Protesto na A29 superou expectativas e decorreu sem incidentes
(JN) 20h10m
A marcha de protesto de hoje, segunda-feira, contra a introdução de portagens na A29, entre Gaia e Ovar, decorreu "sem incidentes nem acidentes", segundo a GNR, e "de forma satisfatória", de acordo com os organizadores.
Durante um pouco mais de meia hora, dezenas de viaturas circularam a velocidades entre 20 e 60 quilómetros horários, buzinando insistentemente, entre os nós de Coimbrões (Gaia) e Ovar Norte, ocupando as duas faixas de rodagem do sentido norte-sul.
Fonte do Destacamento de Trânsito admitiu que o protesto provocou abrandamentos da circulação na A29, mas ressalvou que isso se ficou a dever, em boa parte, ao facto de a marcha ter decorrido em hora de ponta.
A GNR acompanhou todo o protesto, mobilizando equipas de batedores que abriam a marcha e marcavam o ritmo de circulação.
José Ferreira, do movimento antiportagem na A29, também se declarou satisfeito pela forma como decorreu o protesto e assinalou que atraiu "muito mais" automobilistas do que o esperado.
"Estávamos a contar com uns 30, mas tivemos muito mais", disse, sem quantificar.
Com esta marcha lenta na A29 (autoestrada da Costa da Prata) os utentes de três SCUT nortenhas começam uma nova ronda de protestos contra a introdução de portagens.
Quarta feira, é a vez dos utentes se concentrarem e desfilarem na A41/A42 (SCUT do Grande Porto), estando a última marcha programada para a SCUT Norte Litoral (A28) no dia 2 de Junho.
As comissões de utentes prometem manter os protestos até que o Governo recue na decisão de portajar aquelas três SCUT - autoestradas até agora sem custos para o utilizador, a partir de 01 de Julho.
"Depois, vamos reunir e decidir o que fazer", adiantou José Ferreira.
Estas comissões alegam ser uma "injustiça" o Governo avançar com a introdução de portagens nas três SCUT, uma vez que se localizam numa região que vive uma crise económica e social "mais profunda que a média do país".
José Ferreira disse também que o movimento antiportagens na A29 (SCUT da Costa da Prata) recusa a circulação paga naquela via, mesmo que se aplique idêntica medida em vias similares de outras regiões do país.
"Não há aqui alternativas. Por isso, não podemos aceitar o pagamento de portagem. Além disso, a A29 não é uma autoestrada, mas uma via rápida", sustentou.
Miguel Bento, outro dos elementos do movimento, considerou que a introdução da circulação paga na A29 "irá agravar a sinistralidade na estrada nacional 109, entretanto convertida em via urbana".
"A dita alternativa é a EN 109, que será um poço de problemas e um foco de acidentes graves, uma vez que está transformada, em boa parte, numa via urbana", salientou.
Estas ligações, para serviços externos ao Jornal de Notícias, permitem guardar, organizar, partilhar e recomendar a outros leitores os seus conteúdos favoritos do JN(textos, fotos e vídeos). São serviços gratuitos mas exigem registo do utilizador.
(JN) 20h10m
A marcha de protesto de hoje, segunda-feira, contra a introdução de portagens na A29, entre Gaia e Ovar, decorreu "sem incidentes nem acidentes", segundo a GNR, e "de forma satisfatória", de acordo com os organizadores.
Durante um pouco mais de meia hora, dezenas de viaturas circularam a velocidades entre 20 e 60 quilómetros horários, buzinando insistentemente, entre os nós de Coimbrões (Gaia) e Ovar Norte, ocupando as duas faixas de rodagem do sentido norte-sul.
Fonte do Destacamento de Trânsito admitiu que o protesto provocou abrandamentos da circulação na A29, mas ressalvou que isso se ficou a dever, em boa parte, ao facto de a marcha ter decorrido em hora de ponta.
A GNR acompanhou todo o protesto, mobilizando equipas de batedores que abriam a marcha e marcavam o ritmo de circulação.
José Ferreira, do movimento antiportagem na A29, também se declarou satisfeito pela forma como decorreu o protesto e assinalou que atraiu "muito mais" automobilistas do que o esperado.
"Estávamos a contar com uns 30, mas tivemos muito mais", disse, sem quantificar.
Com esta marcha lenta na A29 (autoestrada da Costa da Prata) os utentes de três SCUT nortenhas começam uma nova ronda de protestos contra a introdução de portagens.
Quarta feira, é a vez dos utentes se concentrarem e desfilarem na A41/A42 (SCUT do Grande Porto), estando a última marcha programada para a SCUT Norte Litoral (A28) no dia 2 de Junho.
As comissões de utentes prometem manter os protestos até que o Governo recue na decisão de portajar aquelas três SCUT - autoestradas até agora sem custos para o utilizador, a partir de 01 de Julho.
"Depois, vamos reunir e decidir o que fazer", adiantou José Ferreira.
Estas comissões alegam ser uma "injustiça" o Governo avançar com a introdução de portagens nas três SCUT, uma vez que se localizam numa região que vive uma crise económica e social "mais profunda que a média do país".
José Ferreira disse também que o movimento antiportagens na A29 (SCUT da Costa da Prata) recusa a circulação paga naquela via, mesmo que se aplique idêntica medida em vias similares de outras regiões do país.
"Não há aqui alternativas. Por isso, não podemos aceitar o pagamento de portagem. Além disso, a A29 não é uma autoestrada, mas uma via rápida", sustentou.
Miguel Bento, outro dos elementos do movimento, considerou que a introdução da circulação paga na A29 "irá agravar a sinistralidade na estrada nacional 109, entretanto convertida em via urbana".
"A dita alternativa é a EN 109, que será um poço de problemas e um foco de acidentes graves, uma vez que está transformada, em boa parte, numa via urbana", salientou.
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1 comentário:
Lisboa endivida-se o Norte paga... clássico... onde ia ser o novo aeroporto ? e a nova ponte ? e onde vai ser o principal troço do tgv ? Isto é uma anedota.. O Socrates está altamente comprometido com meia dúzia de empresas que vão lucrar milhões à custa de quem ? Dos contribuintes, que vão andar a pagar estes investimentos NÃO PRODUTIVOS durante dezenas de anos... Isto sem mencionar que Portugal tem uma dívida pública colossal, que não pode continuar a ser alimentada, Portugal não pode ficar ainda mais vulnerável a ataques especulativos. É necessário e urgente que o povo português tome uma posição em relação ao tgv, e é necessário que o povo do Norte tome uma posição em relação às medidas a que este governo nos sujeitou.
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