quinta-feira, 30 de setembro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010


Estaremos na Análise do Dia, esta noite, pelas 11,30.
Salários baixam no Norte e não param de subir no resto do País
Jornal de Negócios, 27 Setembro 2010 – Por Rui Neves
Há um ajustamento salarial em baixa no Norte desde o início do ano.
Depois de ter batido um máximo de 720 euros no último trimestre do ano passado, o salário médio mensal líquido dos trabalhadores (por conta de outrem) da região nortenha baixou para 709 euros nos primeiros três meses deste ano, tendo voltado a sofrer um corte no segundo trimestre, fixando-se nos 705 euros.
De acordo com os dados do último relatório "Norte Conjuntura", ontem divulgado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN), regista-se um reforço da assimetria regional nesta matéria. Enquanto no Norte os salários sofrem cortes há dois trimestres seguidos, a média nacional, neste período, não parou de aumentar: de 770 no último trimestre de 2009, para 773 no primeiro de 2010 e 777 entre Abril e Junho passados. Em termos anuais, o fosso salarial entre o Norte e a média nacional cava mais fundo: de 54 euros, em 2009, para os actuais 72 euros.

domingo, 26 de setembro de 2010


Protesto nacional no dia 8 contra portagens nas SCUT
As comissões de utentes contra as portagens nas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) decidiram agendar para 8 de Outubro uma jornada nacional de protesto contra a introdução de pagamento.
"Os utentes têm mais uma vez uma palavra a dizer no desfecho da questão", afirmou à Agência Lusa o porta-voz das comissões de utentes das SCUT do norte, José Rui Ferreira, no final da primeira reunião nacional entre as comissões da A28, A29, A41/42, A23, A24 e A25, realizada este sábado em Matosinhos.
O protesto nacional de 8 de Outubro irá "assumir diversas formas e horários" consoante as determinações de cada comissão, prevendo José Rui Ferreira a existência de "buzinões e marchas lentas".
As comissões "manifestaram total oposição à introdução de portagens nas SCUT" e defenderam que "não é estendendo (o pagamento) a todas que se resolve o problema", frisou o porta-voz, lembrando as "razões contra" aquela taxa, "como a não existência de alternativa" e o desenvolvimento socioeconómico de cada região.
Para José Rui Ferreira, a tentativa de atribuir às SCUT a justificação da crise "é propaganda enganosa" já que, e "segundo um estudo de Marvão Pereira e Jaime Andrés", as SCUT "são financeiramente auto-sustentáveis".
"Não são as SCUT que têm responsabilidade na crise económica", defendeu.
Durante a reunião desta tarde foi ainda "valorizado o papel que as comissões de utentes têm tido no sentido de adiar sucessivamente a introdução de portagens".
O porta-voz lembrou mesmo que a decisão do Governo em introduzir as portagens a 15 de Outubro nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata ainda "não é um facto consumado".
Valdemar Madureira, da comissão de utentes de Matosinhos, defendeu mesmo que "mais do que nunca se justifica lutar".
"A decisão do governo, alicerçada numa resolução datada de 9 de Setembro e que foi publicada esta semana, baseia-se em argumentos falsos, que não correspondem à realidade e que não respeitam os próprios critérios do governo", justificou.
O Governo decidiu dia 9 que a cobrança de portagens nas auto-estradas SCUT nortenhas (Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata) se fará a partir de 15 de Outubro e nas restantes até 15 de Abril.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Debate pedido pelo PSD
Ministro admite PEC III e novo aumento de impostos
(Público) Hoje Num debate tenso como já não se via há meses, agendado pelo PSD sobre o controlo da despesa pública, Teixeira dos Santos assegurou que não será possível atingir o objectivo orçamental "sem receita adicional". E prometeu cortes "significativos" na despesa pública em todas as rubricas no próximo Orçamento do Estado, cortes esses que passam por uma reorganização do sector público empresarial. Só não disse quais nem quantificou, prometendo, porém, acabar, por exemplo, com institutos públicos, como quer o PSD.
O ministro não falou claramente em aumentos de impostos. Antes confrontou a bancada "laranja" com uma escolha perante o objectivo de baixar o défice de 7,3 por cento este ano para 4,6 por cento no próximo. "O PSD diz que recusa impostos mas eu pergunto: "Digam onde podemos cortar 4500 milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?"", desafiou. É a partir desta frase que tanto no PSD como noutras bancadas se viu uma porta aberta a um inevitável aumento de impostos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Associação Cívica para a criação do Concelho de Vila Meã tem a honra de convidar V.Exa. a estar presente na Conferência "Pensamento Político Republicano - Inéditos de Sampaio Bruno", a ser proferida pelo Professor Doutor Pedro Baptista, no dia 25 de Setembro de 2010, pelas 16.00 no auditório da Biblioteca de Vila Meã.

domingo, 19 de setembro de 2010

Partido do Norte abriu sede
(JN) Alexandra Serôdio
Ao inaugurar, ontem, sábado, a sede do Movimento pró-Partido do Norte, Pedro Baptista criticou as portagens nas SCUT e João Anacoreta Correia o acordo com o Paquistão que lesará o sector têxtil. Pressionar Lisboa para o Norte ser a primeira região-piloto é o objectivo.
Unidos pela vontade de revitalizar o Norte - "a única região que regrediu nos últimos anos", disse ao JN - o (ainda) socialista Pedro Baptista, João Anacoreta Correia (ex-CDS-PP) e Francisco Sousa Fialho defenderam, ontem, na sessão inaugural da sede do Movimento pró-Partido do Norte (MPN), no Porto, que o Norte deve ser a primeira região-piloto.
Considerando "positivo" que o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, tenha reconduzido à agenda política a regionalização - a pretexto do projecto de revisão constitucional - o porta-voz do MPN, Pedro Baptista, quer que "deixe de ser absolutamente necessária a simultaneidade de criação das regiões". Por isso, "se for para criar uma região-pioloto, que seja o Norte", disse ontem à noite, ao JN. Porque, justificou, "é a região onde há mais consenso entre os autarcas, como comprova a 'Declaração da Alfândega' e onde há mais massa pensante: 3,7 milhões de pessoas".
A regionalização é a principal bandeira do MPN, com o porta-voz (ainda filiado no PS, embora diga que "quando entender" sai) a advogar que não acarreta mais despesa pública, pois não se duplicam cargos. Basta acabar com os 23 governos civis e as CCDR (comissões de coordenação e desenvolvimento regional) "que têm um papel meramente consultivo".
Já Anacoreta Correia preferiu zurzir no acordo com o Paquistão que, segundo Baptista, "põe em causa dois mil empregos nos têxteis europeus e causa uma diminuição nas vendas de 18 milhões de euros anuais". Combater o pagamento de portagens nas SCUT do Norte foi um dos tónicos da sua alocução.
Tendo já iniciado a recolha das assinaturas necessárias para se formalizar como partido, o MPN espera ter concluída a missão dentro de dois meses e pretende realizar o seu congresso constitutivo ainda no primeiro trimestre de 2011, logo após as presidenciais de Janeiro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Passos quer eliminar 'travão constitucional' à regionalização
(Lusa)Hoje
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje a remoção do "travão constitucional" à implementação de uma "solução gradualista" para a regionalização do país, através da criação de uma "experiência piloto".
"Estamos convencidos que, se do lado constitucional for removido o travão que hoje existe para que uma experiência desta natureza possa ser feita, teremos dado um primeiro passo que não resolve de imediato o problema, mas que nos pode orientar de uma forma muito sustentada para a resolução deste problema num futuro próximo", disse.
Antes, numa conferência sobre organização do território promovida pela Plataforma Construir Ideias, a decorrer em Sintra, o líder social democrata tinha contraposto à regionalização integral do país uma "solução gradualista" capaz de trazer "uma experiência de regionalização" com a qual todos possam aprender.
