Em particular a colecção completa do PJ e os arquivos histórico e fotográfico tem de ficar numa instituição da cidade ou da região porque é uma fonte histórica e cultural preciosa para a região e para o país. Mas é claro que o preço apresentado é exorbitante. Nos tempos que correm já nem os norte-americanos vão nessa... Negoceiem o melhor possível mas não deixem sair o material da região. As instituições têm de assumir as suas responsabilidades (PB)
Espólio de O Primeiro de Janeiro sem interessados
(Público) Hoje A venda do espólio de O Primeiro de Janeiro fechou ontem sem a apresentação de qualquer proposta de compra ao Tribunal de Comércio de Gaia e prossegue agora para processo de venda por negociação particular. Os arquivos histórico e fotográfico e diversos bens do jornal O Primeiro de Janeiro foram postos à venda no início do mês de Abril, por um valor base total superior a 220 mil euros, para cobrir dívidas a credores.
A venda surgiu no seguimento do processo de insolvência da empresa Sedico, responsável pelo pagamento de salários dos trabalhadores despedidos colectivamente jornal em 2008.
Só aos trabalhadores despedidos a Sedico deve mais de 840 mil euros; uma do quantia superada pelos 5,7 milhões ao Estado (Segurança Social e Finanças) e pelos oito milhões a fornecedores.
Num anúncio publicado no início do mês, o Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia anunciava a venda, indicando que as propostas deveriam ser feitas por carta fechada até 27 de Abril. Ainda que algumas entidades, como a Impresa ou o Ministério da Cultura, tenham manifestado interesse em parte do espólio, chegando a consultar os arquivos, nenhuma proposta foi apresentada ao tribunal. O juiz responsável pelo processo decretou que o mesmo seguirá para venda por negociação particular.
(Público) Hoje A venda do espólio de O Primeiro de Janeiro fechou ontem sem a apresentação de qualquer proposta de compra ao Tribunal de Comércio de Gaia e prossegue agora para processo de venda por negociação particular. Os arquivos histórico e fotográfico e diversos bens do jornal O Primeiro de Janeiro foram postos à venda no início do mês de Abril, por um valor base total superior a 220 mil euros, para cobrir dívidas a credores.
A venda surgiu no seguimento do processo de insolvência da empresa Sedico, responsável pelo pagamento de salários dos trabalhadores despedidos colectivamente jornal em 2008.
Só aos trabalhadores despedidos a Sedico deve mais de 840 mil euros; uma do quantia superada pelos 5,7 milhões ao Estado (Segurança Social e Finanças) e pelos oito milhões a fornecedores.
Num anúncio publicado no início do mês, o Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia anunciava a venda, indicando que as propostas deveriam ser feitas por carta fechada até 27 de Abril. Ainda que algumas entidades, como a Impresa ou o Ministério da Cultura, tenham manifestado interesse em parte do espólio, chegando a consultar os arquivos, nenhuma proposta foi apresentada ao tribunal. O juiz responsável pelo processo decretou que o mesmo seguirá para venda por negociação particular.
1 comentário:
Inteiramente de acordo. É preciso salientar que para além dos arquivos histórico e fotográfico – que têm uma enorme importância para a memória, história e identidade cultural, social e política do Porto e da região Norte – está em causa uma colecção completa, encadernada, e em bom estado do próprio jornal. Recordo que grande parte dos volumes do "O Primeiro de Janeiro" existentes na Biblioteca Pública Municipal se encontram meio destruídos, já não sendo disponibilizados na sala de leitura devido ao seu mau estado de conservação. A aquisição destes volumes encadernados do "Janeiro" colmataria esse problema e asseguraria a existência de uma colecção em boas condições, que ficaria salvaguardada para a posteridade. E há tanto dinheiro tão mal gasto …
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