
O que significa que o défice comercial português agravou-se para 5,77 mil milhões de euros, de acordo com os resultados ontem apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Valores que representam uma redução da taxa de cobertura em 3,7%, face ao mesmo período do ano anterior, ao atingir os 63,2%.
O INE refere que foram os combustíveis e lubrificantes que registaram o maior crescimento quer nas importações, quer nas exportações (onde se destacam os produtos transformados), com variações de 43,6% e de 64,1% , respectivamente.
No que diz respeito ao comércio intracomunitário, em Maio, as importações desceram 0,5% e as exportações caíram 4,9%, quando comparadas com igual mês do ano anterior.
A situação também não é favorável no comércio internacional extracomunitário, cujo défice agravou-se no segundo trimestre do ano, devido ao aumento do valor das importações de combustíveis e bens alimentares. As exportações aumentaram 15%, mas as importações subiram 23,6%, face a igual período do ano passado.
Excluindo os combustíveis, as exportações aumentaram 8,9%, e nas importações 7,3%.
No caso das trocas comerciais com países de língua oficial portuguesa, há um peso reduzido nas importações, apesar da subida verificada na importação de combustíveis minerais de Angola.
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