"Precisamos de ter a certeza que encontramos uma boa forma de resolver três problemas: financiamento, correcta delimitação territorial das regiões e a transferência de meios técnicos capazes que suportem a reorganização das estruturas no território. Ora, a única maneira de fazer isto é passar da especulação para a experiência. E durante um determinado período ensaiar, não como quem se entrega a experiências de que não conhece o resultado, absolutamente aventureiras, mas de quem pode desenvolver um processo controlado para resolver estes problemas antes de eles se poderem disseminar pelo território", defendeu.
E acrescentou: "Foi isso que o PSD fez através de uma proposta que inclui no seu projecto de revisão constitucional que envolve a possibilidade de criarmos uma experiência piloto para a regionalização do nosso território continental".
Recapitulando algumas das principais iniciativas das últimas décadas com vista à implementação da regionalização, Passos Coelho considerou que o resultado a que se chegou "é decepcionante"
"Nós temos um território que se tem vindo a urbanizar (...) a desertificação foi avançando, boa parte das actividades ligadas à competitividade do território foram recuando (...) o país, ao fim de todos estes anos de debate e preparação de novas estruturas regionais encontra-se mais desertificado, mais assimétrico e com problemas de desenvolvimento mais graves para resolver hoje", diagnosticou.
O país tem hoje, disse, "dois nós muito intrincados para desatar", nomeadamente o "cada vez menor consenso quanto à melhor forma de resolver este problema" e a "proliferação de estruturas, cada uma com o seu pequeno poder de decisão" que "dificilmente jogam umas com as outras", em prejuízo da eficácia e da coordenação.
"Nós sabemos que não podemos conter no nosso pequeno território um tão elevado número de instrumentos que não jogam entre si, não ter claramente uma estrutura que promova a assunção de responsabilidades pelas decisões que se vão tomar e ainda esperar que os cidadãos consigam com facilidade aderir quanto à melhor forma de organizar o território", disse.
Para o líder do PSD, esta situação está a "atingir um ponto limite".
"Os municípios, por mais bem que se organizem (...) têm limitações que não podem escapar e não conseguem ir mais longe, nem no âmbito do associativismo, porque esbarram com a surdez do Estado central que não se sabe nem ele próprio organizar e que ao longo destes anos se transformou numa entidade arrogante e que invoca para si própria privilégios sobre a maneira como se decide no nosso território e essa é a razão pela qual ao fim de todos estes anos aplicámos tantos meios financeiros sem ouvir e integrar da melhor maneira aqueles que deveriam recebê-los e estruturá-los no seu território", disse.
Acresce, observou, que a reorganização do território implicaria também uma "reorganização da despesa".
"Avançar hoje de uma forma mais audaciosa com a ideia de que precisamos de retomar um processo prático de regionalização podia aumentar incerteza e criar fora do país a ideia de que, não só não sabemos tratar bem das nossas contas, como ainda nos preparamos para aumentar grandemente as nossas dificuldades", observou.
Político alemão avisa que Portugal arrisca seguir o caminho da Grécia
15.09.2010 - 08:05 (Público)José Manuel Rocha
Portugal não está a fazer o que é necessário para evitar cair na mesma situação em que caiu a Grécia. O aviso foi feito ontem por Michael Meister, dirigente de topo do partido da chanceler alemã Angela Merkel.
O recado crítico a Portugal foi passado durante uma entrevista que Meister, porta-voz para as questões financeiras do partido dos democratas-cristãos, concedeu ontem à agência de notícias Bloomberg, em Berlim.

