Por Helena Pereira (Sol) 24.10.2008
Por que razão a autodeterminação lisboeta haveria de ser maior do que a portuense ou de todo o resto do país?
António Costa quer fazer uma coligação de Esquerda nas próximas autárquicas. O presidente da Câmara de Lisboa está apostado em insistir nas negociações com o PCP e o BE para que todos os partidos de Esquerda se unam na capital contra Pedro Santana Lopes, que já acertou com a líder do PSD a sua candidatura.
«O PS está aberto a uma coligação de Esquerda. É bom não esquecer que já a tentou na eleição intercalar e tem tentado desde aí», afirmou ao SOL o vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello, acrescentando que esta posição é independente do nome que os sociais-democratas apresentarem: «O PSD ainda não disse qual é o seu candidato».
Se falhar a coligação, a estratégia de Costa será a de se apresentar com vários nomes da Esquerda, como Helena Roseta (se desistir de concorrer pelo Movimento Cidadãos por Lisboa) e Sá Fernandes. E tentar até alargar à direita a sua equipa.
No Bloco, porém, não é ainda clara a estratégia que será seguida. Com uma Convenção marcada para Janeiro, os bloquistas são cautelosos a falar do futuro. Isto, apesar de ser cada vez mais evidente a aproximação do vereador José Sá Fernandes a Costa. E cada vez mais patente o desconforto do Bloco com essa aproximação.
António Costa quer fazer uma coligação de Esquerda nas próximas autárquicas. O presidente da Câmara de Lisboa está apostado em insistir nas negociações com o PCP e o BE para que todos os partidos de Esquerda se unam na capital contra Pedro Santana Lopes, que já acertou com a líder do PSD a sua candidatura.
«O PS está aberto a uma coligação de Esquerda. É bom não esquecer que já a tentou na eleição intercalar e tem tentado desde aí», afirmou ao SOL o vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello, acrescentando que esta posição é independente do nome que os sociais-democratas apresentarem: «O PSD ainda não disse qual é o seu candidato».
Se falhar a coligação, a estratégia de Costa será a de se apresentar com vários nomes da Esquerda, como Helena Roseta (se desistir de concorrer pelo Movimento Cidadãos por Lisboa) e Sá Fernandes. E tentar até alargar à direita a sua equipa.
No Bloco, porém, não é ainda clara a estratégia que será seguida. Com uma Convenção marcada para Janeiro, os bloquistas são cautelosos a falar do futuro. Isto, apesar de ser cada vez mais evidente a aproximação do vereador José Sá Fernandes a Costa. E cada vez mais patente o desconforto do Bloco com essa aproximação.
2 comentários:
Escrevi um comentário sobre o resultado destas eleições em 24 de Outubro, pensando que escrevia neste dia e nesta "casa".
È um desabafo amargurado.
Lisboa é a capital e o resto é paisagem.
Se assim nao fosse o interior e o Norte não tinham chegado onde estão.
Mas pelos resultados eleitorais parece que 20% dos socialistas do PS gostam assim. Há 65% de inscritos que nao se manifestam.
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