(JN) 11.08.08ALEXANDRA MARQUES
Deputados que renunciaram aos mandatos dificilmente voltarão a ter assento na bancada. Sócrates só dará sinais depois de Março e, no PSD, é a oportunidade de Manuela Ferreira Leite colocar as suas tropas no Parlamento.
Tal como os clubes de futebol em vésperas do início de mais uma época, também antes de um ciclo eleitoral fazem-se apostas e especula-se sobre quem poderá ser dispensado ou promovido com um lugar de destaque.
Com congressos federativos em Novembro e a reunião magna marcada para Março, o PS conta ainda com seis meses antes da escolha dos nomes que vão integrar as listas de candidatos. A única excepção será o rol de socialistas que se apresentarão às eleições europeias, em Junho.
Com António Costa na Câmara de Lisboa, a número três é Edite Estrela, das quatro eurodeputadas socialistas é a que tem a recondução assegurada se, por vontade própria, recusar seguir as pisadas de Elisa Ferreira (até agora favorita para enfrentar o social-democrata Rui Rio, no Porto) e não quiser concorrer a uma Câmara.
Na bancada socialista já se equaciona se Sócrates brindará António José Seguro com uma ida para Bruxelas, à semelhança do que aconteceu com João Cravinho que renunciou ao mandato de deputado para presidir, a partir de Londres, ao Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).
Seguro pode aceitar regressar a Bruxelas, onde já esteve como número dois de Mário Soares. Na qualidade de cabeça de lista ou a secundar Edite Estrela. De férias, o deputado disse ontem ao JN, "não querer falar".
"Se não aceitar, ainda corre o risco de ser empurrado para uma Câmara dos arredores de Lisboa, como Oeiras ou Cascais, para perder", desabafou um socialista.
Garantida está a saída de Ana Gomes, do Parlamento Europeu, que sabe ser esse o preço de ter afrontado dirigentes muito influentes do partido, incluindo o secretário-geral.
No PS acredita-se que Sócrates vai esperar pelo congresso para ver se tem oposição interna e se alguma moção sectorial critica a actuação do Governo, antes de ponderar na escolha dos nomes.
De fora desta legislatura (e até ao fim dos cargos que ocupam) colocaram-se Ferro Rodrigues, Pina Moura, António Vitorino, Braga da Cruz, Guilherme Oliveira Martins e Fernando Gomes. (...)
Deputados que renunciaram aos mandatos dificilmente voltarão a ter assento na bancada. Sócrates só dará sinais depois de Março e, no PSD, é a oportunidade de Manuela Ferreira Leite colocar as suas tropas no Parlamento.
Tal como os clubes de futebol em vésperas do início de mais uma época, também antes de um ciclo eleitoral fazem-se apostas e especula-se sobre quem poderá ser dispensado ou promovido com um lugar de destaque.
Com congressos federativos em Novembro e a reunião magna marcada para Março, o PS conta ainda com seis meses antes da escolha dos nomes que vão integrar as listas de candidatos. A única excepção será o rol de socialistas que se apresentarão às eleições europeias, em Junho.
Com António Costa na Câmara de Lisboa, a número três é Edite Estrela, das quatro eurodeputadas socialistas é a que tem a recondução assegurada se, por vontade própria, recusar seguir as pisadas de Elisa Ferreira (até agora favorita para enfrentar o social-democrata Rui Rio, no Porto) e não quiser concorrer a uma Câmara.
Na bancada socialista já se equaciona se Sócrates brindará António José Seguro com uma ida para Bruxelas, à semelhança do que aconteceu com João Cravinho que renunciou ao mandato de deputado para presidir, a partir de Londres, ao Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).
Seguro pode aceitar regressar a Bruxelas, onde já esteve como número dois de Mário Soares. Na qualidade de cabeça de lista ou a secundar Edite Estrela. De férias, o deputado disse ontem ao JN, "não querer falar".
"Se não aceitar, ainda corre o risco de ser empurrado para uma Câmara dos arredores de Lisboa, como Oeiras ou Cascais, para perder", desabafou um socialista.
Garantida está a saída de Ana Gomes, do Parlamento Europeu, que sabe ser esse o preço de ter afrontado dirigentes muito influentes do partido, incluindo o secretário-geral.
No PS acredita-se que Sócrates vai esperar pelo congresso para ver se tem oposição interna e se alguma moção sectorial critica a actuação do Governo, antes de ponderar na escolha dos nomes.
De fora desta legislatura (e até ao fim dos cargos que ocupam) colocaram-se Ferro Rodrigues, Pina Moura, António Vitorino, Braga da Cruz, Guilherme Oliveira Martins e Fernando Gomes. (...)
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