O político germânico teme que Portugal caia numa recessão profunda porque não está a fazer o suficiente para dinamizar a economia e o Governo não avança medidas para tornar as empresas mais competitivas. Meister aconselha Portugal a investir mais na área da educação e da formação, e nas novas tecnologias, como a Alemanha fez, no passado não muito distante, e com bons resultados, conforme sublinhou Meister.
"Cada país tem que fazer a sua parte para impulsionar a sua economia na zona euro, e não apenas cortando nos gastos, como Portugal fez", criticou Michael Meister. O porta-voz da CDU para as questões financeiras acrescentou: "Necessitamos de assinalar aos mercados - não se preocupem, porque estamos a resolver os nossos problemas estruturais e seria desejável mais participação de Portugal."
Apesar de surpreendentes, as declarações de Meister não surgem fora de contexto, porque a Alemanha tem dado sinais de preocupação com a timidez da retoma económica europeia e com os ritmos divergentes a que se está a processar entre os diversos países - particularmente os do Sul.
E, quando a Grécia corria risco de incumprimento, o Governo germânico esticou tanto quanto pôde a corda dos apoios, até que o executivo grego se comprometesse com um rigoroso plano de estabilidade. "Seguramente, não é nosso objectivo ver outro Estado-membro a ter que recorrer aos fundos europeus de emergência", assegurou Meister.
As críticas do dirigente democrata-cristão alemão surgem também em linha com as mais recentes posições do comissário europeu responsável pelos assuntos financeiros. Anteontem, Olli Rehn manifestou preocupação pelo facto de a recuperação económica europeia estar a acontecer "a duas velocidades" e acrescentou que a situação actual poderá pôr em causa a coesão comunitária.
Numa mensagem para o Governo Sócrates, Rehn referiu que é necessário aprofundar a consolidação orçamental e realizar reformas estruturais para que o país regresse a um cenário de crescimento sustentável e de criação de emprego.
Anteontem, a Comissão Europeia reviu em alta as previsões de crescimento para a zona euro (1,8 por cento em 2010). Neste quadro, Portugal acentuará divergências com os seus principais parceiros, uma vez que não é expectável que a economia cresça acima de 1 por cento no corrente ano.
Consulte

