Saberemos o que são 91 milhões de euros? Mais de 18 milhões de contos? Tudo isto do erário público? Demagogia? Em demagogia vai a ser a aplicação deste dinheiro do erário público, vindo, nomeadamente do IRS de cada um ou do IVA que incide sobre cada produto. O financiamento público dos partidos tem dimensões inacreditáveis e insustentáveis numa sociedade com as nossas carências. E para nada! Dado o nível a que desceu a moralidade política entre nós, 80% das mensagens eleitorais serão tóxicas, ou seja, produtos de marketing eleitoral no pior sentido, embalagens de ideias para seduzir sem sustentação e sem qualquer intenção de concretizar. Simples disputas de franjas eleitorais a adicionar. Eis um bom campo para reduzir na despesa: redução do financiamento dos partidos para 1/6; redução do número de deputados na AR para 180; redução do número de assessores da AR, PR, e o Governo para 1/3; redução do parque automóvel dos órgãos de soberania para metade; por aí adiante, não falta onde cortar em prebendas, luxos e poucas-vergonhas. Como não falta onde aplicar... Estamos muito longe de qualquer reforma administrativa de fundo que tem de começar por cima, tem de utilizar a regionalização como um veículo de diminuição da administração pública e da sua racionalização, e acabar com abortos que todos os dias se encontram como, por exemplo, a tutela por onze organismos públicos das falésias do Algarve! (PB)
A democracia tem custos, como tudo o mais e todos os regimes, mas isso não pode ser pretexto para uma roubalheira como a que é noticiada. Uma coisa sãos os custos necessários para o funcionamento democrático, outra, totalmente diferente e mesmo antagónica, é a utilização do erário público para perverter a própria democracia ulizando meios descomunais de propaganda, onde devia haver prestação de contas e esclarecimento serenos. E todos sabemos que há muita gente a ganhar com isto... E em horas de aperto os titulares dos cargos do estado deviam ser os primeiros a dar o exemplo. Além de que o nosso aperto é estruitural. Temos um desfasamento orçamental a cortar. e o que vemos é a agrvar-se. Nada justifica estes desmandos, que tiveram os votos unânimes dos 5 partidos e a que só António josé Seguro se opôs.
62 anos, militante do PS desde 1995 até 18 de Novembro de 2010.Deputado à A.R. entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado.
Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995.
É doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008).Como ensaísta "Ao Encontro do Halley", 1987, "O Filósofo fantasma", 2010, "A Pluralidade na Escola portuense de filosofia", 2010.
É investigador-integrado no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da U. do Porto, investigador-colaborador no CEPP da U. Católica e no CII-Direitos Humanos da U. do Minho.
Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador do programa “Análise do Dia”, no "Porto Canal", colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras".
2 comentários:
A Democracia tem custos.
A democracia tem custos, como tudo o mais e todos os regimes, mas isso não pode ser pretexto para uma roubalheira como a que é noticiada. Uma coisa sãos os custos necessários para o funcionamento democrático, outra, totalmente diferente e mesmo antagónica, é a utilização do erário público para perverter a própria democracia ulizando meios descomunais de propaganda, onde devia haver prestação de contas e esclarecimento serenos.
E todos sabemos que há muita gente a ganhar com isto...
E em horas de aperto os titulares dos cargos do estado deviam ser os primeiros a dar o exemplo.
Além de que o nosso aperto é estruitural. Temos um desfasamento orçamental a cortar. e o que vemos é a agrvar-se.
Nada justifica estes desmandos, que tiveram os votos unânimes dos 5 partidos e a que só António josé Seguro se opôs.
Enviar um comentário