sábado, 29 de agosto de 2009

Saberemos o que são 91 milhões de euros? Mais de 18 milhões de contos? Tudo isto do erário público? Demagogia? Em demagogia vai a ser a aplicação deste dinheiro do erário público, vindo, nomeadamente do IRS de cada um ou do IVA que incide sobre cada produto. O financiamento público dos partidos tem dimensões inacreditáveis e insustentáveis numa sociedade com as nossas carências. E para nada! Dado o nível a que desceu a moralidade política entre nós, 80% das mensagens eleitorais serão tóxicas, ou seja, produtos de marketing eleitoral no pior sentido, embalagens de ideias para seduzir sem sustentação e sem qualquer intenção de concretizar. Simples disputas de franjas eleitorais a adicionar.
Eis um bom campo para reduzir na despesa: redução do financiamento dos partidos para 1/6; redução do número de deputados na AR para 180; redução do número de assessores da AR, PR, e o Governo para 1/3; redução do parque automóvel dos órgãos de soberania para metade; por aí adiante, não falta onde cortar em prebendas, luxos e poucas-vergonhas. Como não falta onde aplicar...
Estamos muito longe de qualquer reforma administrativa de fundo que tem de começar por cima, tem de utilizar a regionalização como um veículo de diminuição da administração pública e da sua racionalização, e acabar com abortos que todos os dias se encontram como, por exemplo, a tutela por onze organismos públicos das falésias do Algarve! (PB)

2 comentários:

Anónimo disse...

A Democracia tem custos.

Manuel Machado disse...

A democracia tem custos, como tudo o mais e todos os regimes, mas isso não pode ser pretexto para uma roubalheira como a que é noticiada. Uma coisa sãos os custos necessários para o funcionamento democrático, outra, totalmente diferente e mesmo antagónica, é a utilização do erário público para perverter a própria democracia ulizando meios descomunais de propaganda, onde devia haver prestação de contas e esclarecimento serenos.
E todos sabemos que há muita gente a ganhar com isto...
E em horas de aperto os titulares dos cargos do estado deviam ser os primeiros a dar o exemplo.
Além de que o nosso aperto é estruitural. Temos um desfasamento orçamental a cortar. e o que vemos é a agrvar-se.
Nada justifica estes desmandos, que tiveram os votos unânimes dos 5 partidos e a que só António josé Seguro se opôs.