Será um sinal do... futuro? Até porque os alinhamentos de Augusto Santos Silva costumam ser antecipações premonitórias...
Quanto à direita, não há dúvida que o elogio da contenção na repressão, a condenação de ingerências externas e de secessões, é algo de terrivelmente extremista. Claro, para esta direita inteligente, moderado era o Paco Franco, esse grande figurino da democracia que não cozinhava com "carbone".
(Público)26.09.2008 - 18h58 Lusa
A esquerda parlamentar aprovou hoje um voto de solidariedade para com o povo e o Governo da Bolívia, com os votos contra do PSD e do CDS-PP que condenaram o "extremismo" do texto apresentado pelo Bloco de Esquerda. "A Assembleia da República manifesta a sua solidariedade para com o Governo e o povo da Bolívia, elogiando a contenção revelada na forma como, perante o gratuito desafio à autoridade da lei, evitaram um confronto aberto com as trágicas consequências que daí adviriam", lê-se no texto do voto de solidariedade apresentado pela bancada do Bloco de Esquerda. No voto, é ainda condenada "toda e qualquer ingerência externa, tendente ao derrube de um Governo democraticamente eleito e à tentativa de secessão territorial da Bolívia". O Parlamento exprime também o desejo de que as conversações agora iniciadas permitam "uma solução política que conduza à paz, ao normal funcionamento das instituições e ao desenvolvimento da Bolívia". No voto é recordado que nos últimos 15 dias, a oposição de vários governadores da Bolívia ao Governo, "democraticamente eleito e recentemente plebiscitado", fechou estradas, assaltou edifícios do Estado central e conduziu ao assassinato de 17 camponeses que queriam manifestar o seu apoio ao presidente Evo Morales."Quaisquer que sejam as razões que assistem às reivindicações autonómicas, estas nunca permitem nem autorizam o desafio gratuito à autoridade do Estado de direito e aos homicídios que originaram", lê-se no voto de solidariedade, que lembra ainda o "inequívoco apoio" ao Governo do presidente Evo Morales manifestado na recente reunião extraordinária dos países da União Sul-Americana de Nações. Nessa reunião, é também referido, foi ainda rejeitada qualquer tentativa de golpe civil ou de divisão territorial e solicitado "o fim de toda e qualquer ingerência externa nos problemas bolivianos".Na discussão do voto de solidariedade, o PSD, através do deputado José Luís Arnaut, justificou o seu voto contra com críticas ao "extremismo" do texto do Bloco de Esquerda e à "velha retórica anti-americana". Pelo CDS, o deputado Hélder Amaral condenou "todo e qualquer tipo de violência", mas recusou votar o texto do Bloco de Esquerda. Pelo contrário, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, associou-se ao voto de solidariedade, sublinhando que os "princípios e regras democráticas devem ser respeitadas por todos".
A esquerda parlamentar aprovou hoje um voto de solidariedade para com o povo e o Governo da Bolívia, com os votos contra do PSD e do CDS-PP que condenaram o "extremismo" do texto apresentado pelo Bloco de Esquerda. "A Assembleia da República manifesta a sua solidariedade para com o Governo e o povo da Bolívia, elogiando a contenção revelada na forma como, perante o gratuito desafio à autoridade da lei, evitaram um confronto aberto com as trágicas consequências que daí adviriam", lê-se no texto do voto de solidariedade apresentado pela bancada do Bloco de Esquerda. No voto, é ainda condenada "toda e qualquer ingerência externa, tendente ao derrube de um Governo democraticamente eleito e à tentativa de secessão territorial da Bolívia". O Parlamento exprime também o desejo de que as conversações agora iniciadas permitam "uma solução política que conduza à paz, ao normal funcionamento das instituições e ao desenvolvimento da Bolívia". No voto é recordado que nos últimos 15 dias, a oposição de vários governadores da Bolívia ao Governo, "democraticamente eleito e recentemente plebiscitado", fechou estradas, assaltou edifícios do Estado central e conduziu ao assassinato de 17 camponeses que queriam manifestar o seu apoio ao presidente Evo Morales."Quaisquer que sejam as razões que assistem às reivindicações autonómicas, estas nunca permitem nem autorizam o desafio gratuito à autoridade do Estado de direito e aos homicídios que originaram", lê-se no voto de solidariedade, que lembra ainda o "inequívoco apoio" ao Governo do presidente Evo Morales manifestado na recente reunião extraordinária dos países da União Sul-Americana de Nações. Nessa reunião, é também referido, foi ainda rejeitada qualquer tentativa de golpe civil ou de divisão territorial e solicitado "o fim de toda e qualquer ingerência externa nos problemas bolivianos".Na discussão do voto de solidariedade, o PSD, através do deputado José Luís Arnaut, justificou o seu voto contra com críticas ao "extremismo" do texto do Bloco de Esquerda e à "velha retórica anti-americana". Pelo CDS, o deputado Hélder Amaral condenou "todo e qualquer tipo de violência", mas recusou votar o texto do Bloco de Esquerda. Pelo contrário, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, associou-se ao voto de solidariedade, sublinhando que os "princípios e regras democráticas devem ser respeitadas por todos".
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