A tentativa de impor portagens selectivamente na região do Porto, rompendo com todos os critérios até agora propalados e seleccionando esta região para aumentar a receita fiscal do estado central á custa dos que são obrigados a deslocarem-se para animar uma economia cada vez mais decrépita é algo de intolerável e que deve ter resposta o mais firme e alargado protesto dos nortenhos.
Condenamos veementemente esta escolha da nossa região para fazer aumentar a receita fiscal para alimentar um aparelho de estado central político-administrativo cada vez mais parasita e ineficiente, condenamos com toda a frontalidade mais esta tentativa de arrombar os parcos recursos da economia nortenha, a única que regrediu em Portugal nos úlçtimos 10 anos, por culpa da política de rapina que o Norte tem sido vítima por parte do poder central.
Aos utentes nortenhos põe-se muito claramente uma questão: ou se unem, são firmes, alastram no protesto e obrigam o governo a recuar, ou nada deterá o poder central na exploração, já de tipo colonial, que se abate sobre a metade Norte do país.
Pelo nosso lado manifestamos toda a solidariedade aos combatentes por esta causa e lembramos ao Partido Socialista do Porto que está obrigado por uma moção aprovada no último Congresso Distrital a opor-se resolutamente a este atentado contra a economia e a sociedade nortenhas.
(Pedro Baptista)
Marchas lentas a partir de hoje contra introdução de portagens
As comissões de utentes contra a introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custo para o utilizador) Costa de Prata, Norte Litoral e Grande Porto manifestam-se a partir de amanhã, realizando marchas lentas em dias diferentes.
José Ferreira, da comissão de utentes da A29, afirmou à Lusa esperar a adesão de “algumas dezenas” de condutores na marcha dem hoje
O protesto tem início hoje, segunda-feira, com a realização de uma marcha lenta dos utentes da Costa de Prata, na A29.
Segue-se na quarta-feira o desfile na A41/A41 (SCUT do Grande Porto), estando a última marcha programada para a Scut Norte Litoral, na A28, no dia 2 de Junho.
As comissões de utentes prometem manter os protestos até que o Governo recue na decisão de colocar portagens naquelas três Scut.
José Ferreira, da comissão de utentes da A29, afirmou à Lusa esperar a adesão de “algumas dezenas” de condutores na marcha de amanhã, que tem início em Coimbrões, Gaia, e terminará em Ovar/Norte.
As comissões de utentes contra a introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custo para o utilizador) Costa de Prata, Norte Litoral e Grande Porto manifestam-se a partir de amanhã, realizando marchas lentas em dias diferentes.
José Ferreira, da comissão de utentes da A29, afirmou à Lusa esperar a adesão de “algumas dezenas” de condutores na marcha dem hoje
O protesto tem início hoje, segunda-feira, com a realização de uma marcha lenta dos utentes da Costa de Prata, na A29.
Segue-se na quarta-feira o desfile na A41/A41 (SCUT do Grande Porto), estando a última marcha programada para a Scut Norte Litoral, na A28, no dia 2 de Junho.
As comissões de utentes prometem manter os protestos até que o Governo recue na decisão de colocar portagens naquelas três Scut.
José Ferreira, da comissão de utentes da A29, afirmou à Lusa esperar a adesão de “algumas dezenas” de condutores na marcha de amanhã, que tem início em Coimbrões, Gaia, e terminará em Ovar/Norte.
“A situação [financeira] do país tem piorado a olhos vistos”, disse, acrescentando que aquela zona não tem vias alternativas, sendo desejável que o Governo “não avance” com o pagamento da via.
José Ferreira frisou também não perceber como é que vai ser cobrada a portagem, entendendo que “nada está ainda clarificado”.
Na sua opinião, caso as transportadoras se juntassem a este protesto dos utentes, o Governo recuava “sem dúvidas” nesta sua decisão.
Gonçalo Oliveira, do movimento de utentes da A41/A42, afirmou à Lusa que a marcha lenta que terá lugar na quarta-feira naquela Scut “será uma forma de os utentes manterem viva a sua indignação e demonstrarem a sua incompreensão” à introdução de portagens.
“Acreditamos que a nossa luta tem atrasado a introdução das portagens, apelando assim a todos os que estão do nosso lado a se juntarem neste novo desfile”, acrescentou.
Estas comissões alegam ser uma “injustiça” o Governo avançar com a introdução de portagens nestas Scut, uma vez que se localizam numa região que vive uma crise económica e social “mais profunda que a média do país”.
Apesar de já ter sido anunciado que a partir de 1 de Julho as Scut começam a ser pagas, as comissões de utentes acreditam que o governo “ainda está a tempo de reverter esta sua intenção”.
José Ferreira frisou também não perceber como é que vai ser cobrada a portagem, entendendo que “nada está ainda clarificado”.
Na sua opinião, caso as transportadoras se juntassem a este protesto dos utentes, o Governo recuava “sem dúvidas” nesta sua decisão.
Gonçalo Oliveira, do movimento de utentes da A41/A42, afirmou à Lusa que a marcha lenta que terá lugar na quarta-feira naquela Scut “será uma forma de os utentes manterem viva a sua indignação e demonstrarem a sua incompreensão” à introdução de portagens.
“Acreditamos que a nossa luta tem atrasado a introdução das portagens, apelando assim a todos os que estão do nosso lado a se juntarem neste novo desfile”, acrescentou.
Estas comissões alegam ser uma “injustiça” o Governo avançar com a introdução de portagens nestas Scut, uma vez que se localizam numa região que vive uma crise económica e social “mais profunda que a média do país”.
Apesar de já ter sido anunciado que a partir de 1 de Julho as Scut começam a ser pagas, as comissões de utentes acreditam que o governo “ainda está a tempo de reverter esta sua intenção”.
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