Vera Jardim e Manuel Alegre contra PS nos prémios de gestores
(Público)22.05.2009 - 19h03 Leonete Botelho
Depois de ter aprovado na generalidade os projectos de lei do BE que impunham transparência e maior taxação sobre as remunerações dos gestores, o PS mudou de ideias e chumbou-os ontem, mas com a oposição dos deputados Vera Jardim, Manuel Alegre, Eugénia Alho e Júlia Caré.Em causa estavam dois diplomas que previam a divulgação dos rendimentos pagos a administradores de empresas cotadas, a proibição de uso de subsídios públicos para prémios a administradores ou dividendos a accionistas, e ainda a taxação, em 75 por cento, de indemnizações a gestores quando saem das empresas, os chamados pára-quedas dourados. “Num raro rasgo de comédia, os dois projectos sobre os quais o PS tinha feito propostas e que tinham sido aceites pelo BE, na Comissão de Orçamento e Finanças [COF] foram rejeitados por um único deputado do PS, quando os outros já tinham saído”, criticou hoje o líder bloquista, Francisco Louçã. Referia-se a Victor Baptista, coordenador do PS na COF e o único que tinha votado contra os diplomas na generalidade.
(Público)22.05.2009 - 19h03 Leonete Botelho
Depois de ter aprovado na generalidade os projectos de lei do BE que impunham transparência e maior taxação sobre as remunerações dos gestores, o PS mudou de ideias e chumbou-os ontem, mas com a oposição dos deputados Vera Jardim, Manuel Alegre, Eugénia Alho e Júlia Caré.Em causa estavam dois diplomas que previam a divulgação dos rendimentos pagos a administradores de empresas cotadas, a proibição de uso de subsídios públicos para prémios a administradores ou dividendos a accionistas, e ainda a taxação, em 75 por cento, de indemnizações a gestores quando saem das empresas, os chamados pára-quedas dourados. “Num raro rasgo de comédia, os dois projectos sobre os quais o PS tinha feito propostas e que tinham sido aceites pelo BE, na Comissão de Orçamento e Finanças [COF] foram rejeitados por um único deputado do PS, quando os outros já tinham saído”, criticou hoje o líder bloquista, Francisco Louçã. Referia-se a Victor Baptista, coordenador do PS na COF e o único que tinha votado contra os diplomas na generalidade.
Para ilustrar a “injustiça” dos pára-quedas dourados, Louçã recordou que “sete administradores do BCP que receberam 90 milhões de euros de indemnizações que nada têm que ver com mérito”. “Foram corridos, estão a ser investigados por crimes de mercado, podem ser presos mas saiu-lhes a sorte grande”, acrescentou.
Aos jornalistas, Vera Jardim explicou a sua divergência de voto: “Acho que deve haver uma taxação específica sobre esses prémios, e não os mesmos 42 por cento que paga qualquer normal cidadão”. Em relação ao outro diploma, sobre informação pública das remunerações dos administradores de empresas cotadas, Vera Jardim absteve-se. Quem votou sempre a favor foi Manuel Alegre: “Quem mudou de sentido de voto foi o PS, o que é muito mau para a sua imagem e para a sua coerência”, explicou ao PÚBLICO. (...)
3 comentários:
Mais 2 ao serviço da reação...
Oh anónimo da 1:50 e se fosse caçar pulgar aos canitos do canil...era serviço Público, não?
Hó D. anónimo.
Estes dois, não estão na sua confraria. Reagem contra ela.
Não se confundem com os "chulos".
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