Faltam só 3% para uma nova maioria absoluta e para um novo programa de governo mais à esquerda. Está nas nossas mãos exigir isso ao PS. O PSD foi enconstado mais à direita e não tem projecto nem programa. O CDS definha e volta a partido do taxi. A CDU a contnuar assim pode ser o partido da HIACE, O BE cresce mas quem sobe muito depressa pode dar um grande tombo
Não embandeirem. A maioria, nunca mais terá o PS. Porque o governo sócrates não merece´. Ca em Portugal as maiorias são sempre mas. Ficam com o rei na barriga e não ouvem o povo.Se o PS for o mais votado já é bom.O cenario ideal é o PS a ter de governar com o Bloco. Com um socialista à frente, não com um neoliberal.
Com o PS cheio de gente que veio na enxurrada e dos que vieram da rejedoria de S. Mamede de Ribatua, em 1958 para ver as votações do Américo Tomaz no Palácio de Cristal, onde eles modernamente levavam a jantar os seus votantes, para a Comissão Política, nada mudará. Por isso estão abertas as inscrições para um novo 25 de Abril,indo eles, desta vez, para o Campo Pequeno. Saudações socialistas meu caro Pedro Baptista
Não devendo embandeirar em arco, resta-nos a esperança dos PS mais lúcidos puxarem os votos da esquerda. O BE é um bluff. É só ir às assembleias de freguesia e ver a malta que os representa. São muito piores, politicamente falando, do que os nossos mais despolitizados. Julgam-se uma élite da esquerda. Serão úteis no governo do país? Nem pensar. Todo o eleitorado que nos deu a maioria absoluta fugiria no mesmo dia para os braços do PPD/PSD.
O BE é uma desgraça nas AF com efeito e na generalidade das autarquias. Não têm implantação nem organização nacional.Nem experiência autárquica com poucas exceppções. No entanto não tem sido assim na A.R. nem nas televisões. É uma força poderosa nos grandes centros urbanos e os estudos de opinião confirmam que dominam o voto de esquerda da juventude. Grande parte do voto de esquerda do sector educativo, sempre tradicionalmente PS, deslocou-se para o BE. A estratégia do discurso anti-BE inaugurada em Espinho ainda tem promoviso e favorecido Bloco. É bom sabermos com quem se poderá fazer maioria na AR se não houver maioria absoluta do PS. Com o PSD? Com o CDS que pode ter só um ou dois deputados? Com o PC? Por exclusão de partes parece-me que a única aliança possível é com o Bloco porque a confirmarem-se os 12 ou 13% eles precisarão para continuarem a crescer de se apresentar como "governamentáveis".O PS não pode viver dum eleitorado que só o apoia quando faz a política do PPD/PSD. Tudo isto, claro, salvo melhor opinião.
É interessante ler estas várias opiniões, que só confirmam o problema que aí vem se não houver uma maioria absoluta. Até se entende a teoria de um acordo com o BE no parlamento. Mas no Governo? Com a pasta da Educação é que eu os queria ver...
Eu, também, a sério, presisamente na educação que precisa de uma volta de 180 graus. E porque não na Cultura? Era preferível a um mero advogado de negócios, colocado para gerir o Berardo, depois da desgraça que foi a Ministra anterior. Ou no Ensino Superior... Já não setria altura de um governo ser apoiado pelas escolas e pela uNiversidade? Em particular pelos professores dos diversos níveis. Talvez seja cedo. Mas se for cedo para o BE, para poder por exemplo ter a Economia, Administração Interna ou os negócios Estrangeiros, tudo bem, e normal, cada um tem o tempo que tem na sua gestação! O pior é se é cedo para o PS ter capacidade para dividir o poder ou se confrontar com ideias de esquerda diferentes! Ainda pior se for impossivel para o PS por ter o SG ou 1ºMinistro incapaz de ouvir vozes que o contrariem, que vê em cada divergência ou diferença uma voz do inimigo... Temos de estar abertos a novidades; temos de ser criativos e construtivos; a esquerda democrática precisa de invenções, talvez mesmo, como alguns dizem, precise de ser refundada. O país precisa da esquerda democrática se ela merecer o país.
PS e PSD vão perder muitos mais votos em favor do BE e do CDS. Tem sido sempre assim. Chegando à altura das eleições os decizores de última hora reforçam os partidos mais pequenos. É assim que o eleitorado se tem comportado, derrubando o mito do eleitorado de última hora se juntar nos grandes partidos por causa do voto util.
62 anos, militante do PS desde 1995 até 18 de Novembro de 2010.Deputado à A.R. entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado.
Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995.
É doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008).Como ensaísta "Ao Encontro do Halley", 1987, "O Filósofo fantasma", 2010, "A Pluralidade na Escola portuense de filosofia", 2010.
