Mais anárquica que esta governação será difícil mas... tá bem... A ideia de região-piloto não tem sentido. Resulta de um acordo interno entre Passos Coelho e Mendes bota quanfdo foi para ganhar o PSD. Tem sentido sim o fim da pergunta nacional, o fim da obrigatoriedade de voto de mais de metade dos inscritos e o fim da obrigatoriedade da simultaneidade das regiões cponforme defende o MPN. Quem não quiser ser região qiue não seja. Mas escolher uma, só por ser uma? Porque não duas? Ou três?Disparate, isso sim atentado à coesão! E claro que, nesse caso, a só haver uma região, (a do piloto), o que será mau, só poderia ser a do Norte! Provavelmente os do Centro dirão o mesmo e até de Lisboa e Vale do Tejo virá o mesmo discurso! E agora Dr. Mendes Bota? (PB)
Carlos Lage alerta para "decepção" a norte que pode desembocar em "movimentos anárquicos"
Filomena Fontes
Carlos Lage não fala em revolta a norte mas deixa esse temor nas entrelinhas. Num alerta ao Governo, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) avisou ontem que "a região se sente mal, decepcionada", e que a reforma das regiões pode ser a via para "reforçar a governabilidade em tempo de crise".
"Há um ruído de fundo, que se pode traduzir em movimentos bruscos e anárquicos, e a regionalização pode ser a forma de responder a esse sentimento, transformando-o em energia positiva", declarou ontem o também dirigente socialista ao PÚBLICO, no final de uma maratona de audiências com todos os partidos, na Assembleia da República.
Nesta "peregrinação ao poder", pedida no âmbito dos trabalhos preparatórios da revisão constitucional, Lage foi acompanhado pelo presidente do Conselho Regional do Norte, o social-democrata Francisco Araújo, numa convergência de esforços para que a regionalização ganhe um novo impulso. "Conhecemos hoje aquilo a que o centralismo levou. A nossa aposta vai no sentido de que a regionalização avance, enquadrando-a no âmbito da reforma administrativa do Estado, racionalizando recursos e diminuindo a despesa pública", sustenta Franciso Araújo, que é também presidente da Câmara de Arcos de Valdevez.
Firmes na vontade de evitarem que as regiões deslizem para as calendas por causa da crise, distanciam-se das declarações do secretário de Estado da Administração Local.
Em declarações ao DN, José Junqueiro interrogava se a regionalização será "uma prioridade neste momento e se não colide com o esforço de combate à crise". Mas ontem, em declarações à agência Lusa, disse que a regionalização é um "projeto para avançar" e classificou de "manobra de diversão" a proposta do PSD de criar uma região-piloto. Para Lage, essa é "a versão céptica". Por ele, o contexto actual pode ser "a oportunidade" para a solução dos problemas e "não um qualquer fardo". Araújo converge: "A questão da oportunidade é uma velha desculpa."
A proposta da criação de uma região-piloto, avançada pelo PSD de Passos Coelho, não entusiasma Araújo nem Lage. "Pode ser o início de uma não regionalização", diz o social-democrata. "Entre haver uma região-piloto e não haver regiões, então que haja e que comece pelo Norte", acrescenta Carlos Lage.
Filomena Fontes
Carlos Lage não fala em revolta a norte mas deixa esse temor nas entrelinhas. Num alerta ao Governo, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) avisou ontem que "a região se sente mal, decepcionada", e que a reforma das regiões pode ser a via para "reforçar a governabilidade em tempo de crise".
"Há um ruído de fundo, que se pode traduzir em movimentos bruscos e anárquicos, e a regionalização pode ser a forma de responder a esse sentimento, transformando-o em energia positiva", declarou ontem o também dirigente socialista ao PÚBLICO, no final de uma maratona de audiências com todos os partidos, na Assembleia da República.
Nesta "peregrinação ao poder", pedida no âmbito dos trabalhos preparatórios da revisão constitucional, Lage foi acompanhado pelo presidente do Conselho Regional do Norte, o social-democrata Francisco Araújo, numa convergência de esforços para que a regionalização ganhe um novo impulso. "Conhecemos hoje aquilo a que o centralismo levou. A nossa aposta vai no sentido de que a regionalização avance, enquadrando-a no âmbito da reforma administrativa do Estado, racionalizando recursos e diminuindo a despesa pública", sustenta Franciso Araújo, que é também presidente da Câmara de Arcos de Valdevez.
Firmes na vontade de evitarem que as regiões deslizem para as calendas por causa da crise, distanciam-se das declarações do secretário de Estado da Administração Local.
Em declarações ao DN, José Junqueiro interrogava se a regionalização será "uma prioridade neste momento e se não colide com o esforço de combate à crise". Mas ontem, em declarações à agência Lusa, disse que a regionalização é um "projeto para avançar" e classificou de "manobra de diversão" a proposta do PSD de criar uma região-piloto. Para Lage, essa é "a versão céptica". Por ele, o contexto actual pode ser "a oportunidade" para a solução dos problemas e "não um qualquer fardo". Araújo converge: "A questão da oportunidade é uma velha desculpa."
A proposta da criação de uma região-piloto, avançada pelo PSD de Passos Coelho, não entusiasma Araújo nem Lage. "Pode ser o início de uma não regionalização", diz o social-democrata. "Entre haver uma região-piloto e não haver regiões, então que haja e que comece pelo Norte", acrescenta Carlos Lage.
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