(JN) 24 Agosto 2008 JOÃO PAULO MADEIRA
Os indicadores de conjuntura de Julho divulgados na sexta-feira pelo Banco de Portugal não são animadores. O consumo privado caiu pela primeira vez em cinco anos e a actividade económica continua a desacelerar.
De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), o indicador que mede o consumo privado não só diminuiu face a Junho como registou uma queda de 0,4% em termos homólogos. Desde Agosto de 2003 que não havia um recuo deste indicador mensal, cujo abrandamento começou há um ano.
Já o indicador que mede a evolução da actividade económica apresenta um crescimento positivo em termos homólogos, mas de apenas 0,3%, o valor mais baixo desde finais de 2003. Desde Novembro do ano passado que o ritmo de crescimento deste indicador está a abrandar.
Os dois indicadores do BdP reforçam o sentimento de deterioração da capacidade financeira dos consumidores portugueses, que dados de outros organismos já haviam indiciado.
O índice de volume de negócios no comércio a retalho relativo ao segundo trimestre do ano, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) diminuiu 0,3% face ao período homólogo, quando no trimestre anterior havia registado uma evolução de 2,3%. No trimestre que terminou em Julho, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, tidas como um importante indicador da saúde financeira das famílias, registaram uma queda (-3,2%, em termos homólogos).
Novamente de acordo com o INE, o Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 0,9% no segundo trimestre, em termos homólogos, mas a síntese económica da conjuntura divulgada esta semana pelo instituto destacou o abrandamento da procura interna, fruto de uma "forte desaceleração" do consumo privado. De resto, as importações estão a abrandar de forma mais significativa do que as exportações.
No que toca ao investimento das empresas, os sinais também não são encorajadores. As vendas de veículos comerciais ligeiros diminuíram 32,6% no trimestre acabado em Julho, enquanto as de comerciais pesados aumentaram 2,1%. Em igual período, as vendas de cimento de empresas nacionais para o mercado interno revelaram uma estagnação (+0,1% em termos homólogos).
Os indicadores de conjuntura de Julho divulgados na sexta-feira pelo Banco de Portugal não são animadores. O consumo privado caiu pela primeira vez em cinco anos e a actividade económica continua a desacelerar.
De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), o indicador que mede o consumo privado não só diminuiu face a Junho como registou uma queda de 0,4% em termos homólogos. Desde Agosto de 2003 que não havia um recuo deste indicador mensal, cujo abrandamento começou há um ano.
Já o indicador que mede a evolução da actividade económica apresenta um crescimento positivo em termos homólogos, mas de apenas 0,3%, o valor mais baixo desde finais de 2003. Desde Novembro do ano passado que o ritmo de crescimento deste indicador está a abrandar.
Os dois indicadores do BdP reforçam o sentimento de deterioração da capacidade financeira dos consumidores portugueses, que dados de outros organismos já haviam indiciado.
O índice de volume de negócios no comércio a retalho relativo ao segundo trimestre do ano, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) diminuiu 0,3% face ao período homólogo, quando no trimestre anterior havia registado uma evolução de 2,3%. No trimestre que terminou em Julho, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, tidas como um importante indicador da saúde financeira das famílias, registaram uma queda (-3,2%, em termos homólogos).
Novamente de acordo com o INE, o Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 0,9% no segundo trimestre, em termos homólogos, mas a síntese económica da conjuntura divulgada esta semana pelo instituto destacou o abrandamento da procura interna, fruto de uma "forte desaceleração" do consumo privado. De resto, as importações estão a abrandar de forma mais significativa do que as exportações.
No que toca ao investimento das empresas, os sinais também não são encorajadores. As vendas de veículos comerciais ligeiros diminuíram 32,6% no trimestre acabado em Julho, enquanto as de comerciais pesados aumentaram 2,1%. Em igual período, as vendas de cimento de empresas nacionais para o mercado interno revelaram uma estagnação (+0,1% em termos homólogos).
Sem comentários:
Enviar um comentário