O debate a sério... Mas dentro em pouco vai ser hora das decisões... E falta o cenário da gestão mista pública regional-privada que o Dr. Rio, pelos vistos, já deixou cair a favor da entrega aos privados, para a negociata pura e simples.
(JN) o4.08.08 A adopção do modelo de gestão privada autónoma no Aeroporto Sá Carneiro divide os especialistas em transporte aéreo, que salientam os benefícios da gestão privada, mas advertem para um possível aumento dos preços.
Os presidentes da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, e quatro associações empresariais do Norte reclamam, em conjunto (tal como o JN tem noticiado), uma decisão política que possibilite que o aeroporto do Porto seja concessionado a privados e não integrado num monopólio privado dos três maiores aeroportos do país, na sequência da concessão do novo de Lisboa. Essa tomada de posição surge após os cinco responsáveis terem enviado a Sócrates uma carta em que defendem a gestão privada autónoma, mas que ainda não teve resposta.
O coro de críticas ao investimento que o consórcio Sonae-Soares da Costa pretende fazer, com apoio político na região alargou ao sector privado. Agora, chegou a vez do BPI dizer que se trata de um maus negócio.
Álvaro Costa, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, defende que "a privatização da ANA deve ser feita aeroporto a aeroporto", e a privatização do Sá Carneiro "será um negócio rentável". "Com o nível de tráfego que tem, o negócio deverá ser rentável e bem interessante".
Fernando Branco, professor da Universidade Católica, que participou num estudo que analisou vantagens e inconvenientes de gerir os aeroportos nacionais em rede ou de forma desintegrada, vê "com alguma dificuldade a viabilidade de um modelo de gestão autónoma que fosse rentável". "Tendo em conta a dimensão do nosso sistema aeroportuário, o modelo centralizado que temos, baseado na partilha de risco entre os vários aeroportos, é o que nos parece sustentável", defendeu. "Não consigo encontrar boas razões para justificar que pudéssemos ganhar fazendo transferência para a gestão privada", disse.
Também Alejandro Gaffner, que dirigiu as Orientações Estratégicas para o Sector Aeroportuário Nacional, elaboradas em 2006, considera mais vantajosa a adopção de um modelo de gestão em rede. "Com uma estratégia coerente para o Sá Carneiro, com ele a crescer bem e considerando a intenção de privatizar a ANA, acho que seria lógico preservar a rede", sustentou. "O "Sá Carneiro" tem ganho quota de mercado aos aeroportos da Galiza, atraiu mais companhias low cost e oferece mais qualidade de serviço".
Os presidentes da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, e quatro associações empresariais do Norte reclamam, em conjunto (tal como o JN tem noticiado), uma decisão política que possibilite que o aeroporto do Porto seja concessionado a privados e não integrado num monopólio privado dos três maiores aeroportos do país, na sequência da concessão do novo de Lisboa. Essa tomada de posição surge após os cinco responsáveis terem enviado a Sócrates uma carta em que defendem a gestão privada autónoma, mas que ainda não teve resposta.
O coro de críticas ao investimento que o consórcio Sonae-Soares da Costa pretende fazer, com apoio político na região alargou ao sector privado. Agora, chegou a vez do BPI dizer que se trata de um maus negócio.
Álvaro Costa, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, defende que "a privatização da ANA deve ser feita aeroporto a aeroporto", e a privatização do Sá Carneiro "será um negócio rentável". "Com o nível de tráfego que tem, o negócio deverá ser rentável e bem interessante".
Fernando Branco, professor da Universidade Católica, que participou num estudo que analisou vantagens e inconvenientes de gerir os aeroportos nacionais em rede ou de forma desintegrada, vê "com alguma dificuldade a viabilidade de um modelo de gestão autónoma que fosse rentável". "Tendo em conta a dimensão do nosso sistema aeroportuário, o modelo centralizado que temos, baseado na partilha de risco entre os vários aeroportos, é o que nos parece sustentável", defendeu. "Não consigo encontrar boas razões para justificar que pudéssemos ganhar fazendo transferência para a gestão privada", disse.
Também Alejandro Gaffner, que dirigiu as Orientações Estratégicas para o Sector Aeroportuário Nacional, elaboradas em 2006, considera mais vantajosa a adopção de um modelo de gestão em rede. "Com uma estratégia coerente para o Sá Carneiro, com ele a crescer bem e considerando a intenção de privatizar a ANA, acho que seria lógico preservar a rede", sustentou. "O "Sá Carneiro" tem ganho quota de mercado aos aeroportos da Galiza, atraiu mais companhias low cost e oferece mais qualidade de serviço".
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