Movimento alerta que as portagens na A28 poderão custar 200 euros por mês a utentes
(Público)Andrea Cruz
O Movimento A28 Sem Portagens, que contesta a introdução de portagens, prometida pelo Governo, nas Scut (auto-estrada sem custos para o utilizador), já fez as contas e chegou à conclusão de que a medida preconizada pelo executivo vai deixar qualquer coisa como menos 200 euros por mês nos bolsos dos utentes da Scut do Litoral Norte.
O movimento explica que, ao calcular a verba a desembolsar pelos automobilistas da A28 em portagens, não considerou, deliberadamente, as isenções prometidas pelo ministro das Obras Públicas. E justifica: "São benesses em que não acreditamos e que não aceitamos." O cálculo foi feito com base no valor de referência de 0,065 cêntimos, por quilómetro, que é usado pela Brisa a nível internacional, na distância entre Viana do Castelo e o Porto, cerca de 70 quilómetros, tendo em conta duas viagens diárias, e considerando o caso de um utente que precise de fazer viagens de ida e volta durante 22 dias por mês, por cumprir uma semana de cinco dias de trabalho.
Em declarações ao PÚBLICO, o porta-voz do Movimento A28 Sem Portagens, Daniel Pedro Silva, garantiu que, para quem reside em Viana do Castelo e trabalha no Porto, com salários que muitas vezes não ultrapassam os 700 euros mês, a introdução de portagens "vai ser uma machadada incomportável".
Segundo este funcionário público de Viana do Castelo que trabalha em Esposende, a situação é mais difícil de contornar pelo facto de "não existirem meios alternativos de transporte que correspondam às necessidades das pessoas que, por exemplo, trabalhem por turnos". "Todos sabemos que quem precisa de andar de comboio demora mais de duas horas para chegar ao Porto. Os autocarros não são decentes para fazer o percurso. Os utentes não têm outro remédio senão valer-se de viaturas próprias", sublinhou.
Mais de 20 mil assinaram
O Movimento A28 Sem Portagens garante que vai continuar a mobilizar a população dos concelhos afectados pela medida governamental para a luta contra a introdução de portagens. Mas, para já, ressalva que "não estão previstas acções nas ruas".
A "sensibilização" dos utentes e da opinião pública é, agora, a grande aposta do movimento, que continua a recolher assinaturas na petição que lançou na Internet, em Agosto do ano passado. Até ontem, a petição on-line havia sido subscrita por mais de 20 mil pessoas. É um número de assinaturas que corresponde à meta fixada pelo movimento, que promete fazer chegar ao Governo a petição com "o descontentamento plasmado no documento".
(Público)Andrea Cruz
O Movimento A28 Sem Portagens, que contesta a introdução de portagens, prometida pelo Governo, nas Scut (auto-estrada sem custos para o utilizador), já fez as contas e chegou à conclusão de que a medida preconizada pelo executivo vai deixar qualquer coisa como menos 200 euros por mês nos bolsos dos utentes da Scut do Litoral Norte.
O movimento explica que, ao calcular a verba a desembolsar pelos automobilistas da A28 em portagens, não considerou, deliberadamente, as isenções prometidas pelo ministro das Obras Públicas. E justifica: "São benesses em que não acreditamos e que não aceitamos." O cálculo foi feito com base no valor de referência de 0,065 cêntimos, por quilómetro, que é usado pela Brisa a nível internacional, na distância entre Viana do Castelo e o Porto, cerca de 70 quilómetros, tendo em conta duas viagens diárias, e considerando o caso de um utente que precise de fazer viagens de ida e volta durante 22 dias por mês, por cumprir uma semana de cinco dias de trabalho.
Em declarações ao PÚBLICO, o porta-voz do Movimento A28 Sem Portagens, Daniel Pedro Silva, garantiu que, para quem reside em Viana do Castelo e trabalha no Porto, com salários que muitas vezes não ultrapassam os 700 euros mês, a introdução de portagens "vai ser uma machadada incomportável".
Segundo este funcionário público de Viana do Castelo que trabalha em Esposende, a situação é mais difícil de contornar pelo facto de "não existirem meios alternativos de transporte que correspondam às necessidades das pessoas que, por exemplo, trabalhem por turnos". "Todos sabemos que quem precisa de andar de comboio demora mais de duas horas para chegar ao Porto. Os autocarros não são decentes para fazer o percurso. Os utentes não têm outro remédio senão valer-se de viaturas próprias", sublinhou.
Mais de 20 mil assinaram
O Movimento A28 Sem Portagens garante que vai continuar a mobilizar a população dos concelhos afectados pela medida governamental para a luta contra a introdução de portagens. Mas, para já, ressalva que "não estão previstas acções nas ruas".
A "sensibilização" dos utentes e da opinião pública é, agora, a grande aposta do movimento, que continua a recolher assinaturas na petição que lançou na Internet, em Agosto do ano passado. Até ontem, a petição on-line havia sido subscrita por mais de 20 mil pessoas. É um número de assinaturas que corresponde à meta fixada pelo movimento, que promete fazer chegar ao Governo a petição com "o descontentamento plasmado no documento".
1 comentário:
Também sou dos que usa diáriamente a A 28 entre a Póvoa de Varzim , Matosinhos, Maia e Porto, por motivos de trabalho, familiar, e profissional próprio e do conjuge... A nacional 13 não permite um fluxo de transito que cumpra horários..pois dada a existencia de rotundas emais rotundas, acessos vários, cargas e descargas, estacionamentos, industrias e comercios como a varziela e outros , congestionantes como em Leça do Balio e na Ponte de Vila do Conde, tornam o transito num inferno de filas de transito de percurso lento e impossivel de cumprir compromissos...
e mesmo A 28, entope frequentes vezes dado o seu enorme fluxo de camiões e outros veiculos de grande porte, que distribuem mercadorias na Grande Metrópole que é o Porto...que não estáservida por nenhuma crel ou cril como a grande lisboa...
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