(Público) 26.09.2008, Margarida Gomes
O confronto nas hostes do PS de Valongo, divididas entre o apoio a Afonso Lobão ou a Maria José Azevedo como futuros candidatos do partido à presidência da câmara, está ao rubro, perante o silêncio do líder da distrital, Renato Sampaio. Ontem, numa reacção às críticas de Afonso Lobão, que deu "nota zero" aos elementos do PS no executivo camarário, o vereador Jorge Videira acusou o seu correligionário de estar "desesperado" e de tentar "chantagear o secretário-geral" do partido. Videira disse ao PÚBLICO que o que mais o incomodou foi a forma como Lobão se referiu ao secretário-geral, José Sócrates, declarando que tem "algumas verdades" para lhe dizer, no caso de a candidatura à presidência da autarquia de Valongo não passar por si. "É ameaça, é chantagem ou é, apenas, disparate?", questiona Videira. "Quem tem respeito pelo líder e, aparentemente, uma tão grande intimidade e contacto frequente, não pode deixar de já ter dito tudo o que havia para dizer", considera.Indignado com o tom das críticas, o vereador vê as declarações do actual director distrital adjunto do Porto da Segurança Social como "uma ameaça ao líder da distrital do PS-Porto" e lamenta "os maus serviços que Lobão prestou ao PS e a Valongo. Se ele fosse eleito, decerto faria o que já anteriormente fez: abandonou o lugar antes de ter terminado o mandato em troca de lugares mais apetecíveis". Saindo em defesa de Maria José Azevedo - "tem feito uma oposição constante, empenhada e consistente" - Videira denuncia a visão que Lobão tem da política e do exercício de cargos públicos: "És do PS? Tens. Não és do PS? Então não tens". "É isso que se depreende das críticas que nos faz pelo facto de não aproveitarmos a circunstância de o PS estar no Governo", argumenta. Contactada pelo PÚBLICO, Maria José Azevedo apenas disse: "A notícia não me merece nenhum comentário". Maria José Azevedo "tem feito uma oposição constante, empenhada e consistente", disse Videira
O confronto nas hostes do PS de Valongo, divididas entre o apoio a Afonso Lobão ou a Maria José Azevedo como futuros candidatos do partido à presidência da câmara, está ao rubro, perante o silêncio do líder da distrital, Renato Sampaio. Ontem, numa reacção às críticas de Afonso Lobão, que deu "nota zero" aos elementos do PS no executivo camarário, o vereador Jorge Videira acusou o seu correligionário de estar "desesperado" e de tentar "chantagear o secretário-geral" do partido. Videira disse ao PÚBLICO que o que mais o incomodou foi a forma como Lobão se referiu ao secretário-geral, José Sócrates, declarando que tem "algumas verdades" para lhe dizer, no caso de a candidatura à presidência da autarquia de Valongo não passar por si. "É ameaça, é chantagem ou é, apenas, disparate?", questiona Videira. "Quem tem respeito pelo líder e, aparentemente, uma tão grande intimidade e contacto frequente, não pode deixar de já ter dito tudo o que havia para dizer", considera.Indignado com o tom das críticas, o vereador vê as declarações do actual director distrital adjunto do Porto da Segurança Social como "uma ameaça ao líder da distrital do PS-Porto" e lamenta "os maus serviços que Lobão prestou ao PS e a Valongo. Se ele fosse eleito, decerto faria o que já anteriormente fez: abandonou o lugar antes de ter terminado o mandato em troca de lugares mais apetecíveis". Saindo em defesa de Maria José Azevedo - "tem feito uma oposição constante, empenhada e consistente" - Videira denuncia a visão que Lobão tem da política e do exercício de cargos públicos: "És do PS? Tens. Não és do PS? Então não tens". "É isso que se depreende das críticas que nos faz pelo facto de não aproveitarmos a circunstância de o PS estar no Governo", argumenta. Contactada pelo PÚBLICO, Maria José Azevedo apenas disse: "A notícia não me merece nenhum comentário". Maria José Azevedo "tem feito uma oposição constante, empenhada e consistente", disse Videira
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