O que o Manuel Sampaio Pimentel diz será verdade? Se é...
Margens da crise: O exemplo
Manuel Sampaio Pimentel - Vereador CM Porto (Grande Porto) 05-03-2010
Pedro Abrunhosa é, goste-se ou não, um caso de sucesso em Portugal. Uns gabam-lhe a careca reluzente, outros a excentricidade das lunetas, uns apreciam-lhe a veia poética, outros, o tom de voz.
Do cartão de visita constam, ainda, alguns mimos desferidos em português vicentino ao, então, PM, hoje PR, e outros tantos ‘actos heróicos de coragem extrema’ que tiveram o pico da intensidade melodramática no seu acorrentamento às grades do Coliseu do Porto.
Por tudo isto, admito eu, lembrou-se o PS de Sócrates no Porto (PSSP) que tamanho talento havia de ser aproveitado. Um homem assim, de tão vastos recursos, decerto daria, também, cartas na política, terão pensado.
E assim, Elisa Ferreira e o seu ‘dream team’, nas palavras da ex-candidata à Câmara e actual usufrutuária de uma gamela em Bruxelas, integraram como um dos seus, o autor da música: ‘O que vai ser de mim’. Pois!..
A música, de forma premonitória, começava assim: ‘Prometeram-me um futuro/ E eu sem querer acreditei, / Comprar a vida sem juros /, Ser dono do Cristo-Rei. / Vou usar jeans e gravata / E um Ferrari amarelo, / Um dia vou ser político / Ou talvez super-modelo.’
O PSSP realizou-lhe o sonho e Abrunhosa é político. Acompanhado por uma equipa de um altruísmo inquestionável no tocante ao serviço que se propunha fazer em prol da cidade, de imediato deixou um aviso em tom de ameaça: ‘Não deixarei que a AM do Porto’ – órgão para o qual se candidatou e foi eleito – ‘seja uma assembleia de marionetas.’
O ‘dream team’, para além de Elisa, era constituído por Teixeira dos Santos, Correia Fernandes, Manuela Vieira, Alexandre Quintanilha, Teresa Lago e, entre outros, pelo autor da inquietante pergunta: ‘E eu e tu o que é que temos que fazer?’
Elisa, tendo percebido desde muito cedo que a derrota era inevitável não perdeu tempo a responder e esclareceu Abrunhosa que, quanto a ela, ficaria por Bruxelas.
Teixeira dos Santos, por seu lado, não hesitou manter-se pelo Terreiro do Paço, renunciando de imediato ao mandato de deputado municipal.
Perante esta debandada esperava-se que o PSSP, apesar de desfalcado, retribuísse em serviço público o crédito que a população lhe houvera depositado em votos. E o que é que se vê?
Na Assembleia Municipal, Teresa Lago, número dois do PSSP, falta com frequência e o cantor que não queria uma AM de marionetas não compareceu, sequer, a metade das sessões. Acresce que, tendo sido eleito pela Assembleia como seu representante no Conselho Municipal de Segurança, Abrunhosa optou por ignorá-lo, faltando à sua primeira e, até agora, única reunião.
No Executivo o panorama é semelhante. Desde a sua tomada de posse, apenas, o Arq. Correia Fernandes não faltou ao compromisso. Manuela Vieira e Alexandre Quintanilha, eleitos directamente, compareceram em apenas metade das sessões.
Começa a ganhar sustentação a tese de que, para ‘os artistas convidados’, os cargos para os quais foram eleitos se estão a tornar num fardo difícil de suportar. Não sei quantos votos trouxeram ao PS mas o incómodo que o seu procedimento está a provocar em muitos socialistas terá, seguramente, consequências.
É que, como dizia Albert Schweitzer: ‘Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.’ E, como se pode constatar, também no Porto, o PS de Sócrates é um exemplo...a não seguir!
Manuel Sampaio Pimentel - Vereador CM Porto (Grande Porto) 05-03-2010
Pedro Abrunhosa é, goste-se ou não, um caso de sucesso em Portugal. Uns gabam-lhe a careca reluzente, outros a excentricidade das lunetas, uns apreciam-lhe a veia poética, outros, o tom de voz.
Do cartão de visita constam, ainda, alguns mimos desferidos em português vicentino ao, então, PM, hoje PR, e outros tantos ‘actos heróicos de coragem extrema’ que tiveram o pico da intensidade melodramática no seu acorrentamento às grades do Coliseu do Porto.
Por tudo isto, admito eu, lembrou-se o PS de Sócrates no Porto (PSSP) que tamanho talento havia de ser aproveitado. Um homem assim, de tão vastos recursos, decerto daria, também, cartas na política, terão pensado.
E assim, Elisa Ferreira e o seu ‘dream team’, nas palavras da ex-candidata à Câmara e actual usufrutuária de uma gamela em Bruxelas, integraram como um dos seus, o autor da música: ‘O que vai ser de mim’. Pois!..
A música, de forma premonitória, começava assim: ‘Prometeram-me um futuro/ E eu sem querer acreditei, / Comprar a vida sem juros /, Ser dono do Cristo-Rei. / Vou usar jeans e gravata / E um Ferrari amarelo, / Um dia vou ser político / Ou talvez super-modelo.’
O PSSP realizou-lhe o sonho e Abrunhosa é político. Acompanhado por uma equipa de um altruísmo inquestionável no tocante ao serviço que se propunha fazer em prol da cidade, de imediato deixou um aviso em tom de ameaça: ‘Não deixarei que a AM do Porto’ – órgão para o qual se candidatou e foi eleito – ‘seja uma assembleia de marionetas.’
O ‘dream team’, para além de Elisa, era constituído por Teixeira dos Santos, Correia Fernandes, Manuela Vieira, Alexandre Quintanilha, Teresa Lago e, entre outros, pelo autor da inquietante pergunta: ‘E eu e tu o que é que temos que fazer?’
Elisa, tendo percebido desde muito cedo que a derrota era inevitável não perdeu tempo a responder e esclareceu Abrunhosa que, quanto a ela, ficaria por Bruxelas.
Teixeira dos Santos, por seu lado, não hesitou manter-se pelo Terreiro do Paço, renunciando de imediato ao mandato de deputado municipal.
Perante esta debandada esperava-se que o PSSP, apesar de desfalcado, retribuísse em serviço público o crédito que a população lhe houvera depositado em votos. E o que é que se vê?
Na Assembleia Municipal, Teresa Lago, número dois do PSSP, falta com frequência e o cantor que não queria uma AM de marionetas não compareceu, sequer, a metade das sessões. Acresce que, tendo sido eleito pela Assembleia como seu representante no Conselho Municipal de Segurança, Abrunhosa optou por ignorá-lo, faltando à sua primeira e, até agora, única reunião.
No Executivo o panorama é semelhante. Desde a sua tomada de posse, apenas, o Arq. Correia Fernandes não faltou ao compromisso. Manuela Vieira e Alexandre Quintanilha, eleitos directamente, compareceram em apenas metade das sessões.
Começa a ganhar sustentação a tese de que, para ‘os artistas convidados’, os cargos para os quais foram eleitos se estão a tornar num fardo difícil de suportar. Não sei quantos votos trouxeram ao PS mas o incómodo que o seu procedimento está a provocar em muitos socialistas terá, seguramente, consequências.
É que, como dizia Albert Schweitzer: ‘Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.’ E, como se pode constatar, também no Porto, o PS de Sócrates é um exemplo...a não seguir!
6 comentários:
Infelismente é tudo verdade, rebaldaria e xularia, os indepentes arrotam postas de pescada e são os mais opurtunistas
Nunca se esqueçam quem foi o padrinho desta lista em nome do PS Porto.
E ainda há quem o volte a apoiar para mais um mandato na distrital!
sUSPENDEM O tgv pORTO-LISBOA E pORTO-vIGO, OS ÚNICOS COM JUSTIFICAÇÃO? Porque é que conseguiram em 2009 fazer passar o défice de 2,6 em Janeiro para 9,3 em Dezembro? Por causa da s eleições. É o governo mais meniroso da história. É uma vergonha ser socialista com esta gentalha repreentar o partido
A quem interessa Lisboa-Madrid senão aos espanhóis?????? E o que é diminuir as deduções fiscais na saúde e na educação senão aumentar impostos? Estão a fazer de nós parvos?
2oo9 foi ano de eleições. As eleições foram falsificadas com mentiras, tá tudo podre
Fcou no PS na Câmara a fina flor do entulho
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