Mas trabalhar sem ganhar o quê? Esta gente, estes presidentes de Câmara ganham o vencimento (no caso de Rio equiparado a Ministro) e não têm de receber nem mais um tostão pelo exercício de funções públicas que decorrem de serem presidentes de Câmara de que já auferem o vencimento. Veja-se lá o moralista! Ainda armado em virgem molestada! Demite-se agora porque o obrigaram a devolver o dinheiro, o moralista, que acusa toda a gente, que era o único homem sério do mundo, nunca teve a ombridade de ver a imoralidade de estar a comer a dois carrinhos para usar a sua linguagem e as imagens culturais preferidas. "Trabalhar" na Administração da Metro é exercer um cargo que decorre da presidência da Câmara a que se candidatou e em boa hora o Ministro das Finanças acabou com esta imoralidade vergonhosa de que o Dr. Rio se aproveitava para dobrar o pecúlio e que muitos autarcas se têm aproveitado em diversas administrações. Era bom que a lei, se ainda não o faz, proibísse todo o tipo de acumulações vergonhosas de que têm através dos anos beneficiado os utarcas com este processo. Nunca se consegue enganar toda a gente toda a vida. Para usar linguagem da última e triste campanha eleitoral para a Câmara do Porto, afinal o Dr. Rio também gosta de gamela e a dobrar. Ainda o vamos ver no Parlamento Europeu! (P.B.)
Após decisão de Teixeira dos SantosMetro do Porto: Rui Rio demite-se alegando que não está "disponível para ser enxovalhado"
29.04.2010 - 17:10 Por Lusa
Rui Rio anunciou hoje que vai pedir a sua demissão de administrador não executivo de Metro do Porto alegando não estar "disponível para ser enxovalhado".
Rui Rio teve de devolver salários referentes à administração do Metro do Porto
"Nos últimos dias o meu nome apareceu na comunicação social como alguém que, enquanto administrador da Metro do Porto, tinha recebido salários a que não tinha direito", afirmou Rui Rio, em conferência de imprensa hoje, na Junta Metropolitana do Porto.
O presidente da Câmara do Porto garantiu que "para este enxovalho público" não está "disponível", tendo por isso anunciado que vai pedir a demissão de administrador não executivo da Metro do Porto.
"Para mim basta", disse, acrescentando que "a imagem dada para a opinião pública é, mais uma vez, uma imagem de degradação moral e de oportunismo por parte de quem exerce cargos políticos".
Rui Rio recordou que reduziu "substancialmente e de moto próprio o vencimento [na Metro do Porto] que o representante do Governo fixou", tendo aceite "a demagogia de ter de trabalhar e assumir responsabilidades totalmente de graça".
"Estive ainda disponível para aceitar o absurdo de ter que pagar para trabalhar", acrescentou.
O administrador demissionário da Metro do Porto considera que o Governo - através do Ministério das Finanças e da Inspecção-Geral das Finanças - "perdeu o sentido do ridículo".
"Entendeu que tudo isto era pouco e resolveu ordenar a devolução dos salários que o seu próprio representante tinha definido. Não contente com a atitude, resolveu dar disso notícia aos jornais", acusou o autarca numa declaração aos jornalistas.
Para Rio, "assumir responsabilidades de graça, ter de pagar para trabalhar, e ainda aparecer aos olhos da opinião pública como alguém que não teve um comportamento correcto, ultrapassa os limites da seriedade e da ética".
"Atitudes baixas como esta não contribuem para a dignificação do serviço público, e só ajudam a descredibilizar ainda mais a pequenina classe política que vamos tendo", condenou.
A empresa Metro do Porto, SA, contactada pela Lusa, afirmou não ter qualquer comentário a fazer sobre esta matéria.
Vários autarcas que acumulam a função de administradores não executivos da Metro do Porto terão que repor os salários recebidos desde 1 de Janeiro de 2007.
Os autarcas que terão que devolver os salários auferidos são, para além de Rui Rio, Marco António Costa (Gaia), Mário de Almeida (Vila do Conde) e Valentim Loureiro (Gondomar).
A Junta Metropolitana do Porto, em conferência de imprensa, garantiu quarta-feira que os autarcas com cargos na Metro do Porto "não cometeram nenhuma ilegalidade", considerando a decisão do Ministério das Finanças relativa à devolução das remunerações "um ataque indiscriminado e totalmente injustificado".
A Associação Nacional de Municípios Portugueses incitou, também quarta-feira, o "órgão competente da administração central" a esclarecer "cabal e factualmente" a questão dos vencimentos dos autarcas na sequência da polémica em torno do Metro do Porto.
Bom Dia Pedro
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo consigo.
Infelizmente, não acredito que seja, ainda agora, que a maioria da opinião pública (e publicada) abra os olhos e veja a realidade do carácter deste indivíduo.
Repugante, é o adjectivo que me parece mais adequado.
(vamos aguardar o que por aí virá...)
António Moreira
Ora aqui está um artigo para o Pedro Baptista e o António Moreira lerem:
ResponderEliminarhttp://www.ionline.pt/conteudo/57722-rui-rio-ou-o-estado-louco
E, já agora, este post publicado na Baixa do Porto:
http://www.porto.taf.net/dp/node/6891