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Na delegação do Porto do PS, antiga Federação Distrital, mais disparate menos disparate, a regionalização está na ordem do dia até... ao próximo dia 8 de Outubro. Encerrada a disputa interna nas urnas (e nos chapéus), quem vai para urna é de novo a regionalização, tal como nos últimos anos... Não passa de fogo de artifício... Até porque o Reichfuhrer não deixa e a malta é sensata... PB
Dirigente socialista quer região-piloto no Norte
(JN) Hoje Carla Soares
As declarações do secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, contra a existência de uma região-piloto antes de um referendo à regionalização mereceram, ontem, segunda-feira, o repúdio de Afonso Lobão, dirigente do PS/Porto e membro da Comissão Nacional, para quem o Norte deve ser a região experimental.
E também de Rogério Gomes, presidente da Urbe (Associação Nacional do Ambiente e Organização do Território), que sugeriu ao PS que encontre alguém “mais qualificado para discutir estas questões”.
José Junqueiro esteve anteontem na “rentrée” do PS de Valongo, onde Afonso Lobão foi candidato à Câmara. Ao JN, este dirigente disse que “o processo de regionalização não avança porque não há vontade política”.
Contestando a posição transmitida ontem, ao JN, pelo secretário de Estado, disse concordar com a criação de uma região-piloto até para demonstrar as vantagens da reforma à população. E defendeu que “seria melhor no Norte, pelo grande consenso político” que existe. A José Junqueiro acusou de “querer lançar areia para os olhos”.
Também a posição de que todas as regiões devem avançar em simultâneo mereceu críticas de Rogério Gomes, organizador da conferência sobre territoriais que, amanhã, decorre em Sintra.
O investigador, que já defende uma ou mais regiões-piloto antes de um novo referendo, considera ser “uma tristeza que, perante uma proposta de região-piloto” e numa matéria “tão importante como a regionalização”, alguém, “cujo papel deveria ser o de receber propostas e opiniões”, tente, pelo contrário “fechar o debate” e “insultar” as pessoas que têm visões diferentes. Rogério Gomes considera que não faz sentido “lançarmo-nos, com a irreflexão que o secretário de Estado propõe, numa aventura”.
Critica ainda a sua postura “de chefe de secretaria que só sabe olhar para a lei existente”.
Quando? Como? Por quem? Comunicado de Imprensa da ANA só mostra a justeza dos que reivindicam a ampliação do Aeroporto da "Colónia do Norte".No concreto, são palavras vagas, como muitas outras que vão com o vento. PB
ANA assegura ter em curso projectos que aumentam a capacidade do Sá Carneiro
Tiago Carvalho (Público) Hoje
A ANA - Aeroportos de Portugal garantiu ontem já ter em curso três projectos que visam aumentar a capacidade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Numa resposta às entidades que, nos últimos dias, vêm defendendo a necessidade de antecipar a próxima fase de expansão da aerogare, a ANA refere que o objectivo dos projectos "é enfrentar os potenciais desafios de crescimento que o futuro, a médio prazo, possa trazer".
Em comunicado, a ANA explica que, no total, são três os investimentos que vão aumentar a capacidade do aeroporto situado em Pedras Rubras, Maia: a construção do Centro Logístico de Carga Área, o prolongamento do caminho de circulação nascente (taxiway Fox) e a introdução de novos sistemas de aterragem por instrumentos ILS (Instrument Landing System) - responsáveis por dar orientação a um avião que esteja a aterrar - na cabeceira sul da pista.
O primeiro projecto vai, assegura a ANA - Aeroportos de Portugal, "aumentar a oferta no negócio da carga aérea", enquanto os outros dois vão permitir operar, em condições atmosféricas de baixa visibilidade para os pilotos, aviões a um ritmo "significativamente superior ao que é admissível pelo controlo de tráfego aéreo", que actualmente permite cerca de 16 a vinte movimentos por hora.
Ainda segundo o comunicado da empresa responsável pela gestão dos aeroportos portugueses, estes projectos já estão em curso há algum tempo e vão, espera a ANA, "criar as condições adequadas" para fazer face a um aumento de mais de 50 por cento da procura, previsto para daqui a dois anos.
Resposta aos críticos
Se, por um lado, o comunicado da ANA vem ao encontro das pretensões já manifestadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e pela Associação Empresarial de Portugal - estas duas entidades tinham este mês defendido o alargamento da capacidade do aeroporto - vem, por outro, criticar estas duas mesmas instituições mas também aqueles que, segundo a empresa, defenderam, na altura das últimas obras de alargamento, que o investimento era "desajustado às capacidades do país".
No comunicado de ontem, a ANA garante que "continuará, como até aqui, a tomar com muita antecedência todas as acções necessárias para que as infra-estruturas no Porto continuem a ser um excepcional motor de desenvolvimento e progresso económico para toda a Região Norte". Preferindo "a acção à loquacidade", a empresa vinca que "começou a preparar com a devida antecedência os seus activos para servir a procura de forma excelente".
Movimento pró Partido do Norte
MPN
Inauguração da Sede Nacional
Sábado, dia 18 Setembro, 18 horas
Intervenções políticas de João Anacoreta Correia, Francisco Fialho, Pedro Baptista
Compareça!
http://pelonorte.blogspot.com

