Mais uma encrenca das grossas, numa Câmara que o PS pode e deve ganhar até com alguma facilidade. O imbróglio resulta da inexistência política do presidente da Distrital que em lugar de apagar os lumes e os resolver atempadamente, deixa arder até tudo ser cinza...
(Público) 25.09.2008, Margarida Gomes
O dirigente nacional do PS Afonso Lobão queixou-se ontem da "experiência diabólica" que está a viver por causa da sua disponibilidade para se candidatar à presidência da Câmara de Valongo nas autárquicas do próximo ano e levantou a voz contra aqueles que "andam a fazer constar que o secretário-geral poderá ter de intervir" na escolha do candidato. "O engenheiro José Sócrates tem confiança em mim e tem falado comigo, mas ainda não me disse nada [sobre uma eventual candidatura]. Se isso acontecer, não deixarei de lhe dizer algumas verdades", afirmou. O director distrital adjunto da Segurança Social do Porto garante que "vai aguentar-se até à última", e, se for, de facto, o candidato do partido, diz estar a "marimbar-se" que Maria José Azevedo [actual vereadora pelo PS na Câmara de Valongo] avance como independente. O processo de candidatura à presidência da Câmara de Valongo está a ser uma dor de cabeça para o líder da Federação do PS-Porto, Renato Sampaio, que terá de escolher entre Maria José Azevedo, que em 2005 foi escolhida para se candidatar à presidência daquele município, estando de novo disponível para se recandidatar, e Afonso Lobão, que conta, desde já, com o apoio da concelhia, liderada por Orlando Rodrigues. "Se eu for eleito, serei um bom presidente", declara o ex-deputado socialista, avisando que se for o escolhido e a distrital não concordar, o diferendo terá de ser dirimido entre a concelhia e a distrital.Em declarações ontem ao PÚBLICO, Afonso Lobão criticou com veemência a forma como o PS tem feito oposição, atribuindo "nota zero" à vereadora, acusando-a de "nada fazer para resolver os problemas dos munícipes"."Se eu fosse vereador na câmara, os problemas do concelho seriam os meus problemas", disse, censurando os autarcas do PS por não aproveitarem a "circunstância de o PS estar no Governo e, dessa forma, resolver alguns problemas". Com o livro das críticas aberto, Lobão alude aos problemas que o concelho enfrenta, desde o desemprego, à falta de instalações para o tribunal e de centros de saúde. Declarando que não há "primas-donas", nem candidatos "naturais", Lobão não descortina o "interesse" que Valongo passou a ter. "É inimaginável! Que mina de ouro é que Valongo tem para passar a haver um conjunto de pressões?", questiona, garantindo que a distrital tem estudos de opinião que o colocam "muito perto" de Maria José Azevedo."E eu não tenho notoriedade", assinala.
O dirigente nacional do PS Afonso Lobão queixou-se ontem da "experiência diabólica" que está a viver por causa da sua disponibilidade para se candidatar à presidência da Câmara de Valongo nas autárquicas do próximo ano e levantou a voz contra aqueles que "andam a fazer constar que o secretário-geral poderá ter de intervir" na escolha do candidato. "O engenheiro José Sócrates tem confiança em mim e tem falado comigo, mas ainda não me disse nada [sobre uma eventual candidatura]. Se isso acontecer, não deixarei de lhe dizer algumas verdades", afirmou. O director distrital adjunto da Segurança Social do Porto garante que "vai aguentar-se até à última", e, se for, de facto, o candidato do partido, diz estar a "marimbar-se" que Maria José Azevedo [actual vereadora pelo PS na Câmara de Valongo] avance como independente. O processo de candidatura à presidência da Câmara de Valongo está a ser uma dor de cabeça para o líder da Federação do PS-Porto, Renato Sampaio, que terá de escolher entre Maria José Azevedo, que em 2005 foi escolhida para se candidatar à presidência daquele município, estando de novo disponível para se recandidatar, e Afonso Lobão, que conta, desde já, com o apoio da concelhia, liderada por Orlando Rodrigues. "Se eu for eleito, serei um bom presidente", declara o ex-deputado socialista, avisando que se for o escolhido e a distrital não concordar, o diferendo terá de ser dirimido entre a concelhia e a distrital.Em declarações ontem ao PÚBLICO, Afonso Lobão criticou com veemência a forma como o PS tem feito oposição, atribuindo "nota zero" à vereadora, acusando-a de "nada fazer para resolver os problemas dos munícipes"."Se eu fosse vereador na câmara, os problemas do concelho seriam os meus problemas", disse, censurando os autarcas do PS por não aproveitarem a "circunstância de o PS estar no Governo e, dessa forma, resolver alguns problemas". Com o livro das críticas aberto, Lobão alude aos problemas que o concelho enfrenta, desde o desemprego, à falta de instalações para o tribunal e de centros de saúde. Declarando que não há "primas-donas", nem candidatos "naturais", Lobão não descortina o "interesse" que Valongo passou a ter. "É inimaginável! Que mina de ouro é que Valongo tem para passar a haver um conjunto de pressões?", questiona, garantindo que a distrital tem estudos de opinião que o colocam "muito perto" de Maria José Azevedo."E eu não tenho notoriedade", assinala.
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