Veja-se a grande competência dos "serviços" privatizados. Não há dúvidas que é mesmo de mais privatizações, sobretudo de serviços, que os portugueses precisam...
(JN) 05.08.08 MARTA NEVES
Pagar a conta da água, ontem, na empresa privada Indáqua, em Matosinhos, tornou-se numa tarefa difícil, gerando o protesto de centenas de pessoas que aguardavam em extensas filas, cumprindo uma espécie de "maratona".
Na Rua 1.º de Maio à porta dos escritórios da empresa, algumas pessoas "apanhavam ar", para ganhar coragem e enfrentar a longa espera até chegar ao seu número e, assim, conseguir pagar a conta da água.
"A minha irmã chegou aqui às 11.30 horas e quando tirou a senha já estavam 300 pessoas à sua frente. Agora, fiquei eu no lugar dela e, quase às duas da tarde, ainda estão 100 pessoas à minha frente. Só tenho medo que fechem as portas às 15.30 horas e não consiga pagar a água", desabafou uma munícipe.
"Não me lembro de nada assim. O caos implantou-se, em Matosinhos, desde que o SMAS foi privatizado", acrescentou outra, enquanto enfrentava o calor que se fazia sentir dentro das instalações da Indáqua para ver "em que número é que ia". "Não acredito! Isto quase não andou", criticou.
A mesma revolta foi sentida por Alberto Pereira, que demorou "duas horas" para conseguir pagar a factura da água.
"Quando recebi o postal em casa, já não consegui pagar por multibanco, então decidi dirigir-me à Indáqua". E descreveu: "Estavam, apenas, duas pessoas a atender e, o pior, é que na sala onde está o contador, onde só estavam disponíveis 30 cadeiras, juntaram-se mais de duas centenas de clientes. Quando tirei a senha, ia no número 100 e eu era o 379! Foi uma grande confusão".
Fonte da empresa privada Indáqua esclareceu, o JN, que a "situação é normal", uma vez que "há dois meses a facturação passou de bimensal para mensal e isso tem gerado alguma confusão nas pessoas".
A mesma fonte garantiu que se espera para hoje a "mesma enchente", até porque é o último dia de pagamento da água.
Pagar a conta da água, ontem, na empresa privada Indáqua, em Matosinhos, tornou-se numa tarefa difícil, gerando o protesto de centenas de pessoas que aguardavam em extensas filas, cumprindo uma espécie de "maratona".
Na Rua 1.º de Maio à porta dos escritórios da empresa, algumas pessoas "apanhavam ar", para ganhar coragem e enfrentar a longa espera até chegar ao seu número e, assim, conseguir pagar a conta da água.
"A minha irmã chegou aqui às 11.30 horas e quando tirou a senha já estavam 300 pessoas à sua frente. Agora, fiquei eu no lugar dela e, quase às duas da tarde, ainda estão 100 pessoas à minha frente. Só tenho medo que fechem as portas às 15.30 horas e não consiga pagar a água", desabafou uma munícipe.
"Não me lembro de nada assim. O caos implantou-se, em Matosinhos, desde que o SMAS foi privatizado", acrescentou outra, enquanto enfrentava o calor que se fazia sentir dentro das instalações da Indáqua para ver "em que número é que ia". "Não acredito! Isto quase não andou", criticou.
A mesma revolta foi sentida por Alberto Pereira, que demorou "duas horas" para conseguir pagar a factura da água.
"Quando recebi o postal em casa, já não consegui pagar por multibanco, então decidi dirigir-me à Indáqua". E descreveu: "Estavam, apenas, duas pessoas a atender e, o pior, é que na sala onde está o contador, onde só estavam disponíveis 30 cadeiras, juntaram-se mais de duas centenas de clientes. Quando tirei a senha, ia no número 100 e eu era o 379! Foi uma grande confusão".
Fonte da empresa privada Indáqua esclareceu, o JN, que a "situação é normal", uma vez que "há dois meses a facturação passou de bimensal para mensal e isso tem gerado alguma confusão nas pessoas".
A mesma fonte garantiu que se espera para hoje a "mesma enchente", até porque é o último dia de pagamento da água.
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