Aqui temos, na conclusão da notícia, exposta à saciedade, a política autárquica da actual presidência da Federação; deixar arder para não se chamuscar! Se ganhasse, assumir-se-ia depois como o presidente da terra queimada? E quantas vezes e há quanto tempo o ouvimos dizer que ia ter uma conversa? Em Matosinhos igual, durante três anos. Agora manda recados pelos jornais a dizer que há-de falar... Amanhã! Como dizem (espanhóis) que o espanhol diz quando tem de lavar a louça: Amanhã! Chegará uma altura que dirá: É, foi ontem, agora é tarde...
(JN) 12.08.08 CARLA SOARES
O abaixo-assinado a favor de uma recandidatura de Maria José Azevedo à Câmara de Valongo está pronto para ser entregue, ainda este mês, a José Sócrates, aos líderes local e distrital e ao coordenador autárquico do PS. Tem mais de 300 assinaturas.
O documento, recorde-se, exige que a autarca volte a ser a cabeça-de-lista do partido à Câmara, numa altura em que a Concelhia prepara uma outra candidatura, abrindo caminho para uma lista de Afonso Lobão, que tem assumido o papel de porta-voz do PS/Valongo.
Maria José Azevedo reuniu-se, recentemente, com o líder distrital, Renato Sampaio, e ficou de se encontrar novamente com o dirigente no final do Verão. É sabido que a autarca quer repetir o desafio mas não tem o apoio da estrutura local para o fazer.
Após a primeira reunião, foi lançado o abaixo-assinado. No terreno desde finais de Julho, o documento encontra-se, neste momento, fechado e o objectivo é entregá-lo na última quinzena deste mês. Enquanto isso, a eleita do PS mantém-se em silêncio.
Assumido, claramente, como instrumento de pressão junto das instâncias do partido, o abaixo-assinado será entregue ao secretário-geral do PS, José Sócrates, ao coordenador autárquico, Miranda Calha, e ao líder do PS/Porto, Renato Sampaio, também com conhecimento do responsável local, Orlando Rodrigues.
Cerca de três semanas foi o tempo durante o qual o abaixo-assinado circulou, apenas entre militantes, garante Jorge Videira, ex-líder concelhio e promotor da iniciativa. Isto, ressalva, apesar de "muitas" pessoas não militantes terem pedido para assinar. Do documento, assegura, só consta o nome de inscritos no PS. Instado a precisar se são socialistas activos, respondeu, apenas, terem recorrido ao caderno de militantes.
Da reunião entre Maria José Azevedo (que já ameaçou avançar como independente) e Renato Sampaio, Jorge Videira espera "que haja bom-senso e que, no partido, as pessoas estejam interessadas em ganhar a Câmara". "Se não estiverem, pode ser qualquer um o candidato". De outro modo, defende, Maria José Azevedo é quem tem hipóteses de vencer e, "mesmo entre as figuras nacionais", diz não encontrar nenhuma outra boa solução. Quanto a Afonso Lobão, não o vê com "possibilidades" de ganhar.
Questionado sobre o abaixo-assinado que circulou à margem da Concelhia, Afonso Lobão notou que "há órgãos legitimamente eleitos e regras que o partido estabelece nos estatutos". E que "são para ser respeitadas". "Sou candidato a presidente da Câmara se o partido me escolher. Estou disponível para discutir projectos e ideias para o desenvolvimento do concelho, não para comentar faits-divers de quem não tem outros argumentos", reagiu, ainda. Instado sobre se o facto de já estar a ser promovida no concelho uma futura candidatura sua não viola também as regras, Lobão diz que tem "respeitado as orientações do partido, mas isso não o impede" de se disponibilizar.
Por sua vez, Renato Sampaio remete para a reunião que terá com Maria José Azevedo.
O abaixo-assinado a favor de uma recandidatura de Maria José Azevedo à Câmara de Valongo está pronto para ser entregue, ainda este mês, a José Sócrates, aos líderes local e distrital e ao coordenador autárquico do PS. Tem mais de 300 assinaturas.
O documento, recorde-se, exige que a autarca volte a ser a cabeça-de-lista do partido à Câmara, numa altura em que a Concelhia prepara uma outra candidatura, abrindo caminho para uma lista de Afonso Lobão, que tem assumido o papel de porta-voz do PS/Valongo.
Maria José Azevedo reuniu-se, recentemente, com o líder distrital, Renato Sampaio, e ficou de se encontrar novamente com o dirigente no final do Verão. É sabido que a autarca quer repetir o desafio mas não tem o apoio da estrutura local para o fazer.
Após a primeira reunião, foi lançado o abaixo-assinado. No terreno desde finais de Julho, o documento encontra-se, neste momento, fechado e o objectivo é entregá-lo na última quinzena deste mês. Enquanto isso, a eleita do PS mantém-se em silêncio.
Assumido, claramente, como instrumento de pressão junto das instâncias do partido, o abaixo-assinado será entregue ao secretário-geral do PS, José Sócrates, ao coordenador autárquico, Miranda Calha, e ao líder do PS/Porto, Renato Sampaio, também com conhecimento do responsável local, Orlando Rodrigues.
Cerca de três semanas foi o tempo durante o qual o abaixo-assinado circulou, apenas entre militantes, garante Jorge Videira, ex-líder concelhio e promotor da iniciativa. Isto, ressalva, apesar de "muitas" pessoas não militantes terem pedido para assinar. Do documento, assegura, só consta o nome de inscritos no PS. Instado a precisar se são socialistas activos, respondeu, apenas, terem recorrido ao caderno de militantes.
Da reunião entre Maria José Azevedo (que já ameaçou avançar como independente) e Renato Sampaio, Jorge Videira espera "que haja bom-senso e que, no partido, as pessoas estejam interessadas em ganhar a Câmara". "Se não estiverem, pode ser qualquer um o candidato". De outro modo, defende, Maria José Azevedo é quem tem hipóteses de vencer e, "mesmo entre as figuras nacionais", diz não encontrar nenhuma outra boa solução. Quanto a Afonso Lobão, não o vê com "possibilidades" de ganhar.
Questionado sobre o abaixo-assinado que circulou à margem da Concelhia, Afonso Lobão notou que "há órgãos legitimamente eleitos e regras que o partido estabelece nos estatutos". E que "são para ser respeitadas". "Sou candidato a presidente da Câmara se o partido me escolher. Estou disponível para discutir projectos e ideias para o desenvolvimento do concelho, não para comentar faits-divers de quem não tem outros argumentos", reagiu, ainda. Instado sobre se o facto de já estar a ser promovida no concelho uma futura candidatura sua não viola também as regras, Lobão diz que tem "respeitado as orientações do partido, mas isso não o impede" de se disponibilizar.
Por sua vez, Renato Sampaio remete para a reunião que terá com Maria José Azevedo.
Sem comentários:
Enviar um comentário