sexta-feira, 14 de maio de 2010

E quem é que afasta do cargo os que na Câmara de Mirandela tomam tais atitudes medievais, inquisitoriais, moralistas e fascistóides? Que tem a mostra do corpo da senhora numa revista da especilidade com a função pública e o ensino primário. Uma mostra de como a descentralização do ensino para as autarquias não lhes pode dar competências sobre o pessoal que deverão continuar a ser objecto de concurso nacional. Senão, dentro de pouco tempo, só teremos profesores a posar para a Playboy que... sejam sobrinhas ou afilhadas do presidente ou vereadores da Câmara. E como a sociedade portuguesa, em particular, esta mirandelense, ainda está... Não gostam da nudez dum belo corpo? Têm de ir ao psiquiatra... está em formação um perigoso psicopata, quem sabe se um pedófilo ou uma sublimada ministra dos céus... (PB)
A professora que posou para a edição de Maio da revista “Playboy” vai mesmo ser afastada do cargo. A confirmação foi já dada pela Câmara de Mirandela, com quem a docente tinha contrato.
A vereadora da educação da Câmara Municipal de Mirandela, Gentil Vaz, confirmou que a professora de 25 anos não vai dar mais aulas. Citada pelo “Jornal de Notícias” e pela rádio TSF, Gentil Vaz adianta ainda que a professora Bruna foi encaminhada para outro serviço, onde não manterá contacto com os alunos. O contrato com a docente termina em Junho e não será renovado para o próximo ano lectivo.
A professora Bruna, que leccionava a disciplina de Actividades Extra Curriculares, posou para uma produção de oito páginas da revista portuguesa “Playboy” do mês de Maio em que a outra protagonista era uma mulher. A curiosidade de alunos, professores e população foi inevitável e a revista esgotou em Mirandela no primeiro dia em que chegou às bancas. E embora os vizinhos a descrevam como “uma mulher que apenas gosta de dar nas vistas”, a escola que a emprega recusa-se a aceitar as actividades extracurriculares da jovem de 25 anos e já anunciou que pretende dispensá-la no final do ano lectivo.
Segundo apurou o JN junto da direcção da escola, a atitude da profissional foi considerada incorrecta e, por isso, adiantou José Pires Garcia, “é preciso tomar uma atitude depressa. Aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de educadora”, lamentou, lembrando que “mantê-la no agrupamento seria nocivo para a comunidade escolar”.
Uma vez que a jovem estava a dar aulas de AEC (actividades extracurriculares), o seu contrato de trabalho está a cargo do município, pelo que a decisão da autarquia confirma agora o seu afastamento das actividades lectivas.

6 comentários:

LAM disse...

Ele há coisas que nem com 20 visitas do Papa ficam diferentes.
Não há milagre que nos valha.

RENATOGOMESPEREIRA disse...

a gaija pode até ser boa como o milho...Mas isso pode repercutir na produtividade dos alunos disso não tenho dúvidas...principalmente nos e nas adolescentes...Nos alunos da chamada primária -dado que ao que julgo era prof das AECs (actividades de enriquecimento ( e que enriquecimento...)curricular, ou seja aquelas aulas de inglês educação fisica e musica..que os alunos da escola primária tem...SE lhes não passou despercebido vai ser complicado explicar-hes " a coisa" "e o seu modo de funcionamento" sem lhes fundir a cuca !!!

E acham que pedagógicamente não tem mal...????

Anónimo disse...

Nós os alunos e não só adoramos-te Bruna!!!

Pedro Aroso disse...

Eu acho é que esta professora devia ser promovida a Ministra da Educação para nos fazer esquecer rapidamente a anterior e a actual.

antonio ferreira disse...

Perante este atentado, onde estão os responsáveis políticos deste País? Então uma cidadã é afastada das suas funções - professora – porque autorizou que uma revista publicasse fotos suas. Os autores desta (disciplinadora) medida pretendem proteger (?)o quê?
Permitam a sugestão, proíbam já agora a venda da dita revista na terra!
Ainda sou do tempo em que as anedotas tinham diferente origem! Bons tempos!!

Pedro Baptista disse...

Ó Pedro Aroso tem todo o meu apoio. Eu que antecipei um ano aaposentação porque não podia sequer pensar naquela ministra... imagine com a sua proposta... ficava mais meia-dúzia de anos... Tenho a certeza que o ambiente nas escolas mudaria para muito melhor. A diferença entre um quintal e um jardim!
Também dou toda a razão ao amigo António Ferreira. Nem uma palavra no Parlamento de condenação daquela postura de auto-de-fé da pobre coitada da vereação... E não é matéria deintervenção do Ministério Público? Eu penso que devia ser.