Só um Tsunani político permitirá a regionalização que o país precisa. (PB)
António Costa e Rui Rio estão em perfeita sintonia em matéria de regionalização. Os presidentes das Câmaras de Lisboa e do Porto consideram que o debate sobre a criação das regiões administrativas deve começar a fazer-se já, apesar da crise, e ambos afirmam que a regionalização "aumenta a eficiência da administração pública" e que deve ser concretizada na actual legislatura."
"Esta é uma boa legislatura para fazer reformas", declarou António Costa, sublinhando que a ausência de uma maioria parlamentar ajuda. "Às vezes, a ausência de uma maioria ajuda a fazer algumas reformas que requerem consensos, porque força todos a trabalhar para que haja consensos", disse o autarca aos jornalistas no Porto, onde participou no seminário Promover a Coesão, Descentralizar o Estado, Desenvolver as Regiões: Que desafios em Portugal e na Europa?.
"A regionalização deve ser colocada como peça fundamental para termos uma administração pública mais eficiente e serviços públicos mais racionalizados", afirmou o presidente da autarquia lisboeta, que deixou claro o seu apoio ao modelo das cinco regiões. Antes, o presidente da Câmara do Porto tinha explicado por que é que considera que este é o tempo para se acentuar o debate sobre o tema, mas deixou reservas quanto ao timing em termos do referendo. "Com a crise económica em que estamos, não acho bem que lá para Fevereiro ou Março se faça um referendo sobre regionalização. Mas tratar o tema e enquadrá-lo numa reforma ampla do regime, isso concordo, tentando conseguir uma transversalidade da sociedade portuguesa". Para Rio, o referendo não deve contemplar uma ou duas perguntas, mas basear-se numa lei já votada na Assembleia da República em que as pessoas saibam exactamente o que estão a decidir.
Também o socialista António Vitorino considera ser possível avançar com a instituição das regiões administrativas na actual legislatura. Mas o ex-comissário europeu não resistiu a deixar uma pequena provocação: "Possível é, se alguém, aliás, conseguir saber quanto tempo vai durar esta legislatura".
O consenso registado ao longo da manhã contrastou com a prudência do debate da parte da tarde, com Francisco Assis (PS) e Pedro Duarte (PSD) a não se comprometerem. Assis voltou a acenar com uma comissão e Pedro Duarte a dizer que "há obstáculos conjunturais e estruturais" que não aconselham a instituição das regiões administrativas.
"Esta é uma boa legislatura para fazer reformas", declarou António Costa, sublinhando que a ausência de uma maioria parlamentar ajuda. "Às vezes, a ausência de uma maioria ajuda a fazer algumas reformas que requerem consensos, porque força todos a trabalhar para que haja consensos", disse o autarca aos jornalistas no Porto, onde participou no seminário Promover a Coesão, Descentralizar o Estado, Desenvolver as Regiões: Que desafios em Portugal e na Europa?.
"A regionalização deve ser colocada como peça fundamental para termos uma administração pública mais eficiente e serviços públicos mais racionalizados", afirmou o presidente da autarquia lisboeta, que deixou claro o seu apoio ao modelo das cinco regiões. Antes, o presidente da Câmara do Porto tinha explicado por que é que considera que este é o tempo para se acentuar o debate sobre o tema, mas deixou reservas quanto ao timing em termos do referendo. "Com a crise económica em que estamos, não acho bem que lá para Fevereiro ou Março se faça um referendo sobre regionalização. Mas tratar o tema e enquadrá-lo numa reforma ampla do regime, isso concordo, tentando conseguir uma transversalidade da sociedade portuguesa". Para Rio, o referendo não deve contemplar uma ou duas perguntas, mas basear-se numa lei já votada na Assembleia da República em que as pessoas saibam exactamente o que estão a decidir.
Também o socialista António Vitorino considera ser possível avançar com a instituição das regiões administrativas na actual legislatura. Mas o ex-comissário europeu não resistiu a deixar uma pequena provocação: "Possível é, se alguém, aliás, conseguir saber quanto tempo vai durar esta legislatura".
O consenso registado ao longo da manhã contrastou com a prudência do debate da parte da tarde, com Francisco Assis (PS) e Pedro Duarte (PSD) a não se comprometerem. Assis voltou a acenar com uma comissão e Pedro Duarte a dizer que "há obstáculos conjunturais e estruturais" que não aconselham a instituição das regiões administrativas.
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