José Luís Carneiro pede ao Governo que suspenda portagens Porto, 29 abr (Lusa) - José Luis Carneiro, dirigente nacional do PS e candidato à liderança da distrital do PS/Porto pediu hoje ao Governo que suspenda a introdução das portagens nas SCUT Costa de Prata, Grande Porto e Norte Litoral.
Tendo em conta a diminuição de receitas previstas no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) que esta medida implica, o também presidente da Câmara de Baião sugere que o Governo adie a construção da nova travessia sobre o Tejo e a ligação TGV entre Lisboa e Madrid, dando prioridade à linha Porto-Vigo.
"Além das alternativas existentes", estes dois investimentos não são "vitais para a dinamização e reforço da capacidade exportadora do País", refere o dirigente, num comunicado, a que a Lusa teve acesso.
O socialista considera que "tendo em conta a realidade económica do país, que coloca a região Norte como a que tem maior vocação exportadora, a linha Porto-Vigo deve ser prioritária e deve avançar de imediato, possibilitando investimento público numa região que se encontra profundamente deprimida".
"Depois de conseguirmos alcançar um clima de recuperação económica e de iniciarmos uma fase de diminuição das desigualdades sociais e territoriais no país", a introdução das portagens "deverá abranger todas as vias do litoral, nomeadamente, Grande Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Algarve (Via do Infante)", acrescenta José Luís Carneiro.
O dirigente do PS alerta, ainda, que "as duras medidas necessárias de aumento da receita fiscal, através de impostos ou taxas, apenas serão compreendidas pelos portugueses se forem acompanhadas por medidas fortemente restritivas na contenção das despesas públicas e que permitam diminuir os gastos e desperdícios da administração".
"A modernização atingida com os grandes investimentos públicos realizados por este Governo deve dar lugar à racionalização da despesa e à eliminação do desperdício", defende.
José Luis Carneiro lança ainda um apelo à nova liderança do PSD para que, "depois dos sinais de convergência com o Governo em relação às medidas relacionadas com o PEC, mostre abertura para que estas propostas e sugestões sejam acompanhadas politicamente pelos dirigentes distritais do PSD e pelos eleitos à Assembleia da República".
O autarca recorda que a região Norte, a "única abrangida pela introdução de portagens, atravessa um choque económico muito acima das restantes regiões do país, com taxas de desemprego acima da média nacional, empresas com falta de liquidez, com jovens em situação de primeiro emprego ou com emprego precário, rendimentos disponíveis a diminuírem e um aumento das famílias em risco de pobreza".
José Luís Carneiro recorda, ainda, que, em outubro de 2006, o presidente da Federação Distrital do PS/Porto escreveu que "as SCUT deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação, quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento socioeconómico das regiões em causa, quer no que diz respeito às alternativas de oferta no sistema rodoviário".
"Infelizmente", refere, "os indicadores não apenas se mantiveram como se têm vindo a agravar".
Tendo em conta a diminuição de receitas previstas no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) que esta medida implica, o também presidente da Câmara de Baião sugere que o Governo adie a construção da nova travessia sobre o Tejo e a ligação TGV entre Lisboa e Madrid, dando prioridade à linha Porto-Vigo.
"Além das alternativas existentes", estes dois investimentos não são "vitais para a dinamização e reforço da capacidade exportadora do País", refere o dirigente, num comunicado, a que a Lusa teve acesso.
O socialista considera que "tendo em conta a realidade económica do país, que coloca a região Norte como a que tem maior vocação exportadora, a linha Porto-Vigo deve ser prioritária e deve avançar de imediato, possibilitando investimento público numa região que se encontra profundamente deprimida".
"Depois de conseguirmos alcançar um clima de recuperação económica e de iniciarmos uma fase de diminuição das desigualdades sociais e territoriais no país", a introdução das portagens "deverá abranger todas as vias do litoral, nomeadamente, Grande Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Algarve (Via do Infante)", acrescenta José Luís Carneiro.
O dirigente do PS alerta, ainda, que "as duras medidas necessárias de aumento da receita fiscal, através de impostos ou taxas, apenas serão compreendidas pelos portugueses se forem acompanhadas por medidas fortemente restritivas na contenção das despesas públicas e que permitam diminuir os gastos e desperdícios da administração".
"A modernização atingida com os grandes investimentos públicos realizados por este Governo deve dar lugar à racionalização da despesa e à eliminação do desperdício", defende.
José Luis Carneiro lança ainda um apelo à nova liderança do PSD para que, "depois dos sinais de convergência com o Governo em relação às medidas relacionadas com o PEC, mostre abertura para que estas propostas e sugestões sejam acompanhadas politicamente pelos dirigentes distritais do PSD e pelos eleitos à Assembleia da República".
O autarca recorda que a região Norte, a "única abrangida pela introdução de portagens, atravessa um choque económico muito acima das restantes regiões do país, com taxas de desemprego acima da média nacional, empresas com falta de liquidez, com jovens em situação de primeiro emprego ou com emprego precário, rendimentos disponíveis a diminuírem e um aumento das famílias em risco de pobreza".
José Luís Carneiro recorda, ainda, que, em outubro de 2006, o presidente da Federação Distrital do PS/Porto escreveu que "as SCUT deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação, quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento socioeconómico das regiões em causa, quer no que diz respeito às alternativas de oferta no sistema rodoviário".
"Infelizmente", refere, "os indicadores não apenas se mantiveram como se têm vindo a agravar".
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