domingo, 28 de fevereiro de 2010

Liceu Camões, em Lisboa
Governo-sombra da esquerda socialista em colóquio
27.02.2010 - 12:39 Por Maria José Oliveira
O título do colóquio é assumidamente provocatório e o programa de conferências pretende contestar o discurso do "situacionismo neoliberal" e as retóricas "autoritárias" e "antidemocráticas". Hoje e amanhã, no Liceu Camões, em Lisboa, um conjunto de personalidades vão tentar responder à questão "O que fará um Governo de esquerda socialista?"
A iniciativa é da Cultra (Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo), presidida pelo historiador e deputado do Bloco de Esquerda (BE) Fernando Rosas, e reúne "gente da esquerda do PS e do Bloco" que vão demonstrar que existe, de facto, uma "alternativa governamental", explica.

O painel de convidados - "uma espécie de governo-sombra", classifica Rosas - inclui 20 oradores, entre os quais se encontram Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, João Ferreira do Amaral, economista e professor universitário, Fernando Oliveira Baptista, ex-ministro da Agricultura e Pescas nos IV e V Governos Provisórios e um dos "pais" da Reforma Agrária, Mário Vale, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Conceição Gomes, investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa, e o general Pezarat Correia.
As temáticas que serão debatidas no fim-de-semana integram o trabalho, a política financeira, o ambiente, as políticas de igualdade, a educação, a defesa e a justiça. Todas as conferências terão um comentador e serão seguidas por um período de debate. O colóquio abre esta manhã com Carvalho da Silva e a deputada bloquista Mariana Aiveca, para abordar as políticas laborais e a segurança social.

3 comentários:

Pedro Aroso disse...

E o Manuel Alegre, não apareceu?

terramar e ar disse...

É mesmo o SOMBRA...

não tem vergonha nenhuma.. são minoritários...esquecems-se que como dizia Lao-Tzé - "O TODO nÂO É IGUAL Á SOMA DAS PARTES" ...

LAM disse...

Mas "provocatório" porquê?
Porque é que encontrar uma alternativa à esquerda à actual situação há-de ser "provocatória"?