(JN) 27.o8.08 HUGO SILVA
O consórcio formado por Somague, Soares da Costa , Mota-Engil, MonteAdriano e Efacec ficou em primeiro lugar no concurso para a construção da linha de metro até Rio Tinto (Gondomar). A adjudicação deverá ser feita em breve.
O processo já passou pela Comissão Executiva e pelo Conselho de Administração da Metro do Porto, tendo sido remetido ao Governo. O "Jornal de Negócios" noticiou ontem que o Ministério das Obras Públicas e dos Transportes já validou os resultados do concurso público e que a adjudicação será feita "em breve". As obras de construção dos 6,5 quilómetros de linha até à Venda Nova, em Rio Tinto, avançarão ainda este ano.
Será o maior investimento público deste ano. A empreitada deverá custar 97,5 milhões de euros. Foi com esse valor que o consórcio vencedor arrecadou o primeiro lugar o concurso. Ainda de acordo com o "Jornal de Negócios", tratou-se da terceira proposta mais barata. A mais baixa - 87,7 milhões - pertencia ao consórcio formado por Ramalho Rosa Cobetar, FCC, FDO e Gabriel Couto, enquanto a segunda menos dispendiosa - 89,4 milhões - era do consórcio integrando Edifer, Opway e Alcatel. Preço (40%), qualidade técnica da proposta (40%) e prazo de construção (20%) foram os critérios ponderados pelo júri do concurso.
O consórcio vencedor estima que a empreitada será feita em 560 dias, ou seja, mais de um ano e meio. Só em meados de 2010 os metros deverão iniciar, então, a operação entre o Estádio do Dragão e a Venda Nova.
Com o processo do primeiro troço da linha de Gondomar em finalização, ficará apenas em curso o concurso relativo à extensão da linha Amarela até Santo Ovídeo. Ainda decorre o prazo para a entrega de propostas. Quanto a obra nova, nada mais em perspectiva para os próximos tempos.
Conforme noticiou o JN, as obras da segunda fase do metro do Porto foram de novo adiadas pelo Governo. Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, explicou que no próximo mês será lançado um concurso público internacional, mas apenas para a concessão da exploração da rede (o actual contrato com a Normetro termina no final de Março, mas deve ser prolongado por um ano). Ao contrário do que estava previsto, o concurso não englobará, também, a execução das linhas da nova fase.
A governante revelou que a Empresa do Metro está a ultimar uma proposta sobre as linhas que deverão ser incluídas na segunda fase, mas que o documento ainda deverá ser discutido com a Junta Metropolitana do Porto.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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