domingo, 12 de setembro de 2010



GRANDE PORTO! GRANDE BRAGA! GRANDE NORTE! GRANDE JOGO!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Caído o império... Aí vem o assalto à "Colónia do Norte".
Portagens nas Scut começam a 15 de Outubro
09.09.2010 - 13:57 Inês Sequeira
Estarão disponíveis vários sistemas alternativos de pagamento, incluindo modalidades de pré e de pós-pagamento e Via Verde, mas apenas o "chip" (dispositivo electrónico de matrícula) dará direito aos descontos para residentes e empresas locais.
O sistema vai começar permitindo um regime de excepção, que estará em vigor até 30 de Junho de 2012 para todos os residentes e empresas locais, com um sistema misto de isenções e descontos.
No caso das Scut Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata, os concelhos aprangidos estão a menos de 10 quilómetros da auto-estrada.
Já nas restantes quatro, terão direito à discriminação positiva os residentes e empresas de concelhos situados a menos de 20 quilómetros dessas vias rodoviárias.
Ao abrigo deste sistema, as primeiras dez utilizações mensais serão gratuitas e as seguintes terão um desconto de 15 por cento.
Já depois de Julho de 2012, as discriminações positivas irão manter-se apenas nas regiões mais desfavorecidas, que manifestem menos de 80 por cento da média do PIB per capita nacional, segundo disse hoje o ministro das Obras Públicas e comunicações, António Mendonça, depois da reunião do Governo.
Há empresas a recusar trabalho por ter de pagar IVA em adiantado ao Fisco
(JN)Alexandra Figueira
Há empresas a recusar trabalho porque já sabem que o cliente vai pagar tarde (por vezes o cliente é o Estado) e não têm dinheiro suficiente para, do seu bolso, adiantar ao Fisco o IVA, disse ao JN António Marques, presidente da AIMinho, cujos associados lhe dirigem queixas quase todos os dias.
A reivindicação é antiga, mas o cenário de crise, atraso nos pagamentos e dificuldade no crédito torna-a mais premente, diz a AIMinho. Por isso, reclama do Governo uma mudança da lei, para que as empresas possam entregar o IVA só quando receberem dos clientes.
Há anos que as empresas pedem que a lei estenda às PME o regime de excepção já existente para as construtoras e transportadoras quando prestam serviço ao Estado: pagar o IVA só quando recebem do cliente e lhe passam um recibo. "Não queremos nada de novo, só a extensão do regime que já existe. Temos esperança que o Governo acorde para esta necessidade das empresas", disse António Marques, presidente da AIMinho.
A exigência é, agora, renovada, mediante um novo pano de fundo. Por um lado, o facto de Orçamento de Estado para 2011 estar em plena preparação; e, por outro, uma recomendação (do CDS/PP) aprovada pelo Parlamento com a abstenção do Bloco de Esquerda, o voto contra do PS e a luz verde de todos os outros partidos.
O JN questionou ontem, quarta-feira, o Ministério das Finanças, mas ficou sem resposta. No passado, Teixeira dos Santos justificou a manutenção do regime com a necessidade de cumprir a legislação comunitária.
Sofia Santos, do movimento de empresas IVA Com Recibo, nega a justificação, com base numa carta que lhe foi enviada pela Comissão Europeia, em resposta a perguntas directas. A missiva recorda a pergunta - se o Governo tem autonomia para mudar o regime das PME - e acrescenta: "A resposta é que pode".
António Marques também garante que sim. Primeiro, porque o regime de excepção já existe em Portugal, no caso das construtoras e transportadoras; depois, porque outros países europeus já têm regras diferentes para as empresas mais pequenas, assegurou.
"Eu diria que é permitido legislar no sentido de as PME entregarem o IVA só quando o cliente pagar a conta", admite Miguel Reis, fiscalista na Garrigues.
Domingues Azevedo, presidente da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, classifica o actual regime de "imposto encapotado", que faz uma "discriminação fiscal" entre as empresas. Duvida da exequibilidade prática de se entregar o IVA só com o recibo, mas garante haver soluções alternativas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aeroporto do Porto com novo recorde
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, atingiu em Agosto o melhor resultado de sempre, ultrapassando pela primeira vez os 600 mil passageiros, revelou hoje, quarta-feira, a ANA - Aeroportos de Portugal.
O melhor desempenho mensal anterior tinha ocorrido no passado mês de Julho, período em que foram processados 547.558 passageiros.
"Isto foi possível graças a um crescimento de 24,1% em passageiros e 10,6% em movimentos, o que se traduziu num total de 622.189 passageiros", sublinha a ANA, em comunicado enviado à Agência Lusa.
Em relação ao resultado acumulado, verificou-se um crescimento de 16,8%, com um total de 3.488.822 passageiros processados, mais 500.829 passageiros do que em igual período do ano anterior.
A ANA refere ainda que nos primeiros oito meses deste ano, o Aeroporto do Porto já superou o total de tráfego de 2006 (3.404.536 passageiros).

