uma das vantagens da Linha de Valbom sublinhadas no respectivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) relativo ao estudo prévio da linha. O EIA já obteve a Declaração de Conformidade da Agência Portuguesa de Ambiente e entra na fase de consulta pública a 28 de Abril.
Aliás, no conjunto das seis estações da Linha de Valbom serão criados parques de estacionamento com capacidade para 400 viaturas.
De Campanhã, o metro sairá por um túnel de 800 metros até ao Freixo, onde terá a primeira estação, que será à superfície. Regressa ao subsolo para percorrer mais um túnel, agora com dois quilómetros de extensão, sob a encosta do Douro, prosseguindo em direcção ao centro de Gondomar. Neste túnel, detém-se nas estações subterrâneas de "Dr. A. Matos", sob a Rua Pe. António Maria Pinho, e de "Sousa Pinheiro", sob a rua e travessa homónimas, já no centro de Valbom. Aqui, o metro retorna à superfície para cruzar o IC29 num viaduto dedicado. Terá uma quinta estação na Avenida de Oliveira Martins, onde nascerá uma alameda de ligação ao Pavilhão Multiusos. A derradeira estação, "Gondomar", ficará junto à Praça da Feira, com um interface com capacidade para acolher 12 autocarros e parque de estacionamento.
(Público) Álvaro Vieira
A chamada "2.ª linha de Gondomar" da Metro do Porto, que vai ligar este concelho, via Valbom, a Campanhã, no Porto, vai permitir tempos de viagem da ordem dos oito minutos. Como a viagem entre Campanhã e a estação da Trindade leva sete minutos, e a cadência das composições é de três minutos, é expectável que, com a nova linha, a deslocação de S. Cosme, o centro de Gondomar, à Baixa do Porto possa ser feita em cerca de 18 minutos, com o metropolitano a afirmar-se como uma alternativa competitiva à viatura particular.
A necessidade de assegurar uma ligação de metro mais rápida entre a Estação de Campanhã e o maior núcleo urbano de Gondomar esteve justamente na origem da decisão de construir uma segunda linha, alternativa ao prolongamento daquela que já está em construção, entre a Venda Nova, neste mesmo concelho, e o Estádio do Dragão, no Porto. Com inauguração prevista para o quarto trimestre deste ano, esta primeira linha vai passar pelo Centro Comercial Parque Nascente e por Rio Tinto, zonas com grande potencial de procura. Mas tem um desenho elíptico, com elevados custos em termos de tempo de viagem.
Essa ligação mais directa entre Gondomar e o Porto Oriental fica, assim, a cargo da também chamada "Linha de Valbom", que terá uma extensão total de 5,7 quilómetros. Cerca de metade deste trajecto será subterrâneo. Orçada em 183 milhões de euros, a nova linha, com entrada em funcionamento prevista para 2018, terá três estações subterrâneas e outras três à superfície, cuja localização foi determinada por estudos de procura potencial localizados. Não há estudos de procura para a linha em geral, mas fonte da Metro do Porto recordou que a 2.ª linha de Gondomar vai atravessar três freguesias (Campanhã, Valbom e S. Cosme) com um total de 90 mil habitantes.
A redução do número de automóveis a circularem entre os dois concelhos, e das consequentes emissões de gases poluentes, é uma das vantagens da Linha de Valbom sublinhadas no respectivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) relativo ao estudo prévio da linha. O EIA já obteve a Declaração de Conformidade da Agência Portuguesa de Ambiente e entra na fase de consulta pública a 28 de Abril.
Aliás, no conjunto das seis estações da Linha de Valbom serão criados parques de estacionamento com capacidade para 400 viaturas.
De Campanhã, o metro sairá por um túnel de 800 metros até ao Freixo, onde terá a primeira estação, que será à superfície. Regressa ao subsolo para percorrer mais um túnel, agora com dois quilómetros de extensão, sob a encosta do Douro, prosseguindo em direcção ao centro de Gondomar. Neste túnel, detém-se nas estações subterrâneas de "Dr. A. Matos", sob a Rua Pe. António Maria Pinho, e de "Sousa Pinheiro", sob a rua e travessa homónimas, já no centro de Valbom. Aqui, o metro retorna à superfície para cruzar o IC29 num viaduto dedicado. Terá uma quinta estação na Avenida de Oliveira Martins, onde nascerá uma alameda de ligação ao Pavilhão Multiusos. A derradeira estação, "Gondomar", ficará junto à Praça da Feira, com um interface com capacidade para acolher 12 autocarros e parque de estacionamento.
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