sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Retoma: Governo diz que é o princípio do fim da crise no País
Economia recupera mas corre perigo
(CM) 14.8.09 A economia nacional cresceu 0,3 por cento neste último trimestre, invertendo a tendência de queda que se mantinha desde 2008. Um sinal positivo, mas que é encarado de diferente maneira pela sociedade. Governo diz que se trata do "princípio do fim da crise", mas os economistas preferem sublinhar que se trata de um crescimento em "curtíssimo prazo", que não vale a pena embandeirar e recomendam cautela.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que o Produto Interno Bruto cresceu 0,3 por cento no segundo trimestre de 2009 face aos primeiros três meses do ano. Mas em relação a igual período de 2008, a variação já é negativa, com uma quebra de 3,7%. Mesmo assim, Portugal é um de cinco países da Zona Euro que revela uma tendência positiva em termos económicos, acompanhando as duas maiores economias da Zona Euro, Alemanha e França, na saída da recessão.
A explicar esta recuperação da economia portuguesa estará, segundo diversos analistas económicos, essencialmente a queda das importações, aliada ao investimento público. 'Em termos trimestrais, admitimos que as exportações líquidas possam ter contribuído positivamente para o crescimento da economia portuguesa, bem como os próprios gastos públicos', refere Rui Serra, economista-chefe no Montepio Geral à agência Lusa. A pesar na recuperação do PIB estará também um aumento nestes últimos três meses no consumo privado.
Para José Sócrates, esta recuperação 'não é o fim da crise, mas sim o princípio do fim da crise'. Para o primeiro-ministro, os números do INE são 'animadores' e 'mostram que o Governo está num caminho seguro para sair de uma das mais graves crises da economia'.
Mas o antigo ministro das Finanças Medina Carreira sublinha que esta recuperação tem efeitos de curto prazo e não significa que a economia portuguesa já tenha batido no fundo e esteja agora em ascensão. E o fiscalista não está sozinho nesta visão do estado da economia. As centrais sindicais, patronato e partidos políticos questionam a possibilidade de se poder falar no fim da recessão quando o desemprego continua a aumentar. 'Causa estranheza a melhoria da economia com o desemprego a crescer de forma substancial e continuam as falências de empresas e os salários em atraso', refere Maria do Carmo Tavares, da CGTP.

3 comentários:

Anónimo disse...

É pouco e é cedo. Mas para os especialistas que previam -0,6% é muito bom.
Não há alternativa meus amigos.
Só precisamos é de umas políticas mais à esquerda.

Anónimo disse...

O BE de esquerda? Qual?
. O trotskismo de Louçã?
. O Albanes de Fazenda?
. O Comunismo ex-URSS de Ana Drago
. O Maoismo dos UDPs?
. Ou nada como tem acontecido.
Não tenham ilusões. Estes senhores do BE não querem responsabilidades e o que querem é fazer barulho e palhaçadas.

Anónimo disse...

Maoismo dos UDPs! É mesmo um triste analfabeto este José da Silva dos mil nomes e anónimos! Quer dizer teté mas não lhe chega a língua. É o bobo do blog. É isso: está para o blog, como o Lelo para o Parlamento. S´que o lelo tem consciência das suas limitações e cala-se. Este José da Silva, Policia de Giro, anónimo, etc, fala sempre como se no PS alguém lhe tivesse encomendado a missão. Mas sempre que abre a boca com o seu sectarismo fánático e bacoco é só para coisas destas... Em que consegue, em parte: desviar os debates para o insulto e para tudo o que tem a sua dimensão rasteira.
Por isso, uma vez que não lhe retiram os comentários, tratemos os assuntos que interessam.