Lima, 11 Ago 08(Lusa) - Centenas de índios assaltaram hoje uma estação petrolífera e uma central hidro-eléctrica na selva amazónica do Peru, em protesto contra a aprovação de leis que dizem atentar contra as suas vidas.
O presidente da Associação Inter-Étnica de Desenvolvimento da Selva Peruana, Alberto Pizango, referiu que 800 nativos invadiram, de forma pacífica, a estação petrolífera número 5 da empresa estatal Petroperu, na região amazónica de Loreto.
Com o encerramento de válvulas na estação, os índios bloquearam o transporte de crude através do oleoduto Nor-Peruano, já que a estação recebe a produção de poços petrolíferos de Saramuro e Andoas.
Alberto Pizango adiantou que outros 800 nativos assaltaram o lote 56 da reserva de gás de Camisea, na província de Cuzco, que é explorado pela empresa argentina Pluspetrol.
Hoje, também centenas de índios, armados de lanças e flechas, forçaram a entrada de uma central hidro-eléctrica na província de Bagua, indicou um engenheiro da companhia pública Electro Norte, acrescentando que o abastecimento de energia ficou restrito às localidades da zona.
A comunidade indígena já tinha conseguido bloquear um canal de água que alimenta a central hidro-eléctrica de Muyo, privando de luz várias províncias da Amazónia, segundo um porta-voz da polícia local.
Os protestos, em que já participou mais de meia centena de etnias, começaram no sábado, para contestar dezenas de decretos que os índios consideram que afectam as suas vidas e fomentam a venda indiscriminada de terras na Amazónia.
O presidente da Associação Inter-Étnica de Desenvolvimento da Selva Peruana, Alberto Pizango, referiu que 800 nativos invadiram, de forma pacífica, a estação petrolífera número 5 da empresa estatal Petroperu, na região amazónica de Loreto.
Com o encerramento de válvulas na estação, os índios bloquearam o transporte de crude através do oleoduto Nor-Peruano, já que a estação recebe a produção de poços petrolíferos de Saramuro e Andoas.
Alberto Pizango adiantou que outros 800 nativos assaltaram o lote 56 da reserva de gás de Camisea, na província de Cuzco, que é explorado pela empresa argentina Pluspetrol.
Hoje, também centenas de índios, armados de lanças e flechas, forçaram a entrada de uma central hidro-eléctrica na província de Bagua, indicou um engenheiro da companhia pública Electro Norte, acrescentando que o abastecimento de energia ficou restrito às localidades da zona.
A comunidade indígena já tinha conseguido bloquear um canal de água que alimenta a central hidro-eléctrica de Muyo, privando de luz várias províncias da Amazónia, segundo um porta-voz da polícia local.
Os protestos, em que já participou mais de meia centena de etnias, começaram no sábado, para contestar dezenas de decretos que os índios consideram que afectam as suas vidas e fomentam a venda indiscriminada de terras na Amazónia.
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