(JN) 09.08.08. No segundo trimestre deste ano as importações cresceram 8,2%, passando para 15,671 mil milhões de euros, enquanto as exportações só cresceram 2,1%, para 9,897 mil milhões de euros.
O que significa que o défice comercial português agravou-se para 5,77 mil milhões de euros, de acordo com os resultados ontem apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Valores que representam uma redução da taxa de cobertura em 3,7%, face ao mesmo período do ano anterior, ao atingir os 63,2%.
O INE refere que foram os combustíveis e lubrificantes que registaram o maior crescimento quer nas importações, quer nas exportações (onde se destacam os produtos transformados), com variações de 43,6% e de 64,1% , respectivamente.
No que diz respeito ao comércio intracomunitário, em Maio, as importações desceram 0,5% e as exportações caíram 4,9%, quando comparadas com igual mês do ano anterior.
A situação também não é favorável no comércio internacional extracomunitário, cujo défice agravou-se no segundo trimestre do ano, devido ao aumento do valor das importações de combustíveis e bens alimentares. As exportações aumentaram 15%, mas as importações subiram 23,6%, face a igual período do ano passado.
Excluindo os combustíveis, as exportações aumentaram 8,9%, e nas importações 7,3%.
No caso das trocas comerciais com países de língua oficial portuguesa, há um peso reduzido nas importações, apesar da subida verificada na importação de combustíveis minerais de Angola.
domingo, 10 de agosto de 2008
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