Camionistas em marcha lenta a partir de segunda-feira
29.05.2010 - 21:12 Lusa
A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) aprovou hoje em Pombal uma paralisação nacional para dia 7 de Junho e anunciou que a partir de segunda-feira os camionistas deverão conduzir a 40 quilómetros/hora. Nos dias 31 de Maio e 1 e 2 de Junho “todos os transportadores vão andar a 40 a hora”
“Está marcada uma paralisação para o dia 7 de junho. Deixamos aqui o repto a todos os transportadores para aderirem”, afirmou o presidente da estrutura, Silvino Lopes, no final de uma reunião que juntou cerca de 70 empresários. O dirigente acrescentou que nos dias 31 de Maio e 1 e 2 de Junho “todos os transportadores vão andar a 40 a hora”.
Os associados da ANTP reivindicam do Governo a aplicação da directiva comunitária que permite a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo e a alteração da lei das contra-ordenações.
Exigem, ainda, a não introdução de portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), a redução em 13 por cento do custo das auto-estradas para os transportes públicos de mercadorias pesadas e a alteração do Código do Trabalho.
António Lóios já tinha afirmado à Lusa que no encontro se iria ratificar ou não a paralisação decidida a 24 de Abril em Rio Maior, que acabou por ser suspensa na sequência da abertura do Governo para o diálogo. No entanto, o dirigente considera que a postura da tutela tem sido a de “ganhar tempo” em matéria negocial.
“Ao secretário de Estado entregámos um caderno reivindicativo, mas hoje [dia 28] estamos sem qualquer resposta”, declarou o dirigente da ANTP, associação com cerca de mil associados criada após o bloqueio no verão de 2008. “O país está numa situação que leva as pessoas ao desespero e não é só por falta de dinheiro, mas também por falta de vontade e de sensibilidade para a resolução dos problemas”, referiu António Lóios, revelando temer o encerramento de empresas do sector face à inexistência de resposta ao caderno reivindicativo
29.05.2010 - 21:12 Lusa
A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) aprovou hoje em Pombal uma paralisação nacional para dia 7 de Junho e anunciou que a partir de segunda-feira os camionistas deverão conduzir a 40 quilómetros/hora. Nos dias 31 de Maio e 1 e 2 de Junho “todos os transportadores vão andar a 40 a hora”
“Está marcada uma paralisação para o dia 7 de junho. Deixamos aqui o repto a todos os transportadores para aderirem”, afirmou o presidente da estrutura, Silvino Lopes, no final de uma reunião que juntou cerca de 70 empresários. O dirigente acrescentou que nos dias 31 de Maio e 1 e 2 de Junho “todos os transportadores vão andar a 40 a hora”.
Os associados da ANTP reivindicam do Governo a aplicação da directiva comunitária que permite a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo e a alteração da lei das contra-ordenações.
Exigem, ainda, a não introdução de portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), a redução em 13 por cento do custo das auto-estradas para os transportes públicos de mercadorias pesadas e a alteração do Código do Trabalho.
António Lóios já tinha afirmado à Lusa que no encontro se iria ratificar ou não a paralisação decidida a 24 de Abril em Rio Maior, que acabou por ser suspensa na sequência da abertura do Governo para o diálogo. No entanto, o dirigente considera que a postura da tutela tem sido a de “ganhar tempo” em matéria negocial.
“Ao secretário de Estado entregámos um caderno reivindicativo, mas hoje [dia 28] estamos sem qualquer resposta”, declarou o dirigente da ANTP, associação com cerca de mil associados criada após o bloqueio no verão de 2008. “O país está numa situação que leva as pessoas ao desespero e não é só por falta de dinheiro, mas também por falta de vontade e de sensibilidade para a resolução dos problemas”, referiu António Lóios, revelando temer o encerramento de empresas do sector face à inexistência de resposta ao caderno reivindicativo
2 comentários:
E sobre o apoio do Partido Socialista ao Manuel Alegre, não se escreve nada?
PS: Eu prometo que não comento...
Não há muito a escrever: foi uma boa decisão. Agora é andar para a frente e respeitar os que discordam. Afinal cada um vota onde a sua consciência ditar.
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