Com efeito a direita está a procurar partidarizar o figurino do Metro de forma articifial e mesmo vergonhosa. O que está em causa é uma discussão técnica e estratégica para a mobilidade dos portuenses e, face a ela, toda a gente que quiser ver verá que a opção Matosinhos-Castelo do Queijo-Foz-Campo Alegre-Palácio de Cristal-S.Bento, que sempre defendemos e que o governo vai apresentar, segunbdo o "Público" tem muito mais interesse para a metrópole portuense do que uma absurda linha Matosinhos-Boavista pela Avenida acima, sem capacidade de captar passageiros e portanto sem utilidade, a não ser para o Dr. Rio que se adiantou, sem autorização, a gastar 4 milhões da Metro para preparar a pista para o seu lóbi dos carros da avozinha com quem, pelos vistos, também já se zangou.
Face à necessidade de alívio do troço da Senhora da Hora-Trindade, além da bem tomada opção directa para o Hospital de S. João, colocar-se-ia ainda a possibilidade do Metro virar na Biquinha para a Vilarinha e subir através de Aldoar-Ramalde, mas certamente essa opção foi estudada e preterida, talvez por, ao cair na Boavista, acabar por sobrecarregar o já esgotado troço Boavista-Trindade.
Mas a linha de Matosinhos pela Foz-Campo Alegre (supomos que pela Av. Nun'Álvares) é, para toda a evidência a mais útil, pois além dos matosinhenses e foz-durienses "apanha" a U. Católica, todos os inúmeros Bairros sociais circumvizinhos da Pasteleira, o pólo universitário do Campo Alegre, e toda a população da parte ocidental do centro da cidade que ainda não tinha este tipo de mobilidade permitindo reduzir drásticamente o trânsito automóvel.
Com a tal linha do Dr. Rio Matosinho-Boavista pela Avenida da Boavista é só comparar: tem muito pouco tráfego que tem sido resolvido à vontade com o autocarro 502, ou não se conhecêsse o tyipo de habitação que caracteriza a Boavista. Além de que estragava a Avenida com os cruzamentos a não ser que fosse enterrado o que, não prejudicando ninguém beneficiava apenas um número de pessoas sem significado.
Portanto a partidarização que a direita está a fazer em desespero de causa resulta de não ter razão o do Dr. Rio estar a "pega" com 4 milhões que resultaram de um verdadeiroi abuso da sua gestão à frente do Metro para obras que nada tinham a ver com o Metro nem tinham nenhuma aprovação.
Que arranje os 4 milhões porque o erário público está à espera dele. Talvez os organizadores das corridas dêem uma ajuda...
Aliás foram erros de gestão deste tipo que deram pretexto para que o Metro deixasse de ser gerido em maioria pelas autarquias do Porto, mudança a que sempre nos opusémos, mas a incompetência e prepotência do Dr. Rio obriga-nos no caso concreto a dar o braço a torcer, embora mantenhamos a posição de fundo.
Finalmente, quanto aos prazos, é claro que para o Porto deprimido como está, ontem já era tarde para o avanço do projecto. PB
(Público) 01.10.2008
Mais que as opções quanto às novas linhas, o mais importante é conhecer qual o faseamento das novas obras.
Com a discussão centrada no plano político, os especialistas escusam-se a emitir opinião sobre as soluções propostas, mas sempre vão dizendo que o que interessa é perceber a forma como a metro pretende aliviar a actual sobrecarga no troço Senhora da Hora-Casa da Música-Trindade. Com quatro das linhas em operação a convergir para Senhora da Hora (Matosinhos, Maia, aeroporto e Póvoa de Varzim), a prioridade é fazer com que parte destes passageiros passe a chegar ao centro do Porto por uma outra linha.Mais que as opções quanto às novas linhas, o mais importante é conhecer qual o faseamento das novas obras.
A opção inicialmente apontada pela anterior administração era a linha pela Avenida da Boavista, ligando Matosinhos Sul à Casa da Música, mas sempre houve quem entendesse que, tanto a ligação à Baixa do Porto pelo Campo Alegre como a ligação à zona do Hospital de S. João e do pólo universitário da Asprela, captariam um maior volume de passageiros. Argumentavam também que a solução da Boavista não captaria os passageiros de Matosinhos com destino ao centro do Porto.
A melhor solução será, segundo os especialistas, aquela que mais alivie o troço entre a Senhora da Hora e a Trindade e isso depende da avaliação sobre os potenciais fluxos de passageiros.
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