Na apresentação da nossa candidatura no passado 31 de Janeiro afirmámos que os camaradas da Póvoa, nessa mesma semana, tinham mostrado o que "é fazer política com nobreza e inteligência, entendendo-a como um serviço à população, e no contexto de apoio ao seu governo socialista, quando demonstraram, com um cortejo automóvel, como a EN 13 não é alternativa e que, portanto, o Governo não pode cobrar taxa de utilização à SCUT". Declarámos ainda que assim, a Concelhia da Póvoa ajudava o Governo a "conhecer a realidade fora de Lisboa já que os deputados, ou a maioria deles, e o Presidente da federação que também o é, têm medo de dizer a verdade e ser tido como críticos".
Pois agora foi a vez dos camaradas de Vila de Conde encimados pela Camarada Mário de Almeida que, mais uma vez, vieram mostrar ao Governo o absurdo de pôr as SCUT a pagar onde não há alternativa, como é claramente o caso, prejudicando seriamente a economia e a situação social da região, tal como mostra a notícia JN de hoje.
O que acontecerá de resto se estenderem o pagamento aos troços que fazem parte da circulação metropolitana do Porto, aumentando desmesuradamente os custos de produtividade numa região estagnada economicamente e cada vez mais degradada socialmente pela inexistência de uma política regional.
Ora cumpriria ao presidente da Federação Distrital do Porto do PS e aos deputados eleitos pelo círculo eleitoral que é o distrito, mostraram ao Governo esta realidade e impedirem as coisas de evoluirem para uma situação política deteriorada que vitimará sobretudo o próprio PS e o seu Governo.
Mas como acontece o contrário, o Presidente da FDP do PS servir apenas para dar cobertura aos erros do Governo na região, a situação torna-se preocupante.
Como candidato a presidente de uma nova Federação, com uma postura inteiramente diferente da actual, que rompa com o imobilismo e com o servilismo, manifestamos desde já a nossa inteira solidariedade não só com os camaradas da Póvoa de Varzim dirigidos pela Camarada Renato Matos, como com os camaradas de Vila do Conde dirigidos pelo camarada Mário de Almeida.
As bases do PS devem falar, em consonância com o pensar e o sentir das populações e ser ouvidas. O governo deve ouvir as pessoas e particularmente o nosso amigo Mário Lino deve abandonar as verdades absolutas cuja relatividade lhe tem dado tantos desgostos, antes que isso volte a acontecer.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
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