(Público) 05.08.2008, Filomena Fontes
Sem pôr em causa a escolha de Elisa Ferreira para encabeçar a lista do PS à Câmara do Porto, Pedro Baptista acusou ontem o líder da federação distrital do partido, Renato Sampaio, de "estar a fragilizar" a candidatura ao defender que a eurodeputada só deve abandonar Bruxelas quando for eleita."O Porto sempre olhou de soslaio para uma candidatura que é apresentada como uma segunda função. Eu sempre disse que Elisa Ferreira seria uma excelente presidente da Câmara Municipal do Porto, mas também disse que o PS precisava de uma candidatura exclusivamente centrada na vitória na Câmara do Porto e que tivesse possibilidades de fazer coligações à esquerda", argumenta.As declarações de Renato Sampaio sobre o processo autárquico no distrito, na entrevista publicada na edição de ontem do PÚBLICO, resumem-se, para Pedro Baptista, a "uma realidade virtual para esconder aos militantes que o PS caminha para o precipício".Para o candidato, que defrontará Renato Sampaio nas eleições federativas marcadas para Outubro, este cenário sombrio é a consequência do que classifica como uma ausência de liderança nestes dois anos de mandato. "O PS arrisca-se a não ganhar o Porto, a perder Matosinhos, a não ganhar Valongo", antecipa o ex-deputado, para quem a convicção manifestada pelo líder federativo de que Guilherme Pinto segurará Matosinhos se inscreve também "numa realidade virtual" que não tem em conta a fractura do eleitorado que uma candidatura independente de Narciso Miranda provocará.Quanto à disputa para a liderança do PS-Porto, Pedro Baptista rejeita as críticas de fazer uma campanha com "fait-divers", como insinua Renato Sampaio. Exige "condições de transparência mínimas", prometendo recorrer a todas as instâncias - "dentro do PS e, se for preciso, fora do partido" - para ter acesso aos cadernos eleitorais. "Recusam-se a entregar-me as listagens com as moradas e eu não posso fazer campanha sem ter contacto com os militantes", denuncia Pedro Baptista, voltando a acenar com a possibilidade de se retirar da corrida, caso não veja garantidas "a democraticidade interna e clareza legal" - o que implica, desde já, obter os cadernos eleitorais."Sou candidato, não sou vendedor de fotocopiadoras, nem de tupperwares", declara Pedro Baptista, contrariando a controvérsia (recorrente em eleições internas nos partidos), do acesso a dados confidenciais dos militantes. Pedro Baptista exige acesso às listas com a identificação e a residência dos militantes do PS no distrito do Porto.
Sem pôr em causa a escolha de Elisa Ferreira para encabeçar a lista do PS à Câmara do Porto, Pedro Baptista acusou ontem o líder da federação distrital do partido, Renato Sampaio, de "estar a fragilizar" a candidatura ao defender que a eurodeputada só deve abandonar Bruxelas quando for eleita."O Porto sempre olhou de soslaio para uma candidatura que é apresentada como uma segunda função. Eu sempre disse que Elisa Ferreira seria uma excelente presidente da Câmara Municipal do Porto, mas também disse que o PS precisava de uma candidatura exclusivamente centrada na vitória na Câmara do Porto e que tivesse possibilidades de fazer coligações à esquerda", argumenta.As declarações de Renato Sampaio sobre o processo autárquico no distrito, na entrevista publicada na edição de ontem do PÚBLICO, resumem-se, para Pedro Baptista, a "uma realidade virtual para esconder aos militantes que o PS caminha para o precipício".Para o candidato, que defrontará Renato Sampaio nas eleições federativas marcadas para Outubro, este cenário sombrio é a consequência do que classifica como uma ausência de liderança nestes dois anos de mandato. "O PS arrisca-se a não ganhar o Porto, a perder Matosinhos, a não ganhar Valongo", antecipa o ex-deputado, para quem a convicção manifestada pelo líder federativo de que Guilherme Pinto segurará Matosinhos se inscreve também "numa realidade virtual" que não tem em conta a fractura do eleitorado que uma candidatura independente de Narciso Miranda provocará.Quanto à disputa para a liderança do PS-Porto, Pedro Baptista rejeita as críticas de fazer uma campanha com "fait-divers", como insinua Renato Sampaio. Exige "condições de transparência mínimas", prometendo recorrer a todas as instâncias - "dentro do PS e, se for preciso, fora do partido" - para ter acesso aos cadernos eleitorais. "Recusam-se a entregar-me as listagens com as moradas e eu não posso fazer campanha sem ter contacto com os militantes", denuncia Pedro Baptista, voltando a acenar com a possibilidade de se retirar da corrida, caso não veja garantidas "a democraticidade interna e clareza legal" - o que implica, desde já, obter os cadernos eleitorais."Sou candidato, não sou vendedor de fotocopiadoras, nem de tupperwares", declara Pedro Baptista, contrariando a controvérsia (recorrente em eleições internas nos partidos), do acesso a dados confidenciais dos militantes. Pedro Baptista exige acesso às listas com a identificação e a residência dos militantes do PS no distrito do Porto.
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