Síndroma de "burnout"
Por João Baptista Magalhães
O que levará uma professora de Espinho, tida como exemplar, a ter aquele comportamento que o vídeo de um telemóvel revela?!... Que tipo de formação desenvolvemos, quando achamos natural que uma aluna, com cerca de 15 anos, leve um gravador para a sala de aula com o objectivo de, secretamente, gravar o que uma professora diz?!...
O síndroma “bournout”manifesta-se nas profissões com falta de recursos, excesso de stress, sentimento de hostilidade, reuniões em excesso, frustração de expectativas, sentimento de desinteresse e de injustiça na avaliação dos superiores, carga excessiva de trabalho, depressão e insensibilidade em relação a tudo e a todos.
Quem manifesta este síndroma tem comportamentos do tipo dessa professora. Comportamento que é semelhante ao de um gato acossado que se atira contra tudo o que estiver à sua frente, nomeadamente as paredes.
Dizem-me que no ensino, na saúde, na administração pública começam a surgir casos semelhantes ao da professora de Espinho.
Em todos os manuais há um princípio a que qualquer reforma deve obedecer para evitar o sindroma de “burnout": nenhuma reforma deve ser feita sem gerar confiança pela participação dos visados .
Este Governo desprezou por completo este princípio, gerou em muitos locais de trabalho um ambiente de suspeita e"bufaria", tratou com desprezo professores, médicos, trabalhadores da função pública, juízes, etc. e nestas circunstâncias é muito natural o crescente aparecimento do sindroma de “burnout”.
Não tenhamos dúvidas!...
O síndroma “bournout”manifesta-se nas profissões com falta de recursos, excesso de stress, sentimento de hostilidade, reuniões em excesso, frustração de expectativas, sentimento de desinteresse e de injustiça na avaliação dos superiores, carga excessiva de trabalho, depressão e insensibilidade em relação a tudo e a todos.
Quem manifesta este síndroma tem comportamentos do tipo dessa professora. Comportamento que é semelhante ao de um gato acossado que se atira contra tudo o que estiver à sua frente, nomeadamente as paredes.
Dizem-me que no ensino, na saúde, na administração pública começam a surgir casos semelhantes ao da professora de Espinho.
Em todos os manuais há um princípio a que qualquer reforma deve obedecer para evitar o sindroma de “burnout": nenhuma reforma deve ser feita sem gerar confiança pela participação dos visados .
Este Governo desprezou por completo este princípio, gerou em muitos locais de trabalho um ambiente de suspeita e"bufaria", tratou com desprezo professores, médicos, trabalhadores da função pública, juízes, etc. e nestas circunstâncias é muito natural o crescente aparecimento do sindroma de “burnout”.
Não tenhamos dúvidas!...
3 comentários:
Não sei o que me levou a escrever mal a palavra “burnout” depois de a escrever bem. Burn(queima) + out(para fora). A pessoa com este sindroma “queima energias” com um comportamento stressante exterior agressivo e disparatado
Exacto Primo de Amarante, foi de imediato o que também pensei...
A Ministra da Educação anda com o Síndroma de Burnout em último grau!
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