É investigador-integrado no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da U. do Porto, investigador-colaborador no CEPP da U. Católica e no CII-Direitos Humanos da U. do Minho.
Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador do programa “Análise do Dia”, no "Porto Canal", colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras".
10 comentários:
Faltam só 3% para uma nova maioria absoluta e para um novo programa de governo mais à esquerda.
Está nas nossas mãos exigir isso ao PS.
O PSD foi enconstado mais à direita e não tem projecto nem programa.
O CDS definha e volta a partido do taxi.
A CDU a contnuar assim pode ser o partido da HIACE,
O BE cresce mas quem sobe muito depressa pode dar um grande tombo
Nas nossas mãos?
Não embandeirem. A maioria, nunca mais terá o PS. Porque o governo sócrates não merece´. Ca em Portugal as maiorias são sempre mas. Ficam com o rei na barriga e não ouvem o povo.Se o PS for o mais votado já é bom.O cenario ideal é o PS a ter de governar com o Bloco. Com um socialista à frente, não com um neoliberal.
Com o PS cheio de gente que veio na enxurrada e dos que vieram da rejedoria de S. Mamede de Ribatua, em 1958 para ver as votações do Américo Tomaz no Palácio de Cristal, onde eles modernamente levavam a jantar os seus votantes, para a Comissão Política, nada mudará. Por isso estão abertas as inscrições para um novo 25 de Abril,indo eles, desta vez, para o Campo Pequeno. Saudações socialistas meu caro Pedro Baptista
Não devendo embandeirar em arco, resta-nos a esperança dos PS mais lúcidos puxarem os votos da esquerda. O BE é um bluff. É só ir às assembleias de freguesia e ver a malta que os representa. São muito piores, politicamente falando, do que os nossos mais despolitizados. Julgam-se uma élite da esquerda. Serão úteis no governo do país? Nem pensar. Todo o eleitorado que nos deu a maioria absoluta fugiria no mesmo dia para os braços do PPD/PSD.
O BE é uma desgraça nas AF com efeito e na generalidade das autarquias. Não têm implantação nem organização nacional.Nem experiência autárquica com poucas exceppções. No entanto não tem sido assim na A.R. nem nas televisões. É uma força poderosa nos grandes centros urbanos e os estudos de opinião confirmam que dominam o voto de esquerda da juventude. Grande parte do voto de esquerda do sector educativo, sempre tradicionalmente PS, deslocou-se para o BE. A estratégia do discurso anti-BE inaugurada em Espinho ainda tem promoviso e favorecido Bloco. É bom sabermos com quem se poderá fazer maioria na AR se não houver maioria absoluta do PS. Com o PSD? Com o CDS que pode ter só um ou dois deputados? Com o PC? Por exclusão de partes parece-me que a única aliança possível é com o Bloco porque a confirmarem-se os 12 ou 13% eles precisarão para continuarem a crescer de se apresentar como "governamentáveis".O PS não pode viver dum eleitorado que só o apoia quando faz a política do PPD/PSD. Tudo isto, claro, salvo melhor opinião.
Não acredito nesta Sondagem...é contra Natura...além disso é muito cedo.
É interessante ler estas várias opiniões, que só confirmam o problema que aí vem se não houver uma maioria absoluta.
Até se entende a teoria de um acordo com o BE no parlamento. Mas no Governo? Com a pasta da Educação é que eu os queria ver...
Eu, também, a sério, presisamente na educação que precisa de uma volta de 180 graus. E porque não na Cultura? Era preferível a um mero advogado de negócios, colocado para gerir o Berardo, depois da desgraça que foi a Ministra anterior. Ou no Ensino Superior... Já não setria altura de um governo ser apoiado pelas escolas e pela uNiversidade? Em particular pelos professores dos diversos níveis.
Talvez seja cedo.
Mas se for cedo para o BE, para poder por exemplo ter a Economia, Administração Interna ou os negócios Estrangeiros, tudo bem, e normal, cada um tem o tempo que tem na sua gestação! O pior é se é cedo para o PS ter capacidade para dividir o poder ou se confrontar com ideias de esquerda diferentes! Ainda pior se for impossivel para o PS por ter o SG ou 1ºMinistro incapaz de ouvir vozes que o contrariem, que vê em cada divergência ou diferença uma voz do inimigo...
Temos de estar abertos a novidades; temos de ser criativos e construtivos; a esquerda democrática precisa de invenções, talvez mesmo, como alguns dizem, precise de ser refundada.
O país precisa da esquerda democrática se ela merecer o país.
PS e PSD vão perder muitos mais votos em favor do BE e do CDS. Tem sido sempre assim. Chegando à altura das eleições os decizores de última hora reforçam os partidos mais pequenos. É assim que o eleitorado se tem comportado, derrubando o mito do eleitorado de última hora se juntar nos grandes partidos por causa do voto util.
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