Espanha corta salários dos políticos em 15% e da Função Pública em 5%
Económico com Lusa
12/05/10 08:45
Zapatero avançou hoje com novas medidas de austeridade que implicam a redução em 5% dos salários da Função Pública e o corte de 15% nos rendimentos dos membros do Governo.
As medidas foram anunciadas pelo primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero, que interveio a seu pedido no Congresso de Deputados, onde explicou ser necessário "acelerar e intensificar os planos de consolidação fiscal".
O plano de austeridade espanhol
- Redução de salários dos funcionários públicos, em média, 5% em 2010, congelando-as em 2011. A redução será proporcional às receitas.
- Redução de 15% no salário dos membros do Governo.
- Suspensão em 2011 da revalorização das pensões, excluindo as mínimas.
- Eliminação de regime transitório para a reforma parcial em vigor desde 2007.
- Eliminação do cheque-bebé de 2.500 euros a partir de Janeiro de 2011.
- Adaptação do número de unidades das embalagens de medicamentos para as ajustar à duração padrão dos tratamentos. Unidoses poderão ser dispensadas mediante fracionamento das embalagens.
- Ajuda ao desenvolvimento (externo) cairá 600 milhões de euros em 2010 e 2011.
- Redução de 6.045 milhões de euros até 2011 no investimento público estatal.
- Previsão de poupança adicional de 1.200 milhões de euros por parte das Comunidades Autónomas e Autarquias.
- Pedidos para subsídio de Dependência serão decididos em seis meses e a retroatividade será eliminada.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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3 comentários:
Por cá também vai chegar a austeridade e parece que desta vez chega a todos. Mais pesada para os que mais podem, quer sejam privados, quer sejam públicos.
E se a economia der uma mãozinha, como parece, lá chegaremos.
Que se cuidem as más-línguas, pois vão ficar sem ter muito por onde pegar.
...e quem recebe 3 pensões de reforma mais o ordenado de presidente da República também será afectado?
PELO FIM DA ACUMULAÇÃO IMORAL DE PENSÕES E SALÁRIOS,
assine a petição:
http://www.peticao.com.pt/acumulacao-pensoes-salarios
Crise, qual crise ?
Um "boy" qualquer do PS [parece que se chama Ascenso Simões e é de Vila Real, tendo ficado célebre por, aqui há uns anos, mandar recolher um jornal loca, porque publicava uma foto sua sem gravata (!!!)] foi recentemente nomeado pelo governo para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), com um ordenado de 14 mil euros por mês.
Palavras para quê ? Mais um ignorante a fazer pouco de nós à custa do cartão do partido.
É o que eu digo: isto só lá vai num outro quadro político e institucional. Lá chegaremos.
O anónimo do costume
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