É assim mesmo, grande Siné. Pudéssemos nós aqui também reagir assim aos despedimentos ignóbeis. E envelhecer, ou seja rejuvenescer assim na plenitude das funções... públicas. Um exemplo para os velhadas de cá que só sabem queixarem-se das côrcovas e desarticulações...
(JN) 10.09.08 F. CLETO E PINA
É lançada esta quarta-feira, em França, a revista satírica "Siné Hebdo", que surge como uma resposta de Siné, um dos grandes desenhadores de Esquerda do Maio de 1968, ao seu despedimento pela "Charlie Hebdo", com quem vai concorrer directamente.
Tudo começou em meados de Julho passado, quando uma peça do cartoonista sobre um eventual tratamento especial das autoridades para com Jean Sarkozy, filho do presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi considerada ofensiva e anti-semita, o que levou a Direcção da publicação a exigir-lhe uma explicação pública ou a proibição de voltar a publicar.
Siné recusou-se e abandonou a revista que ajudou a fundar, ainda como "Hara-Kiri Hebdo", no início dos anos 70, e onde colaborava há mais de 15 anos.
Para alguns observadores, a polémica foi vista como um ajuste de contas entre a velha guarda da revista, a que pertence Siné, quase a completar 80 anos, e os autores mais jovens.
A nova publicação, que conta entre os seus colaboradores com nomes como Bedos, Alévêque, Delépine, Gaccio, Berroyer, Geluck, Mix & Remix, Tardi ou Vuillemin, tem 16 páginas a cores, formato tablóide, e anuncia--se como uma revista "de humor, libertária e mal-educada", que não "respeitará ninguém nem terá nenhum tabu".
A nova revista apresenta uma tiragem de 150 mil exemplares para o primeiro número e a pretensão de fixar as vendas nos 35 mil.
E sai à quarta-feira, tal como a "Charlie Hebdo", que preparou para hoje um número especial, dedicado ao Papa Bento XVI, que inclui cartazes para ostentar aquando da sua próxima visita a França.
No site da "Siné Hebdo" (www.sinehebdo.eu), um cartoon de Jiho que mostra um avião de papel feito com a capa da revista, prestes a embater no palácio do Eliseu, tem como título: "O 10 de Setembro de 2009 vai ficar na memória…".
(JN) 10.09.08 F. CLETO E PINA
É lançada esta quarta-feira, em França, a revista satírica "Siné Hebdo", que surge como uma resposta de Siné, um dos grandes desenhadores de Esquerda do Maio de 1968, ao seu despedimento pela "Charlie Hebdo", com quem vai concorrer directamente.
Tudo começou em meados de Julho passado, quando uma peça do cartoonista sobre um eventual tratamento especial das autoridades para com Jean Sarkozy, filho do presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi considerada ofensiva e anti-semita, o que levou a Direcção da publicação a exigir-lhe uma explicação pública ou a proibição de voltar a publicar.
Siné recusou-se e abandonou a revista que ajudou a fundar, ainda como "Hara-Kiri Hebdo", no início dos anos 70, e onde colaborava há mais de 15 anos.
Para alguns observadores, a polémica foi vista como um ajuste de contas entre a velha guarda da revista, a que pertence Siné, quase a completar 80 anos, e os autores mais jovens.
A nova publicação, que conta entre os seus colaboradores com nomes como Bedos, Alévêque, Delépine, Gaccio, Berroyer, Geluck, Mix & Remix, Tardi ou Vuillemin, tem 16 páginas a cores, formato tablóide, e anuncia--se como uma revista "de humor, libertária e mal-educada", que não "respeitará ninguém nem terá nenhum tabu".
A nova revista apresenta uma tiragem de 150 mil exemplares para o primeiro número e a pretensão de fixar as vendas nos 35 mil.
E sai à quarta-feira, tal como a "Charlie Hebdo", que preparou para hoje um número especial, dedicado ao Papa Bento XVI, que inclui cartazes para ostentar aquando da sua próxima visita a França.
No site da "Siné Hebdo" (www.sinehebdo.eu), um cartoon de Jiho que mostra um avião de papel feito com a capa da revista, prestes a embater no palácio do Eliseu, tem como título: "O 10 de Setembro de 2009 vai ficar na memória…".
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