Marco António Costa acha “incompreensível” novo concurso para terceira travessia do Tejo
15.05.2010 - 19:18 Por Lusa
O vice-presidente do PSD Marco António Costa considerou hoje “complemente incompreensível” que o Governo equacione lançar um novo concurso, dentro de seis meses, para a construção da terceira travessia do Tejo.
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, disse sexta-feira à Lusa que o Governo vai anular o concurso para a terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, avançando que o Executivo espera lançar um novo concurso dentro de seis meses.
Marco António Costa, que falava à Lusa depois de presidir ao encerramento de um Conselho Nacional da JSD, em Paços de Ferreira, criticou esta “atitude de falta à palavra dada” que deixa os portugueses “muito apreensivos face ao futuro”.
O vice-presidente do PSD afirmou ainda que se trata de “uma discriminação territorial”, depois de assinalar que a obra “será realizada com dinheiro que deveria ser aplicado em investimentos no norte do país”, uma região que vai ser penalizada com a introdução de portagens até agora sem custos para o utilizador.
O secretário de Estado dos Transportes disse na sexta-feira que o Governo vai anular o concurso para a terceira travessia sobre o Tejo, esperando lançar um novo concurso dentro de seis meses.
O secretário de Estado Correia da Fonseca justificou a anulação do concurso com “a alteração das condições que existiam à data do concurso”, de carácter técnico e financeiro, e adiantou que esta decisão vai permitir ao Estado aumentar a comparticipação comunitária no projecto da nova ponte.
“Os fundos comunitários que estavam previstos para o projecto de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo iriam ser perdidos devido ao facto de ser adiado por dois anos. Para não perdermos [este dinheiro] vamos utilizá-lo na terceira travessia”, explicou.
15.05.2010 - 19:18 Por Lusa
O vice-presidente do PSD Marco António Costa considerou hoje “complemente incompreensível” que o Governo equacione lançar um novo concurso, dentro de seis meses, para a construção da terceira travessia do Tejo.
O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, disse sexta-feira à Lusa que o Governo vai anular o concurso para a terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, avançando que o Executivo espera lançar um novo concurso dentro de seis meses.
Marco António Costa, que falava à Lusa depois de presidir ao encerramento de um Conselho Nacional da JSD, em Paços de Ferreira, criticou esta “atitude de falta à palavra dada” que deixa os portugueses “muito apreensivos face ao futuro”.
O vice-presidente do PSD afirmou ainda que se trata de “uma discriminação territorial”, depois de assinalar que a obra “será realizada com dinheiro que deveria ser aplicado em investimentos no norte do país”, uma região que vai ser penalizada com a introdução de portagens até agora sem custos para o utilizador.
O secretário de Estado dos Transportes disse na sexta-feira que o Governo vai anular o concurso para a terceira travessia sobre o Tejo, esperando lançar um novo concurso dentro de seis meses.
O secretário de Estado Correia da Fonseca justificou a anulação do concurso com “a alteração das condições que existiam à data do concurso”, de carácter técnico e financeiro, e adiantou que esta decisão vai permitir ao Estado aumentar a comparticipação comunitária no projecto da nova ponte.
“Os fundos comunitários que estavam previstos para o projecto de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo iriam ser perdidos devido ao facto de ser adiado por dois anos. Para não perdermos [este dinheiro] vamos utilizá-lo na terceira travessia”, explicou.
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