domingo, 5 de setembro de 2010

ETA anuncia cessar-fogo
A ETA anunciou hoje, domingo, um cessar-fogo numa mensagem que foi transmitida pelo canal televisivo britânico BBC, noticia a edição online do jornal espanhol El Pais.
A mensagem da ETA foi transmitida pelo canal britânico BBC
Esta decisão, segundo o site da BBC, com base no vídeo que a organização separatista basca enviou, terá sido tomada "há alguns meses" com vista a "pôr em marcha um processo democrático".
Segundo o texto do vídeo divulgado pelo jornal espanhol El Mundo, a ETA "reafirma o compromisso com uma solução democrática (...) para que, através do diálogo e da negociação, os cidadãos bascos possam decidir o futuro de forma livre e democrática".
"Se o Governo de Espanha quiser, a ETA está disposta, hoje como ontem, a chegar a acordo sobre os mínimos democráticos necessários para empreender o processo democrático", adianta.
A organização separatista basca considera que a solução da autonomia está "esgotada" e que "chegou a hora de o povo basco realizar a mudança política".
"O Estado espanhol está ciente de que a Euskal Herria [País Basco em basco] está numa encruzilhada e que ainda pode optar pela independência. Daí semelhante ofensiva fascista. Querem que as condições de mudança política apodreçam na desesperança do bloqueio: desviar o debate político para evitar a resolução democrática e afogar o desejo popular nesta situação de emergência", considera.
A organização separatista basca apela ainda à comunidade internacional "para que responda com responsabilidade histórica à vontade e compromisso da ETA, para que participe na criação de uma solução duradoura, justa e democrática para este secular conflito político".
Aos cidadãos bascos, a ETA apela a que se "envolvam e continuem a luta. Cada qual na sua área, cada um com o seu nível de compromisso". "(...) para que com a inundação composta pelo conjunto das gotas de todos possamos derrubar o muro da negação e dar passos irreversíveis no caminho para a liberdade", adianta.
Termina dando vivas ao "País Basco Livre", ao "País Basco Socialista", "até conseguir a independência e o Socialismo".
A ETA, que nos últimos meses tem estado sob pressão com a prisão de vários dirigentes, causou mais de 800 mortos em quarenta anos de luta violenta pela independência do País Basco.

sábado, 4 de setembro de 2010

Marcadas 138 manifestações para hoje
Franceses protestam contra expulsão de ciganos
04.09.2010 - 11:54 Por PÚBLICO
O volume de manifestantes, que contestam a expulsão de ciganos de França, foi-se avolumando em Paris desde a primeira hora da congregação, às 14h (locais, menos uma hora em Portugal), e seguia já numa grossa coluna em direcção à praça do município, com dezenas de membros da etnia cigana à cabeça da marcha.
A participação parecia, porém, estar abaixo das expectativas dos grupos anti-racismo que apelaram ao protesto e os quais esperavam umas 30 mil pessoas só em Paris, segundo foi testemunhado pelo correspondente da BBC em França. O número de polícias anti motim era, de início, mesmo superior ao dos manifestantes, na grande maioria imigrantes ilegais oriundos de países africanos, era descrito.
Segundo os organizadores do protesto só em Paris responderam ao apelo umas 50 mil pessoas; mas apenas 12 mil nas contas da polícia.
Outras cidades francesas como Marselha, Lyon, Rennes, Lille e Bordeaux, tinham igualmente alguns milhares de pessoas nas ruas, num total de 138 protestos organizados por todo o país, assim como junto às embaixadas de França em várias capitais europeias.
Os manifestantes estão contra as expulsões levadas a cabo pelo Governo francês – no mês passado, mil ciganos regressaram à Roménia e Bulgária.
A questão provocou fortes críticas internacionais (e até dentro do Governo do Presidente Sarkozy), mas as sondagens sugerem que mais de metade dos franceses apoiam o Governo nesta medida.
A Liga de Direitos Humanos, que apelou para as manifestações, diz que quer contrariar a xenofobia do Governo e o que descreve como os abusos sistemáticos dos ciganos em França. Os protestos são ainda apoiados pelo Partido Socialista e pela Confederação Geral do Trabalho.
De acordo com números oficiais, foram expulsos mais de 11 mil ciganos de França no ano passado. No entanto, no mês passado começou uma campanha de grande visibilidade nos campos de ciganos ilegais, uma medida que o Governo liga à sua promessa de combater a criminalidade e violência.
A acção foi anunciada após uma série de incidentes violentos que tiveram como alvo a polícia, depois de um agente ter morto a tiro um assaltante num tiroteio.