sábado, 6 de março de 2010

Ao contrário do que afirma a fonte do "Expresso" na edição de hoje, a fonte da "Lusa" também na edição de hoje afirma que...
Freeport: investigadores sem novos indícios para deslocação a Londres
06.03.2010 - 15:11 Lusa
A fonte adiantou que os investigadores estão também a fazer as “diligências complementares necessárias, mas que não passam por uma deslocação a Londres, nem essa questão foi suscitada”.
A fonte disse ainda não haver novos indícios contra o primeiro-ministro, José Sócrates, ao contrário do que noticia a edição de hoje do “Expresso”.
O semanário revela que “o regresso a Londres ainda este mês para uma ronda final de inquirições a cidadãos ingleses vai ser determinante para a equipa de inspectores e procuradores decidirem em definitivo o que fazer em relação a José Sócrates: deixá-lo de lado ou propor ao Procurador-Geral da República uma investigação directa ao primeiro-ministro, incluindo às suas contas bancárias”.
O "Expresso" adianta ainda que “haverá no lote de informação recolhida em Inglaterra, em Dezembro de 2009, um documento de um responsável financeiro do Freeport com alusões explícitas à alega necessidade de pagar luvas a um triângulo de figuras - a Sócrates e outros membros do Governo”.
O jornal diz ainda que “a PJ já concluiu a análise pericial dos milhares de páginas, de documentação financeira entregues pelo Serious Fraud Office”, não tendo encontrado “provas de transferências directas de dinheiro para sustentar a suspeita de que a aprovação do Freeport teria como contrapartida o financiamento ilegal do PS através do então ministro do Ambiente”, José Sócrates.
Contactada pela Lusa, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, recusou fazer, para já, qualquer comentário.
No passado dia 24 de Fevereiro, no parlamento, Cândida Almeida apontou o mês de Abril como “tecto temporal” para a conclusão da investigação do caso Freeport e, para “repor um pouco a verdade”, assegurou que o primeiro-ministro não é arguido neste inquérito que “está no fim”.
O processo relativo ao Freeport investiga alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento do centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
São arguidos no processo Charles Smith (que esteve envolvido no licenciamento do Freeport), Carlos Guerra (ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza), José Dias Inocêncio (antigo presidente da Câmara de Alcochete), José Manuel Marques (antigo assessor da autarquia), Manuel Pedro (sócio de Charles Smith na empresa Smith & Pedro) e Eduardo Capinha Lopes (responsável pelo projecto de arquitectura).
É a politização total da Imprensa para um lado e para outro. Se há campanhas, há campanhas e contra-campanhas. É claro que esta situação põe em causa a liberdade de informação e o direito à informação e portanto põe em causa a democracia. Além de desacreditar tudo: os média e o regime. O único caminho é o do reforço dos direitos dos jornalistas garantindo o seu vínculo laboral e proibindo a precariade no sector assim como procedendo à criminalização da tentativa de manipulação e pressão dos jornalistas .

8 comentários:

Anónimo disse...

Só é pena não aprecer a noticia do expresso e ja se sabe que na LUSA quyem manda é o Sócratres nem é preciso compralos são mesmo lacaios do governo mandados para la pra isso meninos só pro tacho como o sr. camoes.

Dolores disse...

Têm de servir o governos porque estão nomeados por eles. A lusa é chefiada por comissários do governo se a seguir for do PSD vão ser os deles e estes recebem indemização porque estas e outroa as contas estão assim é só ladroes e o Passos Coelho é igual ao Sócrates o mesmo tipo de aldrabões que é o que o país gosta.

Anónimo disse...

Socrates tornou-se o pior problema do PS que interessa que seja ou não seja acusado no Freporte é a família em nome dele no Face oculta é a camarilha em nome dele, ele é o centro da corrupção mesmo com todos os controles da comunicação social e da polícia e do palhaço do bastoinario dos avogados a cambada defende-o porque sabem que quando ele cair eles tambem caem mas como é que pode haver um governo tão debilitado face há situação em que estamos?
O governo só fez asneiras em 2010 passou o défice de menos de 3 para 9, agora diz que vai baixar três então porque não tomou essas medidas em 2009? No que vai cortar agora em 2010 que não devia ter cortado em 2009?
Bando de vigários, aldraboes imconpetentes

terramar e ar disse...

esta coisa de licenciaturas para jornalismo e comunicação social e carteira de jornalista apenas para licenciados na matéria só veio agravar o jornalismo nacional...conheci óptimos jornalistas que nunca colocarm a bunda nos asentos das universidades nem escolas superiores...E hoje não vejo os senhores jornalistas com canudo serem melhores jornalistas...antes pelo contrário...Além disso existe uma outra casta de jornalistas.. os do futebol ...ditos desportivos..cujas escolas são um 2primor"...eh1 eh1

Sérgio disse...

Terra, Mar e Ar tem toda a razão. Havia intelectuais nos jornais, homens que pensavam autonomamentee combatia, foram todos corridos pelo novo patronto que só quer miúdos estagiários dóceis para fazerem os copy past dos recados deles. Mas, mesmo assim, não conseguem porque o homem tende sempre para fugir á opressão e escapar-se na liberdade.

Toupeira Voadora disse...

Alguém me elucida sobre a diferença entre subir impostos e baixar as deduções do IRS? Se baixar as deduções do IRS não é subir impostos, uma cadeira não é um objecto, nem uma rosa uma flor. Continuam a fazer dos portugueses parvos. E o pior é que os portugueses parece que gostam... Mas não gostam, não...

Paulo MB disse...

Já está evidente a causa da maioria dos media não darem lucro. Com tanta aldabrice que se escreve e propaga, a malta deixa de comprá-los e/ou ouvi-los. Porque se queixam?

Anónimo disse...

Toupeira Voadora, não é uma questão de os portugueses gostarem ou não de ser parvo, simplesmente não conseguem evitar. O povo português é estúpido e o resultado é o País miserável que temos.