terça-feira, 5 de agosto de 2008

Redacção do "Primeiro de Janeiro" recebeu cartas de despedimento

Contra a golpada à moda da casa para surripiar o último mês e o subsídio de férias, os jornalistas em luta, com a solidariedade presente do PC e do BE. Só que do PS, nem vê-lo. Seremos nós a estar presentes com a solidariedade que outros deveriam afirmar. Mas o ano foi muito cansativo...
Jornalistas não desistem da luta

(Correio da Manhã) 05.08.08
Os 32 jornalistas da redacção do jornal ‘O Primeiro de Janeiro’, que ontem saiu para as bancas sob a égide de um novo director , Rui Alas Pereira, e com uma nova equipa, vão hoje continuar à porta do matutino que apenas será publicado de segunda a sexta-feira. O novo projecto deixou de fora os profissionais da redacção que têm em atraso um mês e meio de salário, além do subsídio de férias. (...)
Ontem de manhã os jornalistas pediram a intervenção da Inspecção do Trabalho, mas os inspectores não apareceram. "Trata-se de um despedimento colectivo até porque as razões invocadas a nível financeiro são um contra-senso, tendo em conta que até aumentaram a tiragem do jornal. Também por isso pretendíamos saber de que forma está a ser feito o jornal porque também não sabemos", disse ao CM Paulo Almeida, porta-voz dos jornalistas. "As cartas que recebemos dão-nos acesso à requisição do subsídio de desemprego, mas nada permitem em relação aos salários em atraso ou indemnizações", explicou.
Esta tarde uma comitiva do BE deve visitar os trabalhadores. Ontem, o deputado do PCP, Honório Novo, esteve no local e considerou o caso "inaceitável e ilegal".

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