Desemprego subiu 49% no sector da construção
(JN) Ontem
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O número de desempregados na construção aumentou 49 por cento entre Janeiro de 2009 e de 2010, para perto de 75 mil pessoas, confirmando a "forte recessão" da actividade em Portugal.
Segundo a análise de conjuntura de Março da Federação Portuguesa da Construção (Fepicop), "só no mês de Janeiro inscreveram-se nos centros de emprego mais 5.992 trabalhadores do sector, o que dá bem conta da situação muito grave que se vive neste sector de actividade".
A prová-lo, refere, está a quebra de 12 por cento na produção registada (em termos homólogos) nos dois primeiros meses de 2010 no segmento de obras públicas, que, até agora, "era o único a revelar algum dinamismo".
Segundo a federação, esta redução vem juntar-se às quedas de 21 e 4,2 por cento verificadas no mesmo período nos mercados da habitação e dos edifícios não residenciais, respectivamente.
"O ano de 2010 iniciou-se com reduções em todos os segmentos da construção, as quais explicam o aumento contínuo do número de desempregados no sector, que apresenta já uma taxa de desemprego de 12 por cento, superior em dois pontos percentuais à média nacional", destaca a Fepicop.
Face à evolução negativa da produção e à quebra de 11,3 por cento registada na carteira de encomendas das empresas, a federação diz não ser "de admirar que os empresários da construção se manifestem bastante apreensivos face ao futuro".
De acordo com a Fepicop, os construtores portugueses continuam "a revelar-se bem mais pessimistas do que os seus congéneres europeus", com o indicador de confiança a situar-se nos menos 54,7 por cento, contra os menos 33,1 por cento na União Europeia a 27.
Para a federação, "a deterioração da opinião dos empresários nacionais está também relacionada com as perspectivas de retracção do investimento público anunciadas no PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento), com o alegado objectivo de reduzir a despesa pública para conter o défice orçamental".
Defendendo que "a contenção do défice deveria ser prosseguida pela via da redução das despesas correntes e não do investimento", a Fepicop alerta que "o sector carece de medidas urgentes, nomeadamente ao nível do mercado da reabilitação urbana, sob pena de se continuar a assistir à explosão do número de desempregados oriundos da construção".
Segundo a análise de conjuntura de Março da Federação Portuguesa da Construção (Fepicop), "só no mês de Janeiro inscreveram-se nos centros de emprego mais 5.992 trabalhadores do sector, o que dá bem conta da situação muito grave que se vive neste sector de actividade".
A prová-lo, refere, está a quebra de 12 por cento na produção registada (em termos homólogos) nos dois primeiros meses de 2010 no segmento de obras públicas, que, até agora, "era o único a revelar algum dinamismo".
Segundo a federação, esta redução vem juntar-se às quedas de 21 e 4,2 por cento verificadas no mesmo período nos mercados da habitação e dos edifícios não residenciais, respectivamente.
"O ano de 2010 iniciou-se com reduções em todos os segmentos da construção, as quais explicam o aumento contínuo do número de desempregados no sector, que apresenta já uma taxa de desemprego de 12 por cento, superior em dois pontos percentuais à média nacional", destaca a Fepicop.
Face à evolução negativa da produção e à quebra de 11,3 por cento registada na carteira de encomendas das empresas, a federação diz não ser "de admirar que os empresários da construção se manifestem bastante apreensivos face ao futuro".
De acordo com a Fepicop, os construtores portugueses continuam "a revelar-se bem mais pessimistas do que os seus congéneres europeus", com o indicador de confiança a situar-se nos menos 54,7 por cento, contra os menos 33,1 por cento na União Europeia a 27.
Para a federação, "a deterioração da opinião dos empresários nacionais está também relacionada com as perspectivas de retracção do investimento público anunciadas no PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento), com o alegado objectivo de reduzir a despesa pública para conter o défice orçamental".
Defendendo que "a contenção do défice deveria ser prosseguida pela via da redução das despesas correntes e não do investimento", a Fepicop alerta que "o sector carece de medidas urgentes, nomeadamente ao nível do mercado da reabilitação urbana, sob pena de se continuar a assistir à explosão do número de desempregados oriundos da construção".
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