JOVENS AUTARCAS PELA REGIONALIZAÇÃO
Baião, 18 Mai (Lusa) – Os autarcas Fórum do Poder Local Jovem defenderam hoje Baião a necessidade do país avançar ainda nesta legislatura para a regionalização para ajudar a combater a crise.
Os presidentes das câmaras Baião, Arganil e Ferreira do Alentejo consideram que as dificuldades por que passa o país seriam ultrapassadas com mais eficácia se fossem criadas as regiões administrativas.
“Faz todo sentido defender agora a regionalização, porque esta conjuntura tem muito a ver, entre outras dimensões, com a incapacidade do Estado em adaptar-se às circunstâncias e às transformações da vida económica internacional”, afirmou à Lusa o autarca de Baião.
José Luís Carneiro falava no final de mais um fórum do poder local jovem realizado desta vez neste concelho do distrito do Porto e que contou com a presença de jovens autarcas de vários municípios. O edil socialista de Baião estava ladeado pelo colega de Ferreira do Alentejo, Aníbal Reis Costa, também do PS, e pelo social democrata Ricardo Alves, presidente da Câmara de Arganil.
Os três defenderam um entendimento nacional entre o PS e o PSD, até no quadro da revisão da Constituição, para acelerar o processo de regionalização nesta legislatura.
Na conclusão dos trabalhos, o presidente da câmara anfitrião defendeu que “algumas das tarefas que hoje são desenvolvidas ao nível da administração central sejam concentradas num patamar intermédio de decisão que garanta uma resposta mais célere, mas também que seja uma estrutura que responda perante os cidadãos em termos de afetação de recursos públicos”.
Os três destacaram que “muitas das estruturas desconcentradas do Estado, com lugares de nomeação, sem capacidade de decisão, não podem muitas vezes serem responsabilizadas por parte dos cidadãos”.
Para os autarcas, a regionalização fará “afirmar o princípio da subsidiariedade na organização política e administrativa com vista a alcançar um Estado mais eficaz na resposta aos cidadãos”.
José Luís Carneiro disse, por outro lado, justificar-se o reforço das competências das câmaras municipais, exemplificando com o setor da qualificação e do emprego.
“Os poderes locais poderão dar uma resposta mais rápida aos problemas dos cidadãos, nomeadamente nos programas de estágio profissionais, programas ocupacionais e contratos de inserção”, observou.
“Nós poderíamos dar um contributo muito importante para fazer face aos indicadores de desemprego que se têm vindo a acentuar nos últimos tempos”, acrescentou.
No final, foi anunciado que o novo coordenador deste fórum passou a ser o autarca de Arganil, Ricardo Alves.
Os presidentes das câmaras Baião, Arganil e Ferreira do Alentejo consideram que as dificuldades por que passa o país seriam ultrapassadas com mais eficácia se fossem criadas as regiões administrativas.
“Faz todo sentido defender agora a regionalização, porque esta conjuntura tem muito a ver, entre outras dimensões, com a incapacidade do Estado em adaptar-se às circunstâncias e às transformações da vida económica internacional”, afirmou à Lusa o autarca de Baião.
José Luís Carneiro falava no final de mais um fórum do poder local jovem realizado desta vez neste concelho do distrito do Porto e que contou com a presença de jovens autarcas de vários municípios. O edil socialista de Baião estava ladeado pelo colega de Ferreira do Alentejo, Aníbal Reis Costa, também do PS, e pelo social democrata Ricardo Alves, presidente da Câmara de Arganil.
Os três defenderam um entendimento nacional entre o PS e o PSD, até no quadro da revisão da Constituição, para acelerar o processo de regionalização nesta legislatura.
Na conclusão dos trabalhos, o presidente da câmara anfitrião defendeu que “algumas das tarefas que hoje são desenvolvidas ao nível da administração central sejam concentradas num patamar intermédio de decisão que garanta uma resposta mais célere, mas também que seja uma estrutura que responda perante os cidadãos em termos de afetação de recursos públicos”.
Os três destacaram que “muitas das estruturas desconcentradas do Estado, com lugares de nomeação, sem capacidade de decisão, não podem muitas vezes serem responsabilizadas por parte dos cidadãos”.
Para os autarcas, a regionalização fará “afirmar o princípio da subsidiariedade na organização política e administrativa com vista a alcançar um Estado mais eficaz na resposta aos cidadãos”.
José Luís Carneiro disse, por outro lado, justificar-se o reforço das competências das câmaras municipais, exemplificando com o setor da qualificação e do emprego.
“Os poderes locais poderão dar uma resposta mais rápida aos problemas dos cidadãos, nomeadamente nos programas de estágio profissionais, programas ocupacionais e contratos de inserção”, observou.
“Nós poderíamos dar um contributo muito importante para fazer face aos indicadores de desemprego que se têm vindo a acentuar nos últimos tempos”, acrescentou.
No final, foi anunciado que o novo coordenador deste fórum passou a ser o autarca de Arganil, Ricardo Alves.
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