Quando? Como? Por quem? Comunicado de Imprensa da ANA só mostra a justeza dos que reivindicam a ampliação do Aeroporto da "Colónia do Norte".No concreto, são palavras vagas, como muitas outras que vão com o vento. PB
ANA assegura ter em curso projectos que aumentam a capacidade do Sá Carneiro
Tiago Carvalho (Público) Hoje
A ANA - Aeroportos de Portugal garantiu ontem já ter em curso três projectos que visam aumentar a capacidade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Numa resposta às entidades que, nos últimos dias, vêm defendendo a necessidade de antecipar a próxima fase de expansão da aerogare, a ANA refere que o objectivo dos projectos "é enfrentar os potenciais desafios de crescimento que o futuro, a médio prazo, possa trazer".
Em comunicado, a ANA explica que, no total, são três os investimentos que vão aumentar a capacidade do aeroporto situado em Pedras Rubras, Maia: a construção do Centro Logístico de Carga Área, o prolongamento do caminho de circulação nascente (taxiway Fox) e a introdução de novos sistemas de aterragem por instrumentos ILS (Instrument Landing System) - responsáveis por dar orientação a um avião que esteja a aterrar - na cabeceira sul da pista.
O primeiro projecto vai, assegura a ANA - Aeroportos de Portugal, "aumentar a oferta no negócio da carga aérea", enquanto os outros dois vão permitir operar, em condições atmosféricas de baixa visibilidade para os pilotos, aviões a um ritmo "significativamente superior ao que é admissível pelo controlo de tráfego aéreo", que actualmente permite cerca de 16 a vinte movimentos por hora.
Ainda segundo o comunicado da empresa responsável pela gestão dos aeroportos portugueses, estes projectos já estão em curso há algum tempo e vão, espera a ANA, "criar as condições adequadas" para fazer face a um aumento de mais de 50 por cento da procura, previsto para daqui a dois anos.
Resposta aos críticos
Se, por um lado, o comunicado da ANA vem ao encontro das pretensões já manifestadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e pela Associação Empresarial de Portugal - estas duas entidades tinham este mês defendido o alargamento da capacidade do aeroporto - vem, por outro, criticar estas duas mesmas instituições mas também aqueles que, segundo a empresa, defenderam, na altura das últimas obras de alargamento, que o investimento era "desajustado às capacidades do país".
No comunicado de ontem, a ANA garante que "continuará, como até aqui, a tomar com muita antecedência todas as acções necessárias para que as infra-estruturas no Porto continuem a ser um excepcional motor de desenvolvimento e progresso económico para toda a Região Norte". Preferindo "a acção à loquacidade", a empresa vinca que "começou a preparar com a devida antecedência os seus activos para servir a procura de forma excelente".
Tiago Carvalho (Público) Hoje
A ANA - Aeroportos de Portugal garantiu ontem já ter em curso três projectos que visam aumentar a capacidade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Numa resposta às entidades que, nos últimos dias, vêm defendendo a necessidade de antecipar a próxima fase de expansão da aerogare, a ANA refere que o objectivo dos projectos "é enfrentar os potenciais desafios de crescimento que o futuro, a médio prazo, possa trazer".
Em comunicado, a ANA explica que, no total, são três os investimentos que vão aumentar a capacidade do aeroporto situado em Pedras Rubras, Maia: a construção do Centro Logístico de Carga Área, o prolongamento do caminho de circulação nascente (taxiway Fox) e a introdução de novos sistemas de aterragem por instrumentos ILS (Instrument Landing System) - responsáveis por dar orientação a um avião que esteja a aterrar - na cabeceira sul da pista.
O primeiro projecto vai, assegura a ANA - Aeroportos de Portugal, "aumentar a oferta no negócio da carga aérea", enquanto os outros dois vão permitir operar, em condições atmosféricas de baixa visibilidade para os pilotos, aviões a um ritmo "significativamente superior ao que é admissível pelo controlo de tráfego aéreo", que actualmente permite cerca de 16 a vinte movimentos por hora.
Ainda segundo o comunicado da empresa responsável pela gestão dos aeroportos portugueses, estes projectos já estão em curso há algum tempo e vão, espera a ANA, "criar as condições adequadas" para fazer face a um aumento de mais de 50 por cento da procura, previsto para daqui a dois anos.
Resposta aos críticos
Se, por um lado, o comunicado da ANA vem ao encontro das pretensões já manifestadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e pela Associação Empresarial de Portugal - estas duas entidades tinham este mês defendido o alargamento da capacidade do aeroporto - vem, por outro, criticar estas duas mesmas instituições mas também aqueles que, segundo a empresa, defenderam, na altura das últimas obras de alargamento, que o investimento era "desajustado às capacidades do país".
No comunicado de ontem, a ANA garante que "continuará, como até aqui, a tomar com muita antecedência todas as acções necessárias para que as infra-estruturas no Porto continuem a ser um excepcional motor de desenvolvimento e progresso económico para toda a Região Norte". Preferindo "a acção à loquacidade", a empresa vinca que "começou a preparar com a devida antecedência os seus activos para servir a procura de forma excelente".
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