Índice avalia percepção sobre o estado do país
Sondagem diz que portugueses baixaram o rating da nação
(Público) Hoje Nuno Sá Lourenço
Estão pessimistas, os portugueses. Esta é a conclusão que a Fundação Vox Populi retira do estudo que realizou com a Marktest sobre a avaliação que os portugueses fazem do estado da nação.
Para este estudo, a fundação criou o índice Vox Populi para medir a forma como os portugueses avaliam o estado do país. Tomando como 100 o valor de referência do primeiro inquérito, realizado no ínicio do ano, os peritos concluíram que os "portugueses baixaram o rating do estado na nação em 9,8 por cento", três meses depois.
Segundo o estudo, "não é tanto a percepção do que está a acontecer" que levou a esta visão pessimista, mas antes o "que poderá acontecer no futuro". Isto porque este índice é ponderado a partir de dois indicadores: a percepção que os inquiridos têm do actual estado do país e a perspectiva que têm sobre o que vai acontecer "num horizonte de um ano".
De acordo com os dados disponibilizados, enquanto os valores em relação ao actual estado do país desceram de 100 para 95 por cento num trimestre, os números relativos à forma como vêem o país daqui a um ano caíram para 86 por cento. "Os portugueses avaliam de forma mais sóbria o futuro do que propriamente a situação presente", explica o estudo. O estudo avalia um "conjunto diversificado de temas". As áreas em que a avaliação é mais negativa são a corrupção, a justiça e a economia. Os inquiridos mostram-se mais satisfeitos com a "qualidade de vida" e dão melhor nota é na "imagem de Portugal no mundo" e no "desempenho dos jornalistas".
Os resultados, apresentados ontem em Lisboa, são o primeiro resultado da fundação criada em 2009 por Luís Queirós, um dos fundadores daquela empresa de estudos de opinião.
A Fundação Vox Populi servirá, explica a sua página electrónica, para "auscultar as preocupações dos cidadãos, identificar as suas perplexidades, detectar as suas carências e as suas necessidades de informação". O índice é construído com as respostas a uma sondagem a 800 portugueses sobre a actual situação do país e sobre as expectativas em relação ao futuro. Nesses dois sub-indicadores, os inquiridos avaliam 14 áreas como a saúde, educação, justiça, jornalismo, corrupção a imagem de Portugal ou a economia. Os valores atingidos permitem definir uma tendência quando comparados com os números do primeiro trimestre de 2010.
Sondagem diz que portugueses baixaram o rating da nação
(Público) Hoje Nuno Sá Lourenço
Estão pessimistas, os portugueses. Esta é a conclusão que a Fundação Vox Populi retira do estudo que realizou com a Marktest sobre a avaliação que os portugueses fazem do estado da nação.
Para este estudo, a fundação criou o índice Vox Populi para medir a forma como os portugueses avaliam o estado do país. Tomando como 100 o valor de referência do primeiro inquérito, realizado no ínicio do ano, os peritos concluíram que os "portugueses baixaram o rating do estado na nação em 9,8 por cento", três meses depois.
Segundo o estudo, "não é tanto a percepção do que está a acontecer" que levou a esta visão pessimista, mas antes o "que poderá acontecer no futuro". Isto porque este índice é ponderado a partir de dois indicadores: a percepção que os inquiridos têm do actual estado do país e a perspectiva que têm sobre o que vai acontecer "num horizonte de um ano".
De acordo com os dados disponibilizados, enquanto os valores em relação ao actual estado do país desceram de 100 para 95 por cento num trimestre, os números relativos à forma como vêem o país daqui a um ano caíram para 86 por cento. "Os portugueses avaliam de forma mais sóbria o futuro do que propriamente a situação presente", explica o estudo. O estudo avalia um "conjunto diversificado de temas". As áreas em que a avaliação é mais negativa são a corrupção, a justiça e a economia. Os inquiridos mostram-se mais satisfeitos com a "qualidade de vida" e dão melhor nota é na "imagem de Portugal no mundo" e no "desempenho dos jornalistas".
Os resultados, apresentados ontem em Lisboa, são o primeiro resultado da fundação criada em 2009 por Luís Queirós, um dos fundadores daquela empresa de estudos de opinião.
A Fundação Vox Populi servirá, explica a sua página electrónica, para "auscultar as preocupações dos cidadãos, identificar as suas perplexidades, detectar as suas carências e as suas necessidades de informação". O índice é construído com as respostas a uma sondagem a 800 portugueses sobre a actual situação do país e sobre as expectativas em relação ao futuro. Nesses dois sub-indicadores, os inquiridos avaliam 14 áreas como a saúde, educação, justiça, jornalismo, corrupção a imagem de Portugal ou a economia. Os valores atingidos permitem definir uma tendência quando comparados com os números do primeiro trimestre de 2010.
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