(Público) 23.8.09
A candidata do PS à Câmara do Porto, Elisa Ferreira, rejeitou ontem a ideia de que os bairros sociais da cidade estejam todos recuperados e criticou o "descontrolo" nos critérios de fixação de rendas e atribuição de casas. "Continuo a visitar bairros, onde, com pequenos investimentos e recuperações, se poderia melhorar imenso a vida das pessoas", disse à Lusa, Elisa Ferreira, depois de uma manhã passada em visitas aos bairros da freguesia de Campanhã. A candidata referia-se, concretamente, ao bairro do Monte da Bela, onde é necessário tratar de infiltrações e de caldeiras, por exemplo.
Mas, na perspectiva da candidata independente, falta fazer muito mais do que isso nos bairros camarários da cidade.O acompanhamento social dos moradores e os critérios de aumento de rendas e atribuição de casas são algumas das lacunas na acção da autarquia apontadas por Elisa Ferreira. "Há carências muito grandes ao nível do acompanhamento social das pessoas, nomeadamente das crianças, que andam por aqui a jogar à bola no meio dos carros. Faltam ringues, parques infantis e espaços comuns tratados a pensar nas crianças e nos jovens, para que exista uma ocupação saudável dos tempos livres", critica a candidata.
Elisa Ferreira defende, também, a necessidade de tratar da gestão dos espaços exteriores das casas e dos espaços comuns dos bairros. "Este é um abandono que tem de ser tratado", frisou.
A candidata fala, também, num "descontrolo total nos critérios de atribuição de casas e de fixação de rendas" por parte da autarquia. Isto porque, alerta, há pessoas que tiveram "aumentos absolutamente incomportáveis" da renda de casa. E critica o modo como os munícipes estão distribuídos nos prédios. "Há casais de idosos que vivem reféns num 3.º andar, quando há casas vazias nos pisos mais baixos desse bairro."
2 comentários:
Não tem uma ideia nova, esta mulher. Só conversa de café. O PS-Porto é mauzinho, mas melhor do que isto ainda é, muito melhor. Arranjamos a bonita, nem candidatura temos...
Que ideia quer que ela tenha sobre os bairros. Ela tem de denunciar o Rio e dizer que faz melhor. Que há-de dizer mais?
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