Bolseiros de investigação manifestaram-se em Coimbra
JN (Ontem)
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Centenas de bolseiros de investigação de Coimbra concentraram-se hoje, terça-feira, na zona universitária para contestar o "chumbo" pela maioria no Parlamento de um proposta de actualização de bolsas, que afirmam estarem congeladas há oito anos.
Concentrados junto à estátua do rei D. Dinis, fundador da Universidade, foram sentar-se nas escadas monumentais para tirar uma foto, empunhando uma faixa, onde se lia "Já não somos uns gaiatos, queremos é contratos".
Contratos e melhores condições de trabalho são as principais reivindicações da Associação dos Bolseiros de Investigação Cientifica (ABIC), declarou à agência Lusa Paulo Martins, do núcleo de Coimbra desta organização.
De acordo com este bolseiro de doutoramento na Faculdade de Ciências e Tecnologia, o montante das bolsas não é actualizado há oito anos, representando uma "perda de poder de compra de 20%".
Apesar de o governo e a maioria "prometerem que iam alterar o estatuto do bolseiro, consecutivamente têm vindo a adiar esta questão", salientou o investigador.
"Vêm dizer que os doutoramentos aumentaram, como nunca tinham aumentado, que a política de ciência já atingiu 1,5% do PIB, mas à custa de quê? De jovens que saem das suas licenciaturas e que fazem trabalho altamente qualificado, e que não têm 13.º mês, subsídio de desemprego ou subsídio de Natal", acrescentou.
Para Paulo Martins "é um sem número de bolseiros que estão a assegurar tarefas e a fazer a ciência em Portugal com condições absolutamente miseráveis".
Realçou que actualmente estão em discussão na Assembleia da República três projectos de alteração ao Estatuto do Bolseiro, "que vão ao encontro das reivindicações da ABIC".
Trata-se de duas de alteração ao Estatuto do Bolseiro, da autoria do PCP e do Bloco de Esquerda, e uma terceira, do CDS-PP, de alteração ao regime de segurança social, acrescentou.
Paulo Martins recordou que recentemente a maioria socialista "chumbou" propostas de actualização do valor das bolsas, mas espera que "agora tome outra opção", o mesmo desejando que aconteça com o PSD, que se absteve na sua votação.
Concentrados junto à estátua do rei D. Dinis, fundador da Universidade, foram sentar-se nas escadas monumentais para tirar uma foto, empunhando uma faixa, onde se lia "Já não somos uns gaiatos, queremos é contratos".
Contratos e melhores condições de trabalho são as principais reivindicações da Associação dos Bolseiros de Investigação Cientifica (ABIC), declarou à agência Lusa Paulo Martins, do núcleo de Coimbra desta organização.
De acordo com este bolseiro de doutoramento na Faculdade de Ciências e Tecnologia, o montante das bolsas não é actualizado há oito anos, representando uma "perda de poder de compra de 20%".
Apesar de o governo e a maioria "prometerem que iam alterar o estatuto do bolseiro, consecutivamente têm vindo a adiar esta questão", salientou o investigador.
"Vêm dizer que os doutoramentos aumentaram, como nunca tinham aumentado, que a política de ciência já atingiu 1,5% do PIB, mas à custa de quê? De jovens que saem das suas licenciaturas e que fazem trabalho altamente qualificado, e que não têm 13.º mês, subsídio de desemprego ou subsídio de Natal", acrescentou.
Para Paulo Martins "é um sem número de bolseiros que estão a assegurar tarefas e a fazer a ciência em Portugal com condições absolutamente miseráveis".
Realçou que actualmente estão em discussão na Assembleia da República três projectos de alteração ao Estatuto do Bolseiro, "que vão ao encontro das reivindicações da ABIC".
Trata-se de duas de alteração ao Estatuto do Bolseiro, da autoria do PCP e do Bloco de Esquerda, e uma terceira, do CDS-PP, de alteração ao regime de segurança social, acrescentou.
Paulo Martins recordou que recentemente a maioria socialista "chumbou" propostas de actualização do valor das bolsas, mas espera que "agora tome outra opção", o mesmo desejando que aconteça com o PSD, que se absteve na sua votação.
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