Santa hipocrisia política! Querm rasgou a regionalização?
27.10.2008
O interior do país "está como sempre mais longe dos investimentos e do emprego, e está despovoado como nunca esteve", disse ontem o Presidente da República, Cavaco Silva, em Vila de Rei (distrito de Castelo Branco). Discursando na cerimónia de inauguração da Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, Cavaco Silva afirmou ser sua convicção "que o país, no seu todo, tem de assumir a responsabilidade de apostar num desenvolvimento mais humano e mais harmonioso". "A coesão territorial e a defesa da nossa identidade exigem uma atenção acrescida dos poderes públicos ao grave problema do despovoamento do interior", disse Cavaco Silva.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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2 comentários:
Quem rasgou a regionalização foi Marcelo Rebelo de Sousa e António Guterres para agradar a Cavaco e ficar tudo como estava.
O PS ainda se vai arrepender de andar com Cavaco ao colo. Ele não suporta os socialistas e o socialismo.
Também se vai arrepender dos fretes que fez ao patronado com o novo código do trabalho.
As organizações patronais já estão a barafustar e a ameaçarem com despedimentos.
As facilidades que a flexi(in)segurança lhes permite vão ter para Sócrates o efeito de boomerang. O desemprego vai aumentar, a (in)Segurança Social não vai ter dinheiro para apoiar os desempregados e abrem-se todas as condições para o PS perder as eleições de forma humilhante!
Ninguém consegue entender a política deste PS: percebia-se que a crise financeira estava a rebentar (bastava ler o “Le Monde”) e, quando era necessário fixar o emprego, este PS abre, com o novo código do trabalho, as portas aos patrões “chico-espertos” fornecendo-lhes estratagemas (como a mobilidade, adaptação ao posto de trabalho, etc.) para despedirem facilmente.
O esvaziamento das raízes ideológicas do PS (que foi uma traição e descaracterizou o partido) e a incompetência em saber ler os sinais dos rumos do futuro vão ser pagas de forma brutal. Durante muitos anos, o PS será conotado com os partidos ditos socialistas africanos e não será de estranhar que a crise social que se advinha ganhe forma insurreccional.
JBM
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