O título do "Público" falava de movimento algarvio. Corrigimo-lo, porque se trata de um movimento nacional, a cuja fundação no Porto apostamos a nossa presença, há mais de um ano, tal como Orlando Soares Gaspar, Narciso Miranda e outro socialistas. Também pertencemos, pois, a este movimento. Temos consciência de que o pior que pode acontecer aos movimentos pela regionalização é a sua partidarização ou o seu aproveitamento para efeitos oposicionistas. Como afirmámos várias vezes, a Regionalização não pode ser uma bandeira para desfraldar na oposição e meter na gaveta aquando do exercício do poder. O facto de o movimento ter sido iniciado por um deputado do PSD, Mendes Bota, que votou favoravelmente na A.R., connosco, em 1998, a lei da regionalização, não afecta nem infecta em nada o movimento. Pelo que, dizemos: Regiões, sim! De resto, no plano táctico, os pontos de vista do Movimento também coincidem com o nosso. PB
(Público)20.08.2008
O movimento cívico Regiões, Sim! lança hoje uma campanha nacional que visa a recolha de 15 mil assinaturas para uma petição a favor da regionalização, a entregar na Assembleia da República. A campanha terá início publicamente com uma conferência de imprensa a realizar em Faro, em que o presidente do movimento, Mendes Bota, divulgará as razões da petição. Para ser discutida no plenário da Assembleia da República, uma petição tem de ser subscrita por pelo menos 4000 cidadãos. Fonte do movimento disse à agência noticiosa Lusa que os mentores do documento pretendem que os partidos se comprometam a escolher uma de duas alternativas que possibilitem o desígnio do referendo, já que as petições não podem ser votadas pelos partidos em plenário. Uma delas é alterar a Constituição, de forma a que, no futuro, ela não obrigue à realização de um novo referendo sobre aquela reforma administrativa, depois de o "não" ter ganho na consulta popular realizada em 1998 . A outra alternativa, não havendo revisão constitucional, é obrigar os partidos a tomarem uma posição sobre a regionalização nos seus programas eleitorais.
O movimento cívico Regiões, Sim! lança hoje uma campanha nacional que visa a recolha de 15 mil assinaturas para uma petição a favor da regionalização, a entregar na Assembleia da República. A campanha terá início publicamente com uma conferência de imprensa a realizar em Faro, em que o presidente do movimento, Mendes Bota, divulgará as razões da petição. Para ser discutida no plenário da Assembleia da República, uma petição tem de ser subscrita por pelo menos 4000 cidadãos. Fonte do movimento disse à agência noticiosa Lusa que os mentores do documento pretendem que os partidos se comprometam a escolher uma de duas alternativas que possibilitem o desígnio do referendo, já que as petições não podem ser votadas pelos partidos em plenário. Uma delas é alterar a Constituição, de forma a que, no futuro, ela não obrigue à realização de um novo referendo sobre aquela reforma administrativa, depois de o "não" ter ganho na consulta popular realizada em 1998 . A outra alternativa, não havendo revisão constitucional, é obrigar os partidos a tomarem uma posição sobre a regionalização nos seus programas eleitorais.
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