Mário Almeida pede ajuda para a Fapobol
Mário Almeida pediu, ontem, a intervenção do ministro da Economia para que o pagamento das dívidas da Fapobol ao Fisco e à Segurança Social possa ser faseado. O presidente da Câmara de Vila do Conde alerta o Ministério para "os custos" que poderá ter para o país a falência da unidade fabril de transformação de plásticos, borracha e espuma, actualmente com 169 trabalhadores, e aconselha Manuel Pinho a acordar com a empresa "um plano de recuperação com pagamento faseado dessas dívidas que não ponha em causa a manutenção da empresa e a preservação dos postos de trabalho".O autarca, que ontem enviou, por escrito, o pedido a Mário Pinho, lembra que os 11 milhões de euros de dívidas - que levaram à penhora das contas da Fapobol -, obrigaram, conforme o JN noticiou, a empresa a pedir, no passado dia 12, a insolvência das duas empresas do grupo a Fábrica Portuense de Borracha e a Fábrica de Materiais Plásticos, ambas sediadas em Mindelo.A situação, diz, piorou com a falência de várias empresas clientes, que deixaram de pagar à Fapobol mais de meio milhão de euros. Agora, explica ainda, os problemas agravaram-se a partir do Verão com as Finanças a exigirem a "entrega directa de verbas de clientes para atenuar as dívidas". Sem possibilidades de comprar matérias-primas, com a consequente diminuição da produção e facturação, a empresa viu-se obrigada à insolvência. ATM JN 23.02.2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário