terça-feira, 30 de setembro de 2008

Regionalização: Um "Não" do PSD seria "traição a princípios e eleitorado" - Marco António Costa

Como o mais certo é o Renato Sampaio considerar o debate público de ideias um "circo mediático" e recusá-lo, tal como tem recusado comigo, comunico desde já ao Marco António a minha disponibilidade para um debate público sobre a regionalização, com vista à construção de uma posição consensual a nível regional do Porto sobre a regionalização, posteriormente a ser alargada aos outros partidos políticos do Porto e podendo vir a ter a forma de um pacto regional que impeça que a R. seja agitada quando se está na oposição e engavetada quando se está no poder, o que tanto tem sido feito pelo PS como pelo PSD. Até porque, sobre a R., há muito mais a debater do que iniciativas parlamentares para a criação de regiões.
O líder da distrital do Porto do PSD avisou hoje a direcção nacional do partido que uma decisão sua contra a implementação da regionalização seria "uma traição aos valores tradicionais e ao eleitorado" social-democratas."Uma opção do PSD no sentido de não ser favorável à regionalização seria uma decisão contranatura sob o ponto de vista da sua génese política. Esta direcção nacional pagará muito caro uma atitude centralista desse tipo, que seria uma traição aos seus valores tradicionais e ao seu eleitorado", afirmou, à Lusa, Marco António Costa. O dirigente social-democrata recordou que o PSD "é o partido das autonomias regionais, pelo que não se percebe que não tenha a mesma posição quando se trata de defender, no Continente, a criação das regiões administrativas"."O problema da regionalização é uma responsabilidade política e ética do PSD perante o seu eleitorado, dado ser conhecido que o partido conta com maior fidelidade e lealdade eleitoral fora da Área Metropolitana de Lisboa e Vale do Tejo", frisou. A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, tem-se manifestado contra a regionalização, o que levou segunda-feira à noite Marcelo Rebelo de Sousa a afirmar à Lusa que com a actual liderança do partido não será possível "dar qualquer passo no sentido da regionalização"."A posição da líder do partido é muito clara e é contra a regionalização, portanto não acredito que com esta liderança seja possível qualquer passo no sentido da regionalização", afirmou o ex-líder social-democrata. Marco António Costa manifestou-se "satisfeito por ver que o presidente da Câmara do Porto, outrora um céptico da regionalização, esteja hoje perfeitamente identificado com a necessidade da sua existência"."Sendo ele o primeiro vice-presidente da Comissão Política Nacional, estou convencido de que será uma voz autorizada para sensibilizar a direcção e levar por diante esta política interna do PSD", no sentido de abraçar a regionalização, acrescentou. Marco António Costa falava à Lusa na sequência do desafio que lhe foi lançado, segunda-feira, pelo seu homólogo do PS, Renato Sampaio, no sentido de, enquanto defensor da regionalização, sensibilizar a líder do partido para a sua importância."Eu sempre defendi a regionalização e sou conhecido por nunca me ter subjugado, nesta ou noutra área, ao poder central. Talvez Renato Sampaio, cujas posições sobre várias matérias continuam por ser conhecidas, possa sensibilizar para a importância das regiões o primeiro-ministro, que já disse não as querer", respondeu Marco António.O dirigente social-democrata desafiou ainda Renato Sampaio, enquanto deputado, a convencer a bancada socialista a avançar com uma iniciativa legislativa tendo em vista a criação das regiões. Mostrou-se ainda disponível para um debate entre os dois líderes distritais, "eventualmente moderado pela Lusa", para abordar temas relacionados com a regionalização e o Norte.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este Marco António costa não passa do cão de fila do Luis Filipe Menezes, o tal que se vendeu aos castelhanos e se conveerteu ao iberismo, vindo até já defender em público o ensino do castelhano em Portugal a partir da primeira classe.

Vejam só onde é que isto esta a chegar, para estes traidores do Porto vale tudo, e tudo é preferível a estar sob o domínio de lisboa, chegando ao cúmulo de fazer o jogo dos castelhanos para depois passarmos todos a fazer parte de uma federação com sede em madrid, e os portugueses passarem a ser considerados "seres inferiores" e vassalos dos castelhsnos.

Trair os portugueses é andar para ai a apregoar a divisão em 5 regiões, de modo a dividir e enfraquecer o pais para que depois todos passemos a ser comandados pelos sanguinários dos castelhanos, acabando assim com um pais quase milener, isso é que é traição à pátria.

E nesse ponto, tanto o sócrates, ou melhor o iberócrates, bem como toda escumalha macónico iberista que o acompanha no governo e na justiça( noronha do nascimento e pinto monteiro), bem como agora também estes traidores regionalistas do Porto e que se dizem de direita, em comum esses sim sao uns traidores a pátria, regionalizar o pais isso sim é que é uma traição ao pais.

Tradidores regionalistas iberistas de merda.

era limpar-vos o cebo , seus pandeleiros de merda.