Parlamento
João Cravinho é hoje ouvido na comissão parlamentar da corrupção
30.03.2010 - 08:42 Lusa
Em 2006, enquanto deputado socialista, João Cravinho, que entretanto abandonou o Parlamento, apresentou um ‘pacote anti-corrupção’, que incluía a polémica proposta de criminalização do enriquecimento ilícito, e que foi rejeitado pela sua própria bancada parlamentar
Outra proposta polémica de João Cravinho previa colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património. Esta ideia foi também rejeitada pelos socialistas, que argumentaram que se estaria a inverter o ónus da prova.
Há menos de uma semana, o antigo deputado do PS e actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento voltou a falar sobre corrupção, reafirmando, durante um debate promovido pelo Clube dos Pensadores que “falta vontade política, e o que é mais importante, determinação e coragem” para combater a corrupção.
“A sociedade portuguesa está relativamente adormecida ou inoperante face às grandes ameaças que a corrupção traz à nossa vida colectiva”, afirmou, considerando que “há uma grande tolerância relativamente à corrupção”.
“Dá a impressão que é uma inevitabilidade; governo atrás de governo, parlamento atrás de parlamento, o julgamento que muitas vezes se faz é que ‘são todos assim’”, registou João Cravinho, defendendo “uma ruptura drástica” com este estado de espírito.
Quanto ao que se pode esperar da Comissão Parlamentar de Combate à Corrupção, presidida pelo deputado socialista Vera Jardim, Cravinho ficou-se por um “só no fim é que se verá”. A comissão parlamentar para o acompanhamento do fenómeno da corrupção ouve também hoje o sociólogo Boaventura Sousa Santos.
João Cravinho é hoje ouvido na comissão parlamentar da corrupção
30.03.2010 - 08:42 Lusa
Em 2006, enquanto deputado socialista, João Cravinho, que entretanto abandonou o Parlamento, apresentou um ‘pacote anti-corrupção’, que incluía a polémica proposta de criminalização do enriquecimento ilícito, e que foi rejeitado pela sua própria bancada parlamentar
Outra proposta polémica de João Cravinho previa colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património. Esta ideia foi também rejeitada pelos socialistas, que argumentaram que se estaria a inverter o ónus da prova.
Há menos de uma semana, o antigo deputado do PS e actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento voltou a falar sobre corrupção, reafirmando, durante um debate promovido pelo Clube dos Pensadores que “falta vontade política, e o que é mais importante, determinação e coragem” para combater a corrupção.
“A sociedade portuguesa está relativamente adormecida ou inoperante face às grandes ameaças que a corrupção traz à nossa vida colectiva”, afirmou, considerando que “há uma grande tolerância relativamente à corrupção”.
“Dá a impressão que é uma inevitabilidade; governo atrás de governo, parlamento atrás de parlamento, o julgamento que muitas vezes se faz é que ‘são todos assim’”, registou João Cravinho, defendendo “uma ruptura drástica” com este estado de espírito.
Quanto ao que se pode esperar da Comissão Parlamentar de Combate à Corrupção, presidida pelo deputado socialista Vera Jardim, Cravinho ficou-se por um “só no fim é que se verá”. A comissão parlamentar para o acompanhamento do fenómeno da corrupção ouve também hoje o sociólogo Boaventura Sousa